Sesa discute judicialização

Com objetivo de manter o diálogo permanente com as entidades médicas e órgãos demandantes, o secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, se reuniu nesta quinta-feira (16), com o presidente do Sindicato dos Médicos do Espírito Santo, Otto Baptista; a diretoria do Foro da Justiça Federal, na presença da Dra. Cristiane Conde Chmatalik e os médicos da Central de Regulação da SESA, discutindo a judicialização da Saúde.
A Sesa entende que a judicialização na saúde é assunto prioritário, pois o crescente número de demandas judiciais eleva os custos e interfere diretamente na capacidade de investimento e gestão do sistema de saúde. A Sesa não pretende acabar com a judicialização, pois é direito, mas visa estabelecer um diálogo com os atores envolvidos para encontrar uma solução.
Entre 2011 e 2016 houve um crescimento de 347% no quantitativo de ações, contra um crescimento populacional de 12%. Considerando que nesse período houve um crescimento da oferta de serviços públicos, muito além do crescimento populacional, não podemos concluir, apressadamente, que o crescimento da judicialização resulta, apenas, da falta da prestação de serviços públicos de saúde.
As consultas especializadas cresceram 54,1%, os exames 30,4%, os leitos de UTI 58,3% e os medicamentos dispensados 198%.
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