22/05/2024 16h05 - Atualizado em 22/05/2024 16h18

Saúde atualiza Plano Estadual para enfrentamento à Sífilis Congênita

Por meio de uma atuação conjunta entre todos os setores da Secretaria da Saúde (Sesa) e o apoio do Colegiado de Secretário Municipais de Saúde do Espírito Santo (Cosems/ES), a Sesa atualiza o Plano de Enfrentamento da Sífilis Congênita. O documento, que visa orientar as intervenções sanitárias e apresentar as diretrizes para que os profissionais da saúde saibam como atuar em seu enfrentamento, traz também incrementos técnicos considerando o cenário epidemiológico atual da Sífilis Congênita no território capixaba.

O Plano Estadual de Enfrentamento da Sífilis Congênita pode ser acessado por meio deste link, clicando aqui. Aliado às reorientações, o Plano traz de forma técnica aos profissionais da saúde o manejo adequado ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) para além da prevenção aos novos casos de Sífilis Congênita, possa oportunizar o diagnóstico precoce para início do tratamento eficaz e resolutivo.

Para o seu desenvolvimento, são considerados cinco eixos de intervenção a serem trabalhados em nível estadual e municipal: Assistência; Vigilância Epidemiológica; Gestão e Governança; Mobilização Social e Comunicação; e Educação Permanente. Tais eixos objetivam proporcionar uma maior efetividade na implementação das ações programadas, além da organização das atividades de monitoramento e avaliação.

“A ideia é realizar o trabalho de forma integrada, articulando com a rede, desde a Atenção Primária, passando pelos serviços de referência, o apoio de diagnóstico e as Vigilâncias em Saúde, com prioridade para a Gestão do Cuidado. É buscar estas gestantes que eventualmente não estão tendo um tratamento adequado e que, ao chegar na maternidade, acabam recebendo o diagnóstico do recém-nascido como caso de sífilis congênita”, explicou o subsecretário de Estado de Planejamento e Transparência da Saúde (SSEPLANTS), Francisco José Dias da Silva.

Ainda de acordo com o subsecretário, a sífilis congênita é um cenário desafiador. “E que por isso a mobilização para o seu enfrentamento depende muito da articulação entre os diversos atores envolvidos no contexto, focados na convergência de um único objetivo: o combate à sífilis e a redução e até a eliminação da doença”, disse.

Para o subsecretário de Estado de Atenção à Saúde (SSAS), José Tadeu Marino, o cenário atual capixaba de Sífilis Congênita traz a importância do Plano e a meta de interromper a cadeia de transmissão vertical. “Sabemos que a sífilis na gravidez pode ter como consequências como a natimortalidade, a prematuridade, o baixo peso ao nascer, a doença neonatal e as infecções no recém-nascido. Mas também, temos a plena consciência de que esses desfechos podem ser prevenidos de uma maneira simples, como teste rápido e o tratamento correto com o uso da penicilina”, destacou.

 

Força-tarefa para vencer a Sífilis Congênita no Espírito Santo

A médica e referência da Coordenação Estadual de IST/Aids da Secretaria da Saúde (Sesa), Bettina Moulin, explicou que foi criada uma força-tarefa reunindo profissionais de diversos setores da Sesa para atualizar o Plano Estadual de Enfrentamento da Sífilis Congênita.

“Estamos nos mobilizando desde 2023 e este ano realizamos encontros semanais para discutir as ações a serem realizadas para o enfrentamento e o combate à sífilis. Nós sabemos que é uma doença passível de tratamento e cura, e nas gestantes fazendo isso de forma eficaz, estamos contribuindo, consequentemente, para a proteção do recém-nascido”, frisou.

A referência técnica pontuou que a publicação do Plano tem como objetivo mostrar as responsabilidades e as ações no âmbito estadual e municipal a serem desenvolvidas no enfrentamento à doença, bem como as ações de promoção, prevenção e controle.

“É fundamental que todos os profissionais tenham esse documento em mãos e sempre o consultem. Isso é primordial no intuito de garantir o manejo adequado da sífilis, a aplicação de penicilina benzatina nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), a prescrição do tratamento adequado pelos médicos e enfermeiros, o acompanhamento do tratamento e a notificação qualificada: sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita”, explicou Bettina.

 

Informações à Imprensa:

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