O II Simpósio de Ortopedia Infantil, realizado no Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, reuniu cerca de 40 pessoas entre estudantes, médicos e profissionais da área de ortopedia de hospitais públicos e particulares da Grande Vitória nos dias 28 e 29 de junho.

O evento teve como objetivo a atualização e aprendizado por meio de discussões de casos clínicos como fraturas da diáfise dos ossos do antebraço e da extremidade distal do rádio (punho), entre outros ligados a ortopedia em crianças e adolescentes.

O palestrante do evento foi o ortopedista pediátrico Jamil Faissal Soni, mestre e doutor em Medicina pela Santa Casa de São Paulo, professor adjunto da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia.

Durante sua fala, o médico detalhou casos raros e difíceis que vivenciou em sua prática e possibilitou a participação dos presentes em debates sobre diagnóstico e decisões terapêuticas. Além da palestra, ele também realizou uma aula prática em que os participantes puderam tirar suas dúvidas.

A pediatra e diretora técnica do Himaba, Patrícia Helena Gamboa dos Santos, destacou a importância da realização de eventos como este no hospital para atualização dos profissionais. “São capacitações para aprimorar novos métodos e possibilitar a nossos profissionais uma atualização e uma melhoria contínua da assistência prestada. Desta forma, garantimos melhor qualidade no tratamento que oferecemos em nosso hospital”, destacou a pediatra.

Himaba

O Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, possui 178 leitos e oferta de mais de 5 mil consultas mensais nas mais variadas especialidades como cardiologia, dermatologia, clínica médica, otorrinolaringologia, neurologia, endocrinologia, ortopedia, pneumologia, nefrologia, psiquiatria, gastroenterologista e cirurgia plástica.

Uma das especialidades do Himaba é a ortopedia, com a realização de cirurgia de mão e tratamento do pé torto congênito por meio do método Ponseti, que engloba a manipulação das pernas da criança pelo médico ortopedista e a colocação de gesso a cada semana durante aproximadamente cinco meses. O método é um dos mais modernos tratamentos e permite uma correção de 90% dos casos de pé torto congênito.

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