O Laboratório Central (Lacen) do Espírito Santo está realizando capacitações para profissionais de saúde sobre técnicas de coleta de amostra em pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conservação do material coletado e transporte. Neste mês ocorreram dois treinamentos: o primeiro, no dia 20, para profissionais de vigilância epidemiológica e de hospitais da Grande Vitória, e o segundo, na última quinta-feira (28), envolvendo 116 técnicos de laboratórios de vigilâncias epidemiológicas municipais e profissionais da rede hospitalar pública e privada de todo o Estado.

A coordenadora-geral do Lacen, Anézia Lima Chaves Ribeiro, explica que as secreções respiratórias são as amostras usadas para o diagnóstico específico dos quadros de SRAG por influenza. Conforme ela explica, o material deve ser colhido, de preferência, antes do início do tratamento e até o terceiro dia. Mas esse período pode ser ampliado, eventualmente, até o sétimo dia, no máximo, após o início dos sintomas.

“Enfatizamos, no treinamento, questões relacionadas à coleta, à conservação e ao transporte adequado das amostras. A fase pré-analítica das amostras é fundamental para garantir a qualidade final do diagnóstico laboratorial, que contribui para a tomada de decisões que subsidiam as ações de vigilância epidemiológica”, comenta a coordenadora-geral do Lacen.

Segundo Anézia, as amostras podem ficar na geladeira, entre 4 e 8 graus, por 24 horas, mas depois precisam ficar em um freezer a menos 70 graus. Ela diz que os serviços de saúde, quando coletam as amostras, podem levá-las direto para o Lacen, durante a semana, no horário de 7 as 17 horas. Nos sábados, domingos e feriados, as amostras devem chegar ao Lacen entre 8 e 16 horas, mas devem ser encaminhadas após contato prévio com o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS).

A coordenadora-geral do Laboratório Central ressalta que se por algum motivo não for possível entregar as amostras no Lacen, que fica em Vitória, os serviços de saúde contam com freezers disponibilizados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na Fundação Hospitalar Maternidade São José, em Colatina, e no Hospital Estadual Jerônimo Monteiro, no município de Jerônimo Monteiro.

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