A Secretaria da Saúde (Sesa), por meio da Vigilância em Saúde da Superintendência Regional Central, promoveu a capacitação de 55 profissionais para atualização, diagnóstico e manejo clínico da Febre Maculosa. O encontro que aconteceu, nessa quarta-feira (28), contou com a participação de médicos, enfermeiros, profissionais da Atenção Primária (APS), médicos veterinários, profissionais da Vigilância em Saúde e da Rede de Urgência e Emergência (RUE), dos 15 municípios da Região Central.

O objetivo da ação foi fortalecer a formação e prevenir óbitos pela doença. Até essa quinta-feira (29), o Espírito Santo havia contabilizado 14 casos confirmados por Febre Maculosa e quatro óbitos, em 2023.

A palestra referente ao “Manejo clínico, diagnóstico e tratamento da Febre Maculosa” foi ministrada pelo médico infectologista, Eduardo Pandini; já sobre a “Vigilância Ecoepidemiológica, Cenários e Atividades de Campo da doença” foi passada pelo médico veterinário da Organização Panamericana da Saúde (OPAS), Augusto Marchon Zago.

De acordo com Zago, a Febre Maculosa é uma doença infecciosa febril aguda, grave, e que os sintomas podem variar de leve e atípico, até formas mais graves e com alta taxa de letalidade. “Por este motivo que o profissional de saúde deve suspeitar de Febre Maculosa naquele paciente que relatar que teve contato com carrapato nos últimos 15 dias”, disse.

O profissional alerta ainda que os sintomas da Febre Maculosa são semelhantes a outras doenças como febre, dor de cabeça, mal-estar e vermelhidão pelo corpo. “A Febre Maculosa muitas vezes é confundida com a dengue, por exemplo. Por isso que, quanto mais cedo a doença for diagnosticada, melhores são as chances de recuperação”, frisou.

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Lorena Zonta