Projeto desenvolvido no Hospital São Lucas é apresentado em congresso internacional

O projeto “Escritório de Gestão de Altas” (EGA), do Hospital Estadual de Urgência e Emergência ‘São Lucas’, localizado em Vitória, segue colhendo frutos positivos. A iniciativa, que visa melhoria no fluxo e no giro de leitos na unidade foi uma das experiências apresentadas no 9º Fórum Latino-Americano de Qualidade e Segurança na Saúde, que acontece no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
O evento, que teve como tema “Tecnologia para equidade”, aconteceu entre os dias 09 e 11 de julho, em parceria com o Institute for Healthcare Improvement (IHI). Um dos principais objetivos foi explorar o potencial da tecnologia para promover qualidade e equidade nos mais diversos setores da área da saúde.
Os médicos Adenilton Rampinelli e Alexandre Bittencourt, que apresentaram o trabalho no congresso, reforçaram a importância de compartilhar experiências com um público tão diversificado, além de acessar em primeira mão as novidades do encontro, que abordou inteligência artificial de uma forma integral, com as vantagens, desvantagens, aplicabilidade e ainda a importância de usar a tecnologia na saúde como uma aliada à preservação ambiental.
“Vimos muito sobre inovação, tecnologia, formação do gestor, influência sobre a equipe e o uso da tecnologia para potencializar o esforço do grupo. No último dia tivemos também uma visita na central de monitoramento operacional e assistencial, foi muito interessante, já que eles conseguem até fazer uma predição da demanda. Voltamos com muitas ideias. Já temos uma central, o que representa um primeiro passo importante, mas queremos aplicar os conhecimentos e ir além”, comemorou o diretor-técnico do HEUE, Alexandre Bittencourt.
Já para o médico Adenilton Rampinelli, coordenador clínico da unidade, um ponto alto do congresso foi perceber que o trabalho que vem sendo feito pela gestão do HEUE está em consonância com a realizada em hospitais particulares renomados e até mesmo em outros países.
“Mais do que uma oportunidade de atualização, tivemos aqui uma surpresa boa ao perceber que quando o assunto é segurança e qualidade do paciente com foco em equidade e uso de tecnologia, estamos falando a mesma língua e buscando implementar as mesmas melhores que grandes hospitais. Pudemos conversar e conhecer pessoas de diversos países como, Coreia do Sul, Estados Unidos e Índia e mostrar uma experiência bem-sucedida e inovadora dentro do SUS. Foi muito importante entender mais esse cenário para tomar decisões cada vez mais assertivas”, pontuou.
A médica infectologista e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital São Lucas, Daniela Feitosa, que também trabalha no Institute for Healthcare Improvement (IHI), passou pelo congresso e ressaltou a importância de valorizar o capital humano, manter a experiência dos colaboradores sempre dentro do radar e continuar a busca para transformar experiências teóricas em vida real.
“A valorização do profissional, o olhar de cuidado que a instituição precisa ter sobre o profissional, foi o que mais me chamou atenção por aqui. Precisamos nos esforçar para devolver propósito ao trabalho, de forma que os colaboradores dos hospitais entendam a sua importância no processo de cura do paciente e se sintam valorizados. Apesar de ser um congresso muito tecnológico, o lado humano não foi esquecido e voltamos para Vitória com o dever de casa de transformar tudo que aprendemos em realidade”, frisou a médica Daniela Feitosa.
Informações à Imprensa:
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Assessoria de Comunicação - Hospital Estadual de Urgência e Emergência "São Lucas"
Rayza Fontes