04/08/2015 07h10 - Atualizado em
23/09/2015 13h44
Mamães do Hospital Estadual Dr. Jayme se preparam para o “mamaço”

Mamães da maternidade de alto risco do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, em Serra, estão na expectativa para o “mamaço” que acontece nesta quarta-feira (05), a partir das 9h40. Cerca de 40 mulheres vão se reunir no pátio central do hospital para o aleitamento materno coletivo de seus bebês. A ação faz parte da programação da Semana Mundial do Aleitamento Materno.
A abertura oficial das atividades no hospital aconteceu nesta segunda-feira (03) e reuniu, no setor da maternidade, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fonoaudiólogos, assistentes sociais, psicólogos e estudantes. A coordenadora de Projetos Sociais, acompanhada da coordenação do setor materno-infantil da unidade de saúde, explicaram todas as ações que serão desenvolvidas ao longo da semana e reforçaram a importância da equipe assistencial na defesa pelo aleitamento exclusivo do bebê até os seis meses de idade.
“A equipe trabalha o aleitamento materno todos os dias junto das mamães, mas esta semana precisamos sair ainda mais da nossa zona de conforto e explicar, incentivar e construir na nossa instituição a necessidade do aleitamento materno exclusivo. Claro, que há algumas exceções, mas todos precisamos ter em mente que, quando possível, mãe e filho são os grandes beneficiados com a amamentação, os dois ganham em cumplicidade, troca de afeto e na prevenção a uma série de doenças”, argumentou a coordenadora da Maternidade de Alto Risco, a médica Rosângela Maldonado.
Marinheira de primeira viagem, a estudante Tays Ferreira de Lima, de 18 anos, não tem na ponta da língua todos os benefícios do leite materno, mas ela sabe o essencial: o leite é muito importante para a saúde do bebê. “Falta ainda experiência, mas o encontro que reuniu as mães aqui na maternidade já me ajudou bastante, principalmente, na posição ideal para amamentar o meu filho”, disse.
Em sua terceira gravidez, Silvana Gomes dos Santos sente muita diferença na amamentação da Maísa, que nasceu com 7 meses de gestação e 1.905kg. “Tive diabetes gestacional, por isso, a Maísa nasceu prematura. A amamentação é muito diferente das minhas outras duas filhas, ela é muito pequenininha e ainda não consegue sugar o leite, mas vou insistir porque eu sei que é muito importante para o desenvolvimento dela”, garantiu.
A pediatra e coordenadora da UTIN do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, Silvia Louzada, explica que, no caso da Maísa, leites industrializados podem ser necessários, mas eles nunca suprem as necessidades do bebê de forma completa como o leite da mãe. Ela ressalta ainda a importância do colostro, o leite que a mulher produz nos primeiros dias após o parto.
“O colostro é muito rico em imunidade para a criança, por isso é essencial que desde a primeira hora de vida, ainda na sala de parto, o bebê vá para o peito da mãe”, enfatiza a especialista, que tem como rotina no hospital esclarecer dúvidas e orientar as mamães sobre o aleitamento.
A pediatra detalha que o leite materno aumenta as defesas do organismo do bebê, reduzindo bastante o potencial de ele desenvolver quadros infeciosos e alérgicos graves, além de conter fatores que atuam no crescimento do intestino.
“Um intestino bem desenvolvido absorve melhor os alimentos e fica mais protegido contra intolerâncias alimentares”, comenta Silvia Louzada, enfatizando que o leite materno também protege o intestino do bebê contra o ataque de bactérias que são comuns no trato intestinal, mas que podem, em determinadas situações, causar diarréia.
Rico em ferro
Na lista de benefícios do aleitamento, a pediatra destaca ainda a suplementação de ferro, nutriente que reduz a chance do surgimento da anemia. A doença preocupa bastante as mães dos pequenos, e também pudera. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a anemia ferropriva (causada pela carência de ferro) ocorre entre 40% e 50% das crianças menores de 5 anos.
A fonoaudióloga Juliana Soares argumenta que a forma química como o ferro e o cálcio se apresentam no leite materno permite uma ótima absorção do ferro pelo organismo do bebê, favorecendo a saúde da criança. Já nas fórmulas dos leites industrializados, esses dois nutrientes disputam para ver qual será melhor absorvido e, nesses casos, o ferro fica em desvantagem.
“Além de ser mais rico em ferro do que o leite de vaca, o leite materno permite que o organismo da criança absorva melhor o nutriente, um dos motivos pelos quais ele continua sendo importante para a criança após os seis meses e, pelo menos, até o segundo ano de vida”, explica a fonoaudióloga
E para as mulheres que ainda tem dúvidas sobre a qualidade do seu leite, a pediatra Silvia Louzada afirma que não há motivo para preocupação. Segundo a médica, uma pessoa muito desnutrida é provável que não tenha um leite forte, mas mesmo mães que não têm uma alimentação tão balanceada possuem um leite rico.
Mamaço - Amamentação dos bebês de forma simultânea
Data: 05/08/2015 – quarta-feira
Horário: 9h40
Local: Pátio Central do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação – Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves
Ravane Denadai
(27) 99274-5245
comunicacaohejsn@gmail.com
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges
jucileneborges@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Ana Carolina Stutz
anapinto@saude.es.gov.br
Juliana Machado
julianamachado@saude.es.gov.br
Álvaro Muniz
alvaromuniz@saude.es.gov.br
Texto: Ravane Denadai e Juliana Rodrigues
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/9 9969-8271/9 9983-3246/9 9943-2776
A abertura oficial das atividades no hospital aconteceu nesta segunda-feira (03) e reuniu, no setor da maternidade, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fonoaudiólogos, assistentes sociais, psicólogos e estudantes. A coordenadora de Projetos Sociais, acompanhada da coordenação do setor materno-infantil da unidade de saúde, explicaram todas as ações que serão desenvolvidas ao longo da semana e reforçaram a importância da equipe assistencial na defesa pelo aleitamento exclusivo do bebê até os seis meses de idade.
“A equipe trabalha o aleitamento materno todos os dias junto das mamães, mas esta semana precisamos sair ainda mais da nossa zona de conforto e explicar, incentivar e construir na nossa instituição a necessidade do aleitamento materno exclusivo. Claro, que há algumas exceções, mas todos precisamos ter em mente que, quando possível, mãe e filho são os grandes beneficiados com a amamentação, os dois ganham em cumplicidade, troca de afeto e na prevenção a uma série de doenças”, argumentou a coordenadora da Maternidade de Alto Risco, a médica Rosângela Maldonado.
Marinheira de primeira viagem, a estudante Tays Ferreira de Lima, de 18 anos, não tem na ponta da língua todos os benefícios do leite materno, mas ela sabe o essencial: o leite é muito importante para a saúde do bebê. “Falta ainda experiência, mas o encontro que reuniu as mães aqui na maternidade já me ajudou bastante, principalmente, na posição ideal para amamentar o meu filho”, disse.
Em sua terceira gravidez, Silvana Gomes dos Santos sente muita diferença na amamentação da Maísa, que nasceu com 7 meses de gestação e 1.905kg. “Tive diabetes gestacional, por isso, a Maísa nasceu prematura. A amamentação é muito diferente das minhas outras duas filhas, ela é muito pequenininha e ainda não consegue sugar o leite, mas vou insistir porque eu sei que é muito importante para o desenvolvimento dela”, garantiu.
A pediatra e coordenadora da UTIN do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, Silvia Louzada, explica que, no caso da Maísa, leites industrializados podem ser necessários, mas eles nunca suprem as necessidades do bebê de forma completa como o leite da mãe. Ela ressalta ainda a importância do colostro, o leite que a mulher produz nos primeiros dias após o parto.
“O colostro é muito rico em imunidade para a criança, por isso é essencial que desde a primeira hora de vida, ainda na sala de parto, o bebê vá para o peito da mãe”, enfatiza a especialista, que tem como rotina no hospital esclarecer dúvidas e orientar as mamães sobre o aleitamento.
A pediatra detalha que o leite materno aumenta as defesas do organismo do bebê, reduzindo bastante o potencial de ele desenvolver quadros infeciosos e alérgicos graves, além de conter fatores que atuam no crescimento do intestino.
“Um intestino bem desenvolvido absorve melhor os alimentos e fica mais protegido contra intolerâncias alimentares”, comenta Silvia Louzada, enfatizando que o leite materno também protege o intestino do bebê contra o ataque de bactérias que são comuns no trato intestinal, mas que podem, em determinadas situações, causar diarréia.
Rico em ferro
Na lista de benefícios do aleitamento, a pediatra destaca ainda a suplementação de ferro, nutriente que reduz a chance do surgimento da anemia. A doença preocupa bastante as mães dos pequenos, e também pudera. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a anemia ferropriva (causada pela carência de ferro) ocorre entre 40% e 50% das crianças menores de 5 anos.
A fonoaudióloga Juliana Soares argumenta que a forma química como o ferro e o cálcio se apresentam no leite materno permite uma ótima absorção do ferro pelo organismo do bebê, favorecendo a saúde da criança. Já nas fórmulas dos leites industrializados, esses dois nutrientes disputam para ver qual será melhor absorvido e, nesses casos, o ferro fica em desvantagem.
“Além de ser mais rico em ferro do que o leite de vaca, o leite materno permite que o organismo da criança absorva melhor o nutriente, um dos motivos pelos quais ele continua sendo importante para a criança após os seis meses e, pelo menos, até o segundo ano de vida”, explica a fonoaudióloga
E para as mulheres que ainda tem dúvidas sobre a qualidade do seu leite, a pediatra Silvia Louzada afirma que não há motivo para preocupação. Segundo a médica, uma pessoa muito desnutrida é provável que não tenha um leite forte, mas mesmo mães que não têm uma alimentação tão balanceada possuem um leite rico.
Mamaço - Amamentação dos bebês de forma simultânea
Data: 05/08/2015 – quarta-feira
Horário: 9h40
Local: Pátio Central do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação – Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves
Ravane Denadai
(27) 99274-5245
comunicacaohejsn@gmail.com
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges
jucileneborges@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Ana Carolina Stutz
anapinto@saude.es.gov.br
Juliana Machado
julianamachado@saude.es.gov.br
Álvaro Muniz
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Texto: Ravane Denadai e Juliana Rodrigues
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/9 9969-8271/9 9983-3246/9 9943-2776