A Secretaria da Saúde (Sesa) reuni, na manhã dessa segunda-feira (03), a equipe técnica que compõe o Centro de Operações de Emergência de combate às arboviroses do Espírito Santo (COE/ES) para a primeira reunião do Centro. A reunião acontece para dar continuidade às demandas, acompanhar o cenário epidemiológico e definir novas atribuições, e elas seguirão acontecendo diariamente para avaliação e atualização das ações já em curso.

O COE tem como premissa coordenar as ações estruturadas e articuladas, ampliando a capacidade técnica da gestão do Sistema Único de Saúde capixaba em conduzir respostas à situação epidemiológica causada, especialmente, pela dengue.

O encontro contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Miguel Duarte; do subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin; da consultora da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Paula Maria Raia; e da colaboradora para enfrentamento das arboviroses para o Espírito Santo, Nereide Lisboa.

Durante a reunião, o secretário da Saúde, Miguel Duarte, classificou os principais pontos focais no momento para ação de contingência a serem trabalhados com as equipes e os municípios. “Nossas principais ações estão estabelecidas para que esses três pontos sejam fortalecidos na Atenção Primária, que são a disponibilidade de mais pontos de hidratação nas Unidades de Saúde Básica e nos Prontos Atendimentos; a disponibilidade de mais hemogramas nestes locais; e diferenciação do fluxo de atendimento dos casos suspeitos”, relatou o secretário.

As ações apresentadas pelo COE seguem para concretizar o objetivo principal de sua criação, que é o de reduzir o número de óbitos pelas arboviroses no Espírito Santo. Nesse sentido, o Estado tem contato com o suporte do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), como pontua Paula Maria Raia, consultora nacional da OPAS.

“Voltamos semana passada para auxiliar na implantação do COE, quando definimos ações prioritárias com toda a equipe e agora vamos começar a realizar essas ações, pois precisamos organizar a resposta em saúde para evitarmos os óbitos. O Ministério da Saúde considera o Espírito Santo como prioritário (para as arboviroses) e estamos nesse apoio ao Estado com o órgão federal”, explicou a consultora da OPAS.

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