Mais de 130 profissionais da saúde que atuam nos municípios que compõem a Região Central de Saúde participaram, nessa terça-feira (13), do Seminário Regional sobre Assistência ao Paciente com Doença Renal Crônica (DRC) na Atenção Primária à Saúde (APS). O evento, realizado de forma virtual pela Superintendência Regional de Saúde de Colatina (SRSC), contou com a presença de especialistas que discutiram estratégias de cuidado, diagnóstico precoce, estratificação de risco e o papel das equipes multiprofissionais no acompanhamento de pessoas com DRC.

A abertura foi realizada pela superintendente de Saúde de Colatina, Kamila Roldi, que destacou a importância da qualificação dos profissionais da rede para garantir um cuidado mais resolutivo e humanizado.

“A realização deste seminário demonstra o compromisso da Região Central com a qualificação da Atenção à Saúde e com o fortalecimento da linha de cuidado da doença renal crônica. O paciente com DRC necessita de um cuidado contínuo, integral e multiprofissional”, destacou a superintendente em sua fala.

De acordo com a superintendente de Saúde, Kamila Roldi, os profissionais das unidades básicas são os que mais convivem com esses pacientes no dia a dia. Ela ressaltou ser essencial que eles estejam preparados para atuar de forma preventiva e oferecer o suporte necessário desde as fases iniciais. “Quando a equipe compreende melhor a doença, sabe quais exames solicitar, quais condutas adotar e como orientar o paciente, conseguimos tornar o cuidado mais resolutivo, eficiente e acolhedor, tanto para os usuários quanto para os profissionais que atuam na rede”, afirmou Roldi.

A programação contou com a participação de especialistas da Secretaria da Saúde (Sesa), do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam), da Universidade Vila Velha (UVV) e da Emescam.

Entre os temas abordados estiveram a organização da rede de atenção à DRC na Região Central, o diagnóstico e a estratificação de risco na APS, o manejo da hipertensão e do diabetes, além do papel da enfermagem e dos protocolos de fluxo do paciente na rede.

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