O Hospital Estadual São Lucas, no Forte São João, em Vitória (ES), trabalha para obter, neste ano, a certificação de qualidade Acreditado, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), entidade sem fins lucrativos que avalia os serviços realizados nas unidades públicas e privadas de saúde do País.

 A meta faz parte de uma das ações contidas no Planejamento Estratégico definido pelo hospital em maio.

 O selo Acreditado é dedicado às “instituições que atendem aos critérios de segurança do paciente em todas as áreas de atividade, incluindo aspectos estruturais e assistenciais”.

 No rol de certificação da ONA também existem outros dois selos de qualidade: o Acreditado Pleno e o Acreditado com Excelência, nível máximo de gestão alcançado pela unidade de saúde.

 Para 2018, a meta do hospital é trabalhar para obter a certificação Acreditado Pleno, dedicado às instituições de saúde que “além de atender aos critérios de segurança, apresenta gestão integrada, com processos ocorrendo de maneira fluida e plena comunicação entre as atividades”, conforme define a ONA.

 Para se ter uma ideia, no País apenas 66 hospitais (entre públicos e privados) possuem a certificação Acreditado.

 “Esse será um passo importante na melhoria dos processos de atendimento e assistência aos pacientes. Todos os nossos colaboradores estão empenhados e envolvidos nesse objetivo”, comentou o diretor geral do hospital, Paulo Santos.

 Entre os dias 30 e 31 de maio, o Instituto Brasileiro para a Excelência em Saúde (IBES), entidade acreditadora credenciada pela ONA, realizou um diagnóstico inicial no hospital.

 “Esse diagnóstico apontou os pontos que estão em conformidade para que o hospital conquiste a certificação e os itens que precisam ser ajustados”, explicou a gerente de Qualidade, Luciene Rocha.

 O próximo passo envolve nova visita do IBES, que irá avaliar se a Unidade conseguiu atender aos critérios necessários para receber a certificação.

 O Hospital Estadual São Lucas é mantido pelo Governo do Estado do Espírito Santo e administrado pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, por meio de um contrato de gestão com a Secretaria de Estado da Saúde, que teve início em dezembro de 2015.