18/11/2020 11h13 - Atualizado em 18/11/2020 11h54

Novembro Roxo: Himaba promove bate-papo virtual sobre prematuridade em tempos de pandemia

Referência no tratamento e atendimento aos bebês prematuros no Espírito Santo, o Hospital Estadual Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, administrado pelo Instituto Gnosis, promoveu, nessa terça-feira (17), um bate-papo virtual sobre a prematuridade e o contato familiar em tempos de pandemia. A ação faz parte das comemorações do Novembro Roxo, mês de conscientização sobre a prematuridade.

A conversa on-line contou com a participação de diversas mães que já foram atendidas na unidade. A psicóloga do Himaba Tatiana Vieira Oliveira iniciou o encontro abordando as estratégias parentais para lidar com os desafios da Covid-19.

“Neste período que estamos vivendo, vieram as dúvidas da puérpera com as questões sobre o novo Coronavírus. Quando a gente entende o que é a pandemia, o que é esse vírus, começa a entender também que mãe não é perigo para o filho. Tomando todos os cuidados de precaução, a amamentação acontece tranquilamente, já que o vírus não passa para a criança pelo leite materno”, explicou Tatiana Oliveira.

Mesmo com a confirmação de contaminação para a Covid-19, a mulher pode amamentar. As recomendações são lavar as mãos por, no mínimo, 20 segundos sempre que for tocar o bebê ou retirar o leite e fazer uso de máscara, tocando em caso de tosse ou espirro.

A psicóloga do Himaba falou ainda sobre a diminuição da disponibilidade de familiares e amigos, devido ao isolamento social. “Devemos manter o bebê seguro e isolado com a mãe; evitar o contato pessoal com menos gente possível e utilizar as pessoas que convivem na mesma casa como parceiras, mas não deixar de ter o contato, seja por telefone ou vídeo. O isolamento é físico, mão não precisa ser afetivo. No início da vida de um bebê, o que mais ele carece é ter disponibilidade física e afetiva de um adulto para atender suas necessidades”, ressaltou Tatiana Oliveira.

No final do bate-papo, algumas mães tiveram a oportunidade de dar depoimentos sobre como se sentiram e como foi o primeiro contato com o seu bebê prematuro. Uma delas foi Fernanda Miranda, que teve a filha Isabeli há 14 anos no Himaba. “Foram 23 dias muito difíceis de UTIN e me lembro que, ao vê-la, tive uma sensação de culpa muito grande por ela ter nascido antes da hora. Aos poucos fui entendendo, com a vivência na UTIN, que não podia sentir isso, que eu tinha dado luz a uma criança que estava lutando pela vida. Então, não podia ter esse sentimento nunca. Hoje, ela é uma adolescente linda, companheira, carinhosa e muito saudável”, contou, emocionada, Fernanda Miranda.

Também participaram da conversa as pediatras Angélica Carvalho, Márcia Curcio Egashira e Racire Sampaio Silva.

Novembro Roxo

Ainda dentro das ações do mês da prematuridade, a equipe da UTIN vai distribuir, nesta quarta-feira (18), sapatinhos e toucas de crochê para as mamães que estão na unidade. Os itens foram gentilmente produzidos e doados ao Himaba por familiares e amigos das pediatras.

O Himaba

O Himaba é referência estadual no tratamento e atendimento de bebês prematuros. A Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN) presta diversos cuidados especializados, como o Método Canguru, um modelo de assistência ao recém-nascido prematuro, voltado para o cuidado humanizado, que reúne estratégias de intervenções biopsicossociais, incluindo o contato pele a pele com a mãe, permitindo o melhor crescimento e desenvolvimento.

O Himaba

Mantido pelo Governo do Estado, o Hospital Estadual Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, é administrado desde o dia 06 de novembro de 2019, pelo Instituto Gnosis, por meio de um contrato de gestão firmado com a Secretaria da Saúde (Sesa).

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