Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que será lembrado no próximo dia 18 de maio, a Secretaria da Saúde (Sesa), por meio da Vigilância de Acidentes e Violências, esteve em Vila Valério, município da região Central de Saúde, para realizar a capacitação dos profissionais de saúde, educação e assistência social, além de de conselhos tutelares municipais, sobre o enfrentamento à violência sexual infantojuvenil.

Na oportunidade, a Sesa apresentou a nova Portaria Nº 072-R, que regulamenta a Lei Estadual 11.147, de 07 de julho de 2020, que institui a Lei do Cuidado. No encontro, que aconteceu na última semana, no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da cidade, a referência técnica em Vigilância de Acidentes e Violências da Sesa, Edleusa Cupertino, ministrou a palestra “Proteção e linha de cuidado, fortalecimento da rede intersetorial no combate à violência sexual infanto-juvenil”, com a participação de mais de 50 profissionais da área.

A formação contou com a parceria das Secretarias de Saúde, Educação e de Assistência Social de Vila Valério e teve como objetivo promover o alinhamento das condutas necessárias para o atendimento integral à saúde de crianças, adolescentes e famílias em situação de violência, principalmente a sexual.

Para a referência estadual Edleusa Cupertino, a notificação tem o objetivo de formar um banco de dados mais completo para direcionar o gestor nas políticas públicas. “O maior objetivo da notificação, porém, é de inserir a pessoa em situação de violência em uma linha de cuidados em saúde. Com a regulamentação da Lei do Cuidado, agora é ampliada a continuidade da atenção também pelos parceiros na assistência social, educação e até por parte dos conselhos tutelares, completando todo o ciclo do sistema de garantia de direitos”, frisou.

A referência técnica Karina Souto, da Vigilância de Violência Interpessoal/Autoprovocada da Regional Central, ressaltou a importância do evento para os profissionais de saúde e demais instituições que compõem o grupo de notificadores de eventos de violência, de interesse do Sistema Único de Saúde (SUS) e para a autoridade sanitária estadual. “As capacitações desses profissionais é uma oportunidade de construir fluxos e de reforçar a obrigatoriedade da notificação de violência interpessoal/autoprovocada”, acrescentou.

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Lorena Zonta