29/04/2008 12h01 - Atualizado em
23/09/2015 13h20
Governo inaugura novo pronto-socorro do Hospital Dório Silva e implanta novo sistema de atendimento

Ricardo Ferraço ressaltou a importância do trabalho realizado em parceria entre Município e Estado na área da saúde. “Essa inauguração representa mais um passo no esforço conjunto que o Governo do Estado a Prefeitura da Serra tem feito para ampliar e modernizar o atendimento aos serranos que utilizam o serviço público de saúde”.
O vice-governador agradeceu ainda o empenho e carinho de todos os profissionais que atuam no Hospital Dório Silva. “Todos os equipamentos e instalações modernas que colocamos à disposição dos pacientes não seriam suficientes sem a dedicação da equipe e corpo clínico do hospital”, disse.
No mesmo tom discursou o secretário Anselmo Tozi. Ele explicou que o HDS foi projetado para durar cinco anos, como Hospital de Campanha, mas apesar das adversidades, até hoje funciona graças à paciência dos servidores que lá trabalham e, sobretudo, da população acolhida.
O secretário chamou a atenção para a duplicação dos atendimentos prestados pelo Dório Silva, ao mesmo tempo em que os hospitais filantrópicos do Estado se encontravam com o serviço tolhido pelo baixo financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). “Estamos tentando compensar aqueles atendimentos que eram feitos pelos filantrópicos”, pontuou. Em 2007, R$ 112 milhões foram repassados a essas instituições.
O secretário da Saúde explicou como funciona o Sistema de Acolhimento por Classificação de Risco. Segundo ele, um trauma grave, com hemorragia e paciente inconsciente pode ser classificado pela cor vermelha. Um trauma de crânio, mas com vítima consciente, cujo quadro clínico pode evoluir, deve ser encaixado na cor amarela.
A cor verde pode ser associada às pessoas que tiveram um trauma sem dor, mas que devem permanecer sob observação, enquanto que a cor amarela tem de ser análoga aos enfermos que tenham uma dor de cabeça crônica ou sintomas de dengue clássica, por exemplo. Nesse caso, uma unidade de saúde deve ser procurada.
O Acolhimento com Classificação de Risco permitirá que mais pessoas em estado grave sejam atendidas, o que significa um salto de qualidade na prestação dos serviços. Para Anselmo Tozi, o HDS reuniu condições para que essa nova metodologia de primeiro mundo fosse implantada.
A representante do Ministério da Saúde, Vera Figueiredo, completou que essa tecnologia possibilita uma atitude de inclusão e um atendimento mais rápido. “Significa de um rompimento com a lógica de exclusão”, contou.
Após a solenidade, os presentes ao evento acompanharam o vice-governador Ricardo Ferraço e o secretário Anselmo Tozi à entrada do PS, onde foi feita a inauguração oficial. Logo depois, eles visitaram o terreno onde será construído o novo Hospital Dório Silva, localizado em uma área cedida pela Prefeitura de Serra, próximo a um parque temático.
O novo PS
As obras do PS tiveram início em dezembro de 2007. Foi construída uma área de 1.016 metros quadrados (m²), entre pronto-socorro e passarela coberta. Também foram acrescentadas vagas para o estacionamento.
No antigo pronto-socorro, pacientes e acompanhantes precisavam aguardar pelo atendimento na área externa do hospital. Além disso, a entrada era única, inclusive para gestantes e pacientes graves.
Com a ampliação, o hospital passa a ter recepção climatizada com 35 lugares e entrada independente para pacientes graves. O setor de Ortopedia será individualizado, com recepção para 15 pessoas, Sala de Gesso e dois consultórios.
O novo PS também tem Sala de Emergência com 11 leitos, quatro consultórios médicos, Serviço Social, recepção geral e Central de Acolhimento. Além disso, o HDS passa a ter Sala de Classificação de Risco e um novo sistema de triagem. Foram entregues duas ambulâncias no valor total de R$ 227 mil.
Mudanças
No Acolhimento com Classificação de Risco, o paciente é avaliado logo na sua chegada ao hospital e os profissionais da triagem estabelecem a ordem do atendimento, de acordo com o grau de sofrimento e gravidade. O novo sistema tem o objetivo de promover uma mudança de cultura no atendimento de saúde no Brasil.
Com o novo sistema de triagem, reduz-se o tempo para o atendimento médico, fazendo os encaminhamentos necessários e retornando informações aos familiares com mais rapidez.
A cor vermelha indica risco altíssimo, com necessidade de atendimento imediato. A cor amarela significa urgência, e demanda atendimento mais rápido. Já a verde indica casos de menor urgência, que podem aguardar atendimento. A cor azul é para pacientes sem urgência e que podem ser atendidos em Unidades de Saúde.
Construção do novo hospital
As obras do novo Hospital Dório Silva devem começar no segundo semestre deste ano. A unidade, que hoje conta com 192 leitos, passará a ter 300. Destes, 186 serão de UTI. A área utilizada será de 29,5 mil metros quadrados. O novo HDS estará situado a 2,3 quilômetros depois do prédio atual e deverá ficar pronto em três anos. O valor investido será de R$ 96,8 milhões.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Marcos Bonn e Rovena Storch
marcosbonn@saude.es.gov.br
rovenadamasceno@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
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O vice-governador agradeceu ainda o empenho e carinho de todos os profissionais que atuam no Hospital Dório Silva. “Todos os equipamentos e instalações modernas que colocamos à disposição dos pacientes não seriam suficientes sem a dedicação da equipe e corpo clínico do hospital”, disse.
No mesmo tom discursou o secretário Anselmo Tozi. Ele explicou que o HDS foi projetado para durar cinco anos, como Hospital de Campanha, mas apesar das adversidades, até hoje funciona graças à paciência dos servidores que lá trabalham e, sobretudo, da população acolhida.
O secretário chamou a atenção para a duplicação dos atendimentos prestados pelo Dório Silva, ao mesmo tempo em que os hospitais filantrópicos do Estado se encontravam com o serviço tolhido pelo baixo financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). “Estamos tentando compensar aqueles atendimentos que eram feitos pelos filantrópicos”, pontuou. Em 2007, R$ 112 milhões foram repassados a essas instituições.
O secretário da Saúde explicou como funciona o Sistema de Acolhimento por Classificação de Risco. Segundo ele, um trauma grave, com hemorragia e paciente inconsciente pode ser classificado pela cor vermelha. Um trauma de crânio, mas com vítima consciente, cujo quadro clínico pode evoluir, deve ser encaixado na cor amarela.
A cor verde pode ser associada às pessoas que tiveram um trauma sem dor, mas que devem permanecer sob observação, enquanto que a cor amarela tem de ser análoga aos enfermos que tenham uma dor de cabeça crônica ou sintomas de dengue clássica, por exemplo. Nesse caso, uma unidade de saúde deve ser procurada.
O Acolhimento com Classificação de Risco permitirá que mais pessoas em estado grave sejam atendidas, o que significa um salto de qualidade na prestação dos serviços. Para Anselmo Tozi, o HDS reuniu condições para que essa nova metodologia de primeiro mundo fosse implantada.
A representante do Ministério da Saúde, Vera Figueiredo, completou que essa tecnologia possibilita uma atitude de inclusão e um atendimento mais rápido. “Significa de um rompimento com a lógica de exclusão”, contou.
Após a solenidade, os presentes ao evento acompanharam o vice-governador Ricardo Ferraço e o secretário Anselmo Tozi à entrada do PS, onde foi feita a inauguração oficial. Logo depois, eles visitaram o terreno onde será construído o novo Hospital Dório Silva, localizado em uma área cedida pela Prefeitura de Serra, próximo a um parque temático.
O novo PS
As obras do PS tiveram início em dezembro de 2007. Foi construída uma área de 1.016 metros quadrados (m²), entre pronto-socorro e passarela coberta. Também foram acrescentadas vagas para o estacionamento.
No antigo pronto-socorro, pacientes e acompanhantes precisavam aguardar pelo atendimento na área externa do hospital. Além disso, a entrada era única, inclusive para gestantes e pacientes graves.
Com a ampliação, o hospital passa a ter recepção climatizada com 35 lugares e entrada independente para pacientes graves. O setor de Ortopedia será individualizado, com recepção para 15 pessoas, Sala de Gesso e dois consultórios.
O novo PS também tem Sala de Emergência com 11 leitos, quatro consultórios médicos, Serviço Social, recepção geral e Central de Acolhimento. Além disso, o HDS passa a ter Sala de Classificação de Risco e um novo sistema de triagem. Foram entregues duas ambulâncias no valor total de R$ 227 mil.
Mudanças
No Acolhimento com Classificação de Risco, o paciente é avaliado logo na sua chegada ao hospital e os profissionais da triagem estabelecem a ordem do atendimento, de acordo com o grau de sofrimento e gravidade. O novo sistema tem o objetivo de promover uma mudança de cultura no atendimento de saúde no Brasil.
Com o novo sistema de triagem, reduz-se o tempo para o atendimento médico, fazendo os encaminhamentos necessários e retornando informações aos familiares com mais rapidez.
A cor vermelha indica risco altíssimo, com necessidade de atendimento imediato. A cor amarela significa urgência, e demanda atendimento mais rápido. Já a verde indica casos de menor urgência, que podem aguardar atendimento. A cor azul é para pacientes sem urgência e que podem ser atendidos em Unidades de Saúde.
Construção do novo hospital
As obras do novo Hospital Dório Silva devem começar no segundo semestre deste ano. A unidade, que hoje conta com 192 leitos, passará a ter 300. Destes, 186 serão de UTI. A área utilizada será de 29,5 mil metros quadrados. O novo HDS estará situado a 2,3 quilômetros depois do prédio atual e deverá ficar pronto em três anos. O valor investido será de R$ 96,8 milhões.
Informações à Imprensa:
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Daniele Bolonha
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Texto: Marcos Bonn e Rovena Storch
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