Sesa e Ufes se reúnem para apresentação de convênio para diagnóstico da Tuberculose

O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, junto ao subsecretário para Assuntos de Regulação e de Organização da Atenção à Saúde (SSAROAS), Tadeu Marino, reuniram-se na manhã desta segunda-feira (4) com funcionários da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) para a apresentação da proposta de convênio de reestruturação da rede de diagnóstico de Tuberculose.
A proposta apresentada traz como principal objetivo a institucionalização da parceria que já acontece entre a Sesa e a Ufes, por meio do Laboratório Central (Lacen/Sesa) com o Núcleo de Doenças Infecciosas(NDI/Ufes) e, além disso, manter a tuberculose como uma prioridade e sensibilizar os gestores para a importância da manutenção dessa rede.
“O Estado precisa ter uma estratégia robusta, de qualificação da intervenção de todo o itinerário do paciente”, afirmou o secretário Nésio Fernandes, que também falou sobre a importância de avançar em um novo desenho organizacional em que os municípios participem mais do processo.
A vice-reitora da Ufes, Ethel Maciel, assinalou a importância da reunião logo no início do governo e da universidade estar à disposição do Estado. “A nossa intenção é desenvolver o Estado e queremos ampliar a parceria com a Sesa.”
Dados Tuberculose
A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, bactéria popularmente conhecida como bacilo de Koch e afeta principalmente os pulmões. É considerada, desde 1993, problema de saúde global e segue como um grave problema de saúde pública no mundo.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2017 foram notificados 10,4 milhões de novos casos no mundo. “No Brasil, em 2017, apesar de todos os esforços, pois desde 2003 a tuberculose faz parte da agenda política do Ministério da Saúde, houve uma melhora na redução do índice, mas ainda assim tivemos aproximadamente 72 mil novos casos notificados. E no Espírito Santo foram 1.080 novos casos”, explicou Fabíola Karla Ribeiro, bióloga do Lacen.
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