30/11/2018 12h18 - Atualizado em 30/11/2018 12h42

Sesa oferece atualização sobre hanseníase para médicos e enfermeiros

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) conclui, nesta sexta-feira (30), um curso de hanseníase que está sendo ofertado para médicos e enfermeiros tanto de unidades de referência em diagnóstico e tratamento da doença, quanto da rede de atenção primária do Sistema Único de Saúde (SUS) no Espírito Santo.

A capacitação, realizada no auditório do Cineteatro da Universidade de Vila Velha (UVV), teve início nessa quinta-feira (29). O interesse na capacitação foi grande por parte do público-alvo e o curso teve 170 inscritos.

Quem está ministrando o curso é o médico dermatologista Marco Andrey Cipriani Frade, professor associado de dermatologia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH).

Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, Marizete Altoé Puppin, o objetivo do curso é fortalecer e integrar as ações de controle da hanseníase na atenção primária, melhorar a qualidade dos cuidados oferecidos no SUS às pessoas atingidas pela doença e melhorar o diagnóstico e o tratamento integral do portador da hanseníase.

Desde 2003, o Espírito Santo vem apresentando tendência de queda na detecção geral de novos casos de hanseníase, caindo do patamar de hiperendemicidade para o de alta endemicidade, segundo parâmetros do Ministério da Saúde. Naquele ano, foram registradas 1.787 novas ocorrências da doença no estado. Já em 2017, 487 novos casos foram detectados.

“Esta capacitação vem para atualizar os profissionais da rede básica de saúde e alertá-los para a importância de nos mantermos vigilantes com relação à hanseníase”, disse a coordenadora.

Saiba mais

A hanseníase é uma doença infecciosa que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo, podendo variar de dois até mais de dez anos.

A enfermidade pode causar lesões físicas, que podem ser evitadas com o diagnóstico rápido e o tratamento imediato. Além de manchas na pele, com perda ou alteração de sensibilidade, a hanseníase pode apresentar áreas de pele seca e com falta de suor; sensação de formigamento, dor e choque; fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas; diminuição da força muscular; úlceras e nódulos no corpo; entre outros. Percebendo alguma dessas alterações na pele, a pessoa deve buscar atendimento médico.

Informações à Imprensa

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