Sesa promove Oficina de Vigilância do Óbito com menção de Tuberculose

A fim de ampliar a qualificação dos profissionais de saúde na oferta do diagnóstico oportuno e no tratamento adequado em pacientes com tuberculose pulmonar e, consequentemente, a redução dos óbitos, a Secretaria da Saúde (Sesa) promoveu a Oficina de “Vigilância do Óbito com menção de Tuberculose” nessa quarta-feira (14), em Vitória. O encontro aconteceu mediante a parceria entre a Sesa, por meio da Coordenação Estadual de Controle da Tuberculose e a Coordenação-Geral e Vigilância da Tuberculose, Micoses, Endêmicas e Micobactérias não Tuberculosas (CGTM), do Ministério da Saúde.
“Temos uma meta junto à Organização Mundial de Saúde, que é a eliminação da Tuberculose como problema de saúde pública até 2030 e essas oficinas vão ao encontro dos esforços da saúde pública, em ofertar capacitações e qualificações. A Oficina dessa quarta-feira (14) é um exemplo de que pudemos ofertar aos profissionais uma capacitação completa, com temáticas que englobam todas as instâncias do Sistema Único de Saúde (SUS) a respeito da doença”, explicou a coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose do Espírito Santo, Ana Paula Martins.
Ela destacou ainda que o fortalecimento de encontros para ampliar e promover a atualização na capacitação dos profissionais de saúde visam à redução dos óbitos pela Tuberculose, que são para a saúde pública considerados “eventos sentinelas”, isto é, situações evitáveis, uma vez que o diagnóstico oportuno e a adesão do paciente ao tratamento adequadamente auxiliam na redução desse indicador. No Espírito Santo, segundo dados do Sistema de Notificação e-SUS Vigilância em Saúde (VS), foram confirmados 146 óbitos por TB durante todo o ano de 2024. Nos primeiros quatro meses de 2025, já haviam 19 óbitos confirmados.
Assim, durante todo a Oficina, foram abordadas temáticas como o cenário epidemiológico da TB no Brasil e no Espírito Santo, assim como o cenário de óbitos; informações técnicas sobre a declaração de óbito e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM); a Linha de cuidado da tuberculose; e ações da Atenção Primária à Saúde (APS) no enfrentamento à doença, e as atuações dos núcleos hospitalares e da urgência e emergência na investigação do óbito.
As palestras foram ministradas por representantes do Ministério da Saúde, com a participação Geisa Cervieri e Victor Oliveira, do CGTM/MS; Rebeca Santos, do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi/MS); Jorge Luiz Sayde, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS/MS); Julia Nascimento, da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (Renaveh/MS); e Luciana Lima, da Coordenação-Geral de Urgência (CGURG/MS).
A “Oficina de Vigilância do Óbito com menção de Tuberculose” reuniu pouco mais de 60 profissionais que atuam na assistência direta ao paciente com Tuberculose (TB) nos municípios capixabas, em ambulatórios de referência terciária em TB, além de representantes da Regionais de Saúde, e aqueles ligados à vigilância, como os que atuam no Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), na Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (RENAVEH) e no Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Espirito Santo (Lacen/ES). Participaram também representantes da Gerência de Regulação do Acesso a Assistência à Saúde (Geporas) e da Rede Estadual de Urgência e Emergência.
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