05/03/2015 12h32 - Atualizado em
23/09/2015 13h43
Dia Mundial do Rim: Saúde alerta sobre a doença renal crônica e meios de prevenção

O rim é um órgão fundamental para funcionamento do corpo humano. Ele é responsável por atuar como um filtro do nosso sangue e eliminar impurezas do organismo, entre outras funções. Mas, o número de pessoas que apresentam doença renal crônica vem preocupando especialistas e os setores de saúde. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) lembra do Dia Mundial do Rim, celebrado neste domingo (08), com um alerta sobre a gravidade dessa doença crônica não transmissível, diretamente ligada à hipertensão e ao diabetes.
Segundo o nefrologista e referência técnica da rede de atenção às pessoas com doença crônica da Sesa, Rodrigo Klein, há cerca de 1,5 milhão de indivíduos com a doença no Brasil. A doença crônica renal também está relacionada à doença cardiovascular, esta responsável por cerca de 30% de todas as mortes no mundo.
“Um dos principais determinantes de risco de eventos cardiovasculares é a doença renal crônica, que consiste em lesão renal com perda progressiva e irreversível das funções dos rins. Em sua fase mais avançada, chamada de doença renal em fase terminal, os rins não efetuam mais o papel vital de filtro do organismo”, explica o médico.
Ao chegar a esse estágio da doença renal crônica, o paciente precisa realizar uma das três modalidades disponíveis de terapia substitutiva renal: a hemodiálise, a diálise peritoneal ou o transplante renal. De acordo com o Rodrigo Klein, os pacientes em hemodiálise realizam em média três sessões por semana. O tempo de cada sessão e a frequência é definida com o nefrologista e varia de caso a caso.
No Estado, são ofertados serviços que executam a terapia renal substitutiva em 17 clínicas especializadas em nefrologia, concentrados em hospitais filantrópicos e particulares. A consulta com um nefrologista também é oferecida nos Centros de Especialidades (CRE) Metropolitano, Colatina, São Mateus e Cachoeiro de Itapemirim.
Para consultar com especialista, o paciente deve ir até a unidade de saúde mais próxima de sua residência e ser encaminhado pelo profissional médico.
O nefrologista da Sesa explica que as principais causas da doença renal crônica em adultos no país são a hipertensão arterial, diabetes mellitus e glomerulopatias (grupo de doenças caracterizadas por uma inflamação em uma região do rim chamada glomérulo, onde ocorre a filtração do sangue e a formação da urina). “A hipertensão arterial está entre as principais causas da doença renal crônica em adultos no Brasil. Estima-se que um em cada seis hipertensos terá doença renal”, afirma Klein.
Doença silenciosa
A descoberta tardia da doença renal crônica se dá pelo fato de ser uma doença silenciosa e, devido à sua gravidade, afeta consideravelmente a qualidade de vida da pessoa. Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem retardar sua progressão e reduzir o sofrimento dos pacientes. “A creatinina sérica e a pesquisa de proteína na urina devem fazer parte dos exames médicos anuais de rotina para diagnóstico precoce de doença crônica renal”, explica o nefrologista.
Para evitar a doença renal crônica e, consequemente, as doenças primárias desencadeadoras como hipertensão e diabetes, é fundamental a adoção de hábitos saudáveis. É necessário consumir alimentos mais saudáveis, controlar o peso, praticar atividade física regularmente, controlar a pressão arterial, beber a quantidade adequada de água para o bom funcionamento do rim, não fumar e não tomar medicamentos sem orientação médica.
“Se o paciente é diabético ou possuir histórico de diabetes na família, deve-se controlar rigorosamente a glicemia. Se o paciente tiver um ou mais fatores de risco, como diabetes, hipertensão, obesidade, doença cardiovascular ou histórico de doença renal crônica na família, deve ser acompanhado por médico capacitado e avaliar regularmente as funções dos rins”, acrescenta o nefrologista.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges
jucileneborges@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Ana Carolina Stutz
anapinto@saude.es.gov.br
Texto: Ana Carolina Stutz
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/9 9969-8271/9 9983-3246/9 9943-2776
Segundo o nefrologista e referência técnica da rede de atenção às pessoas com doença crônica da Sesa, Rodrigo Klein, há cerca de 1,5 milhão de indivíduos com a doença no Brasil. A doença crônica renal também está relacionada à doença cardiovascular, esta responsável por cerca de 30% de todas as mortes no mundo.
“Um dos principais determinantes de risco de eventos cardiovasculares é a doença renal crônica, que consiste em lesão renal com perda progressiva e irreversível das funções dos rins. Em sua fase mais avançada, chamada de doença renal em fase terminal, os rins não efetuam mais o papel vital de filtro do organismo”, explica o médico.
Ao chegar a esse estágio da doença renal crônica, o paciente precisa realizar uma das três modalidades disponíveis de terapia substitutiva renal: a hemodiálise, a diálise peritoneal ou o transplante renal. De acordo com o Rodrigo Klein, os pacientes em hemodiálise realizam em média três sessões por semana. O tempo de cada sessão e a frequência é definida com o nefrologista e varia de caso a caso.
No Estado, são ofertados serviços que executam a terapia renal substitutiva em 17 clínicas especializadas em nefrologia, concentrados em hospitais filantrópicos e particulares. A consulta com um nefrologista também é oferecida nos Centros de Especialidades (CRE) Metropolitano, Colatina, São Mateus e Cachoeiro de Itapemirim.
Para consultar com especialista, o paciente deve ir até a unidade de saúde mais próxima de sua residência e ser encaminhado pelo profissional médico.
O nefrologista da Sesa explica que as principais causas da doença renal crônica em adultos no país são a hipertensão arterial, diabetes mellitus e glomerulopatias (grupo de doenças caracterizadas por uma inflamação em uma região do rim chamada glomérulo, onde ocorre a filtração do sangue e a formação da urina). “A hipertensão arterial está entre as principais causas da doença renal crônica em adultos no Brasil. Estima-se que um em cada seis hipertensos terá doença renal”, afirma Klein.
Doença silenciosa
A descoberta tardia da doença renal crônica se dá pelo fato de ser uma doença silenciosa e, devido à sua gravidade, afeta consideravelmente a qualidade de vida da pessoa. Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem retardar sua progressão e reduzir o sofrimento dos pacientes. “A creatinina sérica e a pesquisa de proteína na urina devem fazer parte dos exames médicos anuais de rotina para diagnóstico precoce de doença crônica renal”, explica o nefrologista.
Para evitar a doença renal crônica e, consequemente, as doenças primárias desencadeadoras como hipertensão e diabetes, é fundamental a adoção de hábitos saudáveis. É necessário consumir alimentos mais saudáveis, controlar o peso, praticar atividade física regularmente, controlar a pressão arterial, beber a quantidade adequada de água para o bom funcionamento do rim, não fumar e não tomar medicamentos sem orientação médica.
“Se o paciente é diabético ou possuir histórico de diabetes na família, deve-se controlar rigorosamente a glicemia. Se o paciente tiver um ou mais fatores de risco, como diabetes, hipertensão, obesidade, doença cardiovascular ou histórico de doença renal crônica na família, deve ser acompanhado por médico capacitado e avaliar regularmente as funções dos rins”, acrescenta o nefrologista.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges
jucileneborges@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Ana Carolina Stutz
anapinto@saude.es.gov.br
Texto: Ana Carolina Stutz
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/9 9969-8271/9 9983-3246/9 9943-2776