Saúde da mulher: exames periódicos são fundamentais para evitar doenças
Exames específicos, que variam de acordo com a idade, e que devem ser realizados periodicamente garantem a saúde da mulher. Entretanto, com a correria do dia a dia, a preocupação com a prevenção a doenças fica em segundo plano e o auxílio médico só é buscado em casos de urgência.
Pensando em mudar essa realidade e conscientizar a população sobre a importância das avaliações rotineiras, o dia 28 de maio é marcado como o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna.
No Brasil, o Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM), ação realizada pelo Ministério da Saúde em conjunto com as Secretarias Estaduais da Saúde, orienta e ampara a população feminina sobre suas necessidades medicas, incluindo nesse modelo o planejamento familiar.
O médico Ary Célio de Oliveira, referência da Área Técnica de Saúde da Mulher, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), explica que o programa é dividido em três eixos: atenção obstétrica; saúde sexual e reprodutiva; e prevenção de câncer prevalente na mulher. Cada etapa é composta por uma série de exames de prevenção como, por exemplo, pré-natal, boas práticas de nascimento, mamografias, ultrassonografia, papanicolau, entre outros. Além disso, também é abordado nesse acompanhamento o uso dos métodos contraceptivos.
Ele destacou que a assistência à mulher é iniciada na atenção primária, nas Unidades Básicas de Saúde, onde são realizadas todas as avaliações. Caso seja detectado uma lesão pré-cancerosa, a paciente é encaminhada para o ambulatório ou hospital de referência oncológica. No Estado, existem três hospitais com essa especialização: Hospital Santa Rita de Cássia, em Vitória, Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim e Hospital Rio Doce em Linhares.
O médico ressalta a importância de manter os exames preventivos em dia, aumentando as chances de cura em caso de algum diagnóstico grave. “É importante ter o diagnóstico precoce, evitando o estágio avançado da doença e iniciando o tratamento o quanto antes”, explicou.
Mortalidade materna
De acordo com Ary Célio, o número de mortalidade materna no Espírito Santo gira em torno de 53 mortes para cada 100 mil nascidos, sendo em média 31 óbitos em 54 mil partos, dados baseados em casos registrados em 2018.
As principais causas de morte, nesse caso, são doenças hipertensivas específicas da gravidez, infecções, hemorragias e abortamento. Ary Célio afirma que é fundamental a realização do acompanhamento médico e cumprimento das orientações prescritas pelo médico, para evitar a mortalidade materna. “Os exames de pré-natal e a boa prática durante a internação e parto, são essenciais para diminuir o número de mortalidades maternas”, destacou.
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