24/04/2015 09h41 - Atualizado em
23/09/2015 13h43
Doação de órgãos é tema de treinamento no Hospital Estadual Dr. Jayme

O nobre ato de doação de órgãos pode devolver a vida a uma pessoa em fase terminal ou cronicamente incapacitada. A doação é segura e eficaz, mas para tanto, é preciso que profissionais e gestores do sistema de saúde estejam engajados no processo. Esse foi o desafio proposto pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante(CIHDOTT) do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, que tem o objetivo de garantir 100% de notificação de óbitos e verificação de possíveis doadores.
“O processo é complexo e desafiador para os profissionais porque envolve, além da legislação, a identificação de potenciais doadores, o diagnóstico de morte encefálica, a comunicação e entrevista com a família para a possível doação de órgãos. Enfim, por mais que eles não trabalhem em todas as frentes é necessário que conheçam todas as fases e estejam prontos para acionar a CIHDOT”, explicou a coordenadora da CIHDOT do Hospital Dr. Jayme, a enfermeira, Rosemary Sabadini.
A CIHDOTT organizou um treinamento técnico envolvendo todas as equipes que trabalham na assistência ao paciente. “Nesse primeiro semestre, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais e psicólogos serão treinados. Para tanto, vamos dividir as turmas por setores”, completou a enfermeira.
O primeiro treinamento reuniu a equipe da Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN). Essa é a primeira vez que os profissionais tiveram contato com o processo dos transplantes e doação de órgãos, já que a doação de órgãos entre bebês é muito difícil. “Um bebê só é doador de órgãos se na fila de receptores houver outro bebê compatível, e isso inclui peso e altura. Por isso, é muito rara a doação de órgãos entre bebês”, justificou Rosemary Sabadini.
Para o segundo semestre de 2015, a CIHDOTT do Hospital Dr. Jayme prepara um módulo de simulação realística. Então, todas as técnicas aprendidas poderão ser colocadas em prática.
Doação
Órgãos como coração, rim, fígado e pâncreas só podem ser captados de doadores em morte encefálica, mediante autorização da família. Já a córnea pode ser captada tanto de doadores em morte encefálica ou até seis horas após o óbito por parada cardiorrespiratória.
Doação entre vivos
De acordo com a lei, a doação em vida só é permitida entre parentes até o quarto grau (pais, irmãos, netos, avós, tios, sobrinhos e primos). Fora isso, é preciso de uma autorização judicial para solicitar esse tipo de transplante. A medida é para evitar o comércio e tráfico de órgãos. A doação em vida é aplicada apenas em órgãos duplos, como os rins, e no caso do pulmão e fígado, é extraída apenas uma parte do órgão. A medula óssea também pode ser doada em vida.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação – Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves
Ravane Denadai
(27) 99274-5245
comunicacaohejsn@gmail.com
“O processo é complexo e desafiador para os profissionais porque envolve, além da legislação, a identificação de potenciais doadores, o diagnóstico de morte encefálica, a comunicação e entrevista com a família para a possível doação de órgãos. Enfim, por mais que eles não trabalhem em todas as frentes é necessário que conheçam todas as fases e estejam prontos para acionar a CIHDOT”, explicou a coordenadora da CIHDOT do Hospital Dr. Jayme, a enfermeira, Rosemary Sabadini.
A CIHDOTT organizou um treinamento técnico envolvendo todas as equipes que trabalham na assistência ao paciente. “Nesse primeiro semestre, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais e psicólogos serão treinados. Para tanto, vamos dividir as turmas por setores”, completou a enfermeira.
O primeiro treinamento reuniu a equipe da Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN). Essa é a primeira vez que os profissionais tiveram contato com o processo dos transplantes e doação de órgãos, já que a doação de órgãos entre bebês é muito difícil. “Um bebê só é doador de órgãos se na fila de receptores houver outro bebê compatível, e isso inclui peso e altura. Por isso, é muito rara a doação de órgãos entre bebês”, justificou Rosemary Sabadini.
Para o segundo semestre de 2015, a CIHDOTT do Hospital Dr. Jayme prepara um módulo de simulação realística. Então, todas as técnicas aprendidas poderão ser colocadas em prática.
Doação
Órgãos como coração, rim, fígado e pâncreas só podem ser captados de doadores em morte encefálica, mediante autorização da família. Já a córnea pode ser captada tanto de doadores em morte encefálica ou até seis horas após o óbito por parada cardiorrespiratória.
Doação entre vivos
De acordo com a lei, a doação em vida só é permitida entre parentes até o quarto grau (pais, irmãos, netos, avós, tios, sobrinhos e primos). Fora isso, é preciso de uma autorização judicial para solicitar esse tipo de transplante. A medida é para evitar o comércio e tráfico de órgãos. A doação em vida é aplicada apenas em órgãos duplos, como os rins, e no caso do pulmão e fígado, é extraída apenas uma parte do órgão. A medula óssea também pode ser doada em vida.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação – Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves
Ravane Denadai
(27) 99274-5245
comunicacaohejsn@gmail.com