25/06/2024 15h47 - Atualizado em 26/06/2024 14h56

Política Estadual é validada no I Seminário de Cuidados Paliativos

 

A Política Estadual de Cuidados Paliativos foi validada pelas autoridades e participantes do I Seminário de Cuidados Paliativos, que acontece nesta terça-feira (25), no auditório do Sebrae, na Enseada do Suá, em Vitória. Em breve, o documento deve ser publicado e vai nortear a implantação do serviço de cuidados paliativos nas cidades capixabas.

Além dos servidores das unidades de saúde, serão 17 equipes de Cuidados Paliativos multidisciplinares, compostas por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, psicólogo e assistente social no Estado, gerenciados por nove equipes matriciais, compostas pelo mesmo corpo de profissionais, exceto o técnico de enfermagem. Com o apoio dos agentes de saúde, elas vão identificar e acompanhar os pacientes em domicílio ou nos hospitais públicos, além de fazer a gestão do trabalho.

As cidades interessadas em implantar o serviço precisam acionar a Secretaria de Saúde até o final deste ano. O Ministério da Saúde fará o repasse dos recursos federais que vão subsidiar a contratação das equipes, de acordo com a coordenadora-geral de Atenção Domiciliar do Ministério da Saúde, Mariana Borges Dias.


“A transferência já acontecerá no início de 2025, possibilitando o começo do trabalho nas cidades. O Espírito Santo está de parabéns sobre a proposta da política estadual, mostrando o protagonismo capixaba”, disse Mariana Borges Dias.   

O secretário de Estado da Saúde, Miguel Duarte, também elogiou a proposta da Política Estadual de Cuidados Paliativos: “A medicina evoluiu muito. A gente tem que fazer a adaptação da vida, não da morte. A gente trata com essa política como quer finalizar a vida, em condições dignas. A política trata não de hospitalização. Discutimos o acesso à saúde com a companhia dos entes familiares, com direito a uma assistência sem dor, alimentação adequada, entre outros.”

 

Para o subsecretário de Estado de Atenção à Saúde, José Tadeu Marino, a Política é fruto de um trabalho de servidores da Sesa e do trabalho da Câmara Técnica de Cuidados Paliativos. “Quando a gente nasce, a morte é nossa companheira, porque nos mostra sempre que é importante viver bem, ter qualidade de vida, ser solidário. Estamos debatendo a terminalidade da nossa vida. A política é robusta e vem garantir uma finitude mais digna e humana, sobretudo para a população que mais precisa”, salientou Marino.

 

A coordenadora do evento, Roseanne Courbassier Cheroto Ferreira, que também integra a Câmara Técnica, avalia o sucesso do evento. “A avaliação do I Seminário é excelente. Tivemos mais de 150 participantes, sendo a maioria deles das cidades capixabas, que puderam tirar as duas dúvidas sobre o funcionamento da política, que, em breve, será realidade para o povo capixaba”, afirmou.

 

Confira aqui as fotos do evento.

 

Conceito

 

Cuidado Paliativo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a assistência humanizada prestada ao paciente e sua família, diante de uma doença que ameace a vida, para melhorar a qualidade de vida, prevenindo e promovendo o alívio do sofrimento nas dimensões físicas e espirituais.


A equipe multidisciplinar de cuidado paliativo faz as investigações e define a conduta terapêutica adequada para o melhor manejo de complicações e sintomas estressantes do tratamento e da evolução da doença. Ela deve ser preparada para dar o suporte necessário às famílias.

 

 

Informações à Imprensa:

Assessoria de Comunicação da Sesa

Syria Luppi / Luciana Almeida / Danielly Campos / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos

asscom@saude.es.gov.br

 

 

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