13/01/2020 17h27 - Atualizado em 13/01/2020 17h31

Portaria orienta a retirada da cerveja Belorizontina de circulação no Estado

Foto: Divulgação

A Secretaria da Saúde (Sesa) publicou, no Diário Oficial do Espírito Santo desta segunda-feira (13), a Portaria nº 006-R, que trata de uma determinação preventiva para que as vigilâncias municipais façam vistoria no comércio afim de impedir a comercialização dos dois lotes da cerveja Belorizontina (L1 1348 e L2 1348) que estão sob investigação do Ministério da Agricultura. A ação é cautelar e válida para todo Estado. Em um outro lote de produção da cervejaria Backer foi constatada contaminação na data de hoje, o rótulo da cerveja Capixaba.

Os casos da doença misteriosa registrados em Minas Gerais começaram a ser investigados no dia 30 de dezembro, depois que o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde foi notificado da ocorrência de um paciente com de insuficiência renal aguda com alterações neurológicas em Belo Horizonte. No dia seguinte, um segundo paciente foi hospitalizado, em Juiz de Fora, com sintomas semelhantes.

A medida cautelar adotada no Espírito Santo acontece após análises apontarem a presença do dietilenoglicol na cerveja mencionada, uma substância contaminante que não é autorizada para o uso no produto em questão. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), essa substância é um solvente orgânico altamente tóxico, que pode causar insuficiência renal e hepática e pode matar quando ingerido.

A Sesa esclarece que a rede assistencial de saúde está orientada no atendimento e identificação dos pacientes sobre os sintomas desencadeados pela contaminação, e que estão instruídos a notificar a Secretaria. Até o momento não houve notificação de casos suspeitos no Estado.

Em relação a orientação aos cidadãos que tenham adquirido o produto, o Procon Estadual e a Associação Capixaba de Supermercados (ACAPS) já estão em uma linha de conversa para definição da devolução.

Até a última sexta-feira (10), a doença matou uma pessoa e outras 10 seguem internadas. Os sintomas iniciais são náuseas, vômitos e dores abdominais. A doença e evolui rapidamente para uma insuficiência renal aguda acompanhada de alterações neurológicas como paralisia facial e visão turva.

 

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