28/06/2024 12h44 - Atualizado em 28/06/2024 15h46

Oficina promovida por residente do ICEPi ajuda professores no cuidado com a voz

A voz é o principal instrumento de trabalho para diversas profissões, como a de professor. E o cuidado com a voz é essencial para garantir o bem-estar e também a continuidade das atividades. Pensando nisso, a fonoaudióloga e residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi), Bianca Martins Alves, tem promovido uma série de oficinas com professores da Rede Municipal de Vitória. 

A ação tem o objetivo de trabalhar a educação em saúde e a prevenção da disfonia (alteração vocal) nos profissionais das escolas situadas nos bairros atendidos pela Unidade de Saúde do Forte São João. A residente Bianca Martins Alves orienta sobre a produção da voz, sinais e sintomas de alerta da saúde vocal, e os hábitos positivos e negativos para a voz. Além disso, os professores são instruídos sobre técnicas de aquecimento e desaquecimento vocal.

“A oficina é feita em formato de roda de conversa nas escolas, onde converso diretamente com os profissionais e dou as orientações. Eles também tiram dúvidas e é um momento bem dinâmico”, explica Bianca Martins Alves. As oficinas têm duração média de 40 minutos e ocorrem nos períodos de planejamento dos profissionais, para que não comprometam o tempo das aulas. 

Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho (DVRT)

Em 2020, o Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho (DVRT) foi incluído na lista do Ministério da Saúde (MS) de doenças relacionadas ao trabalho. A pasta explica que o DVRT se constitui como qualquer forma de desvio vocal relacionado à atividade profissional que comprometa ou impeça a atuação do trabalhador, podendo ou não haver alteração da laringe. 

Os principais sintomas, segundo o Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa), são cansaço ao falar, rouquidão, secura na garganta, sensação de ter que fazer esforço para falar, falhas na voz, perda de voz, presença de pigarro, dor ou ardor na garganta ao falar, engrossamento da voz, perda de volume e projeção vocal, pouca resistência ao falar e dor ou tensão cervical.

O CFFa afirma que professores, teleoperadores, cantores, atores, radialistas, jornalistas e outros são considerados profissionais da voz e podem ser atingidos pela doença. Por isso, é preciso ficar atento e procurar ajuda quando identificada alguma alteração.


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