19/03/2022 19h00

UTIN do Hospital Estadual Dr. Jayme recebe cinco pares de gêmeos de uma só vez

A Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN) do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, vive uma semana diferente. Acostumada ao desafio de cuidar de prematuros extremos, pela primeira vez, nesses oito anos de funcionamento, a unidade está com cinco pares de gêmeos internados simultaneamente. A gravidez gemelar ou gestação múltipla é considerada uma gestação de alto risco, tanto para a futura mamãe quanto para os bebês, pois está associada ao aumento da morbimortalidade perinatal, além de um maior número de recém-nascidos prematuros e de baixo peso.

“Os bebês gemelares exigem da família e da própria equipe uma dinâmica diferenciada. Isso inclui a presença de um pediatra exclusivo para cada bebê na hora do nascimento, além da necessidade de cuidados intensivos. São bebês prematuros que precisam de suporte de oxigênio, nutrição especial venosa, alguns se alimentam por sonda, outros já recebem o leite materno”, explicou a coordenadora médica da UTIN do Hospital Dr. Jayme, Silvia Louzada.

Ser mãe de gêmeos pode ser o desejo de muitas mulheres, mas no caso da Stela Vital, de 21 anos, foi uma verdadeira surpresa. “Quando eu descobri que seriam dois, nossa, bateu um desespero. Estou aproveitando as horinhas que tenho ainda para dormir, porque depois que eles forem para casa, acho que a rotina vai ser intensa”, disse a mamãe de primeira viagem.

Cecília e Calebe nasceram de 28 semanas de gestação, pesando cerca de 1,160 kg cada um. Eles estão internados há quase dois meses e evoluindo bem. “Estou muito feliz, hoje eles estão com mais de dois quilos e já conseguem mamar. Os cuidados foram surpreendentes. Eles eram tão pequenininhos, tão frágeis que eu pensei que não fossem sobreviver, mas graças a Deus e a essa equipe que não mediu esforços, em poucos dias vou levá-los para casa comigo”, comemorou Stela Vital.

Na UTIN do Hospital Dr. Jayme, além dos cuidados médicos e de enfermagem, todos os bebês têm atividades humanizadas, como o “Momento Psiu”, que é quando as luzes são apagadas para que tirem uma soneca. Banho envelopado, banho de ofurô, luz individualizada para procedimentos, diminuição da luminosidade na incubadora, além da visita humanizada e da permanência do acompanhante 24 horas ao lado dos bebês. 

“Buscamos oferecer o que há de melhor no atendimento aos bebês internados. Esses cuidados são uma medida de neuroproteção que as equipes médicas, de enfermagem, de fisioterapia, de terapia ocupacional e de fonoaudiologia proporcionam para o bem-estar dos bebês. Aqui, eles têm a garantia de um ambiente saudável e acolhedor”, esclareceu a gestora da Unidade Materno Infantil do Hospital Dr. Jayme, Ericka Chisté.

Ela destacou ainda que as famílias recebem atendimento psicológico, acompanhamento do serviço social e do serviço de nutrição. “Não basta acolher a criança, a família nesse momento também precisa de ajuda. Por isso, estruturamos uma rede de apoio hospitalar para que consigam viver a maternidade da melhor forma e, quando receberem alta, possam continuar os cuidados em casa”, completou Ericka Chisté.

 

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