21/05/2009 13h00 - Atualizado em
23/09/2015 13h24
Pacientes do CAPS Cidade visitam aldeia indígena e galeria de arte
As aldeias indígenas de Aracruz recebem nesta quinta-feira (21) a visita de 40 pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS Cidade), que pertence à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O passeio faz parte das atividades da instituição e tem o objetivo de integrar os pacientes, promover interação entre eles e ainda oferecer conhecimento sobre a história do Espírito Santo.
Durante a visita, os usuários do CAPS vão se apresentar com número de dança e teatro e vão assistir à apresentação dos índios, conhecer a cultura e a vida na aldeia. Após a visita, os usuários do CAPS, que estão sendo acompanhados por seis servidores, almoçam e seguem para a Casa de Pedra, em Jacaraípe. O local abriga obras feitas com materiais retirados da natureza.
A coordenadora do CAPS, Ana Maria Domingues Carvalho, conta sobre a importância deste tipo de atividade fora da instituição. “Este contato com outras pessoas e outras culturas ajuda a resgatar o vínculo do paciente com a sociedade, que foi perdido ao longo do tempo.
Oficinas
Com 15 anos de funcionamento, o CAPS é um serviço gratuito oferecido pela Sesa para o atendimento a portadores de sofrimentos psíquicos graves. Segundo Ana Maria, o Centro veio substituir o modelo antigo de hospital psiquiátrico, quando o tratamento era isolado e a internação poderia durar uma vida inteira. “O nosso objetivo é trabalhar com esses pacientes buscando a integração social e a geração de renda”, conta Ana Maria.
Para isso, são desenvolvidas, diariamente na instituição, diversas atividades envolvendo os usuários. São as chamadas oficinas terapêuticas, que incluem teatro, música, vídeo, arte-terapia, tapeçaria, artesanato, literatura, bijuteria, ensino pedagógico, lãs e linhas (bordado, fuxico, dentre outros) e atividades livres.
Essas oficinas envolvem todos os 220 pacientes do CAPS Cidade, que recebem ainda orientações, por meio de palestras, para transformar o aprendizado em trabalho e renda. Ana Maria informa que todas as peças criadas pelos usuários são vendidas em um bazar, que fica aberto às segundas, terças e quintas.
O dinheiro é revertido aos pacientes e também para a compra de material para as oficinas. O CAPS Cidade também aceita doações de roupas usadas. As melhores peças são vendidas no bazar. Além disso, são realizadas exposições e venda de quadros pintados durante as oficinas de arte.
Encaminhamento
Os pacientes são, na maioria, provenientes do município de Cariacica. Para receber atendimento na instituição, a pessoa deve, primeiro, procurar a unidade de saúde básica mais próxima de sua casa. Havendo necessidade de um tratamento de maior complexidade, a própria unidade faz o encaminhamento ao CAPS.
Entretanto, a coordenadora acrescenta que muitos chegam espontaneamente ou encaminhados pela equipe de Saúde da Família ou de hospitais e prontos-socorros. “Todos os casos passam por uma avaliação pela equipe multiprofissional. Caso o paciente se encaixe no perfil do CAPS, ele é integrado à instituição”, explicou.
De acordo com Ana Maria, o perfil do usuário do CAPS é o paciente psicótico grave que tem os laços sociais comprometidos e sofrem de isolamento. Há três categorias de pacientes: o intensivo, que frequenta o local todos os dias; o semi-intensivo, que participa das atividades de uma a duas vezes por semana; e o não-intensivo, que recebe acompanhamento a cada 15 ou 30 dias.
Consultas
Além das oficinas, os pacientes passam por psicoterapia individual ou em grupo, consultas psiquiátricas e fazem as três refeições do dia no local. Para que tudo isso aconteça, trabalham ao todo 20 pessoas no CAPS Cidade, entre psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, assistentes sociais, farmacêuticos e oficineiros.
Apesar de o CAPS ser um serviço municipal, há três desses centros que ainda pertencem ao Estado. Além do CAPS Cidade, o de Moxuara, ambos em Cariacica e o de Cachoeiro de Itapemirim. Todos têm o mesmo objetivo: proporcionar atendimento aos portadores de transtornos mentais dentro de suas áreas de abrangência, sem que o paciente precise ficar internado.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Fernanda Porcaro
fernandaporcaro@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307
asscom@saude.es.gov.br
Durante a visita, os usuários do CAPS vão se apresentar com número de dança e teatro e vão assistir à apresentação dos índios, conhecer a cultura e a vida na aldeia. Após a visita, os usuários do CAPS, que estão sendo acompanhados por seis servidores, almoçam e seguem para a Casa de Pedra, em Jacaraípe. O local abriga obras feitas com materiais retirados da natureza.
A coordenadora do CAPS, Ana Maria Domingues Carvalho, conta sobre a importância deste tipo de atividade fora da instituição. “Este contato com outras pessoas e outras culturas ajuda a resgatar o vínculo do paciente com a sociedade, que foi perdido ao longo do tempo.
Oficinas
Com 15 anos de funcionamento, o CAPS é um serviço gratuito oferecido pela Sesa para o atendimento a portadores de sofrimentos psíquicos graves. Segundo Ana Maria, o Centro veio substituir o modelo antigo de hospital psiquiátrico, quando o tratamento era isolado e a internação poderia durar uma vida inteira. “O nosso objetivo é trabalhar com esses pacientes buscando a integração social e a geração de renda”, conta Ana Maria.
Para isso, são desenvolvidas, diariamente na instituição, diversas atividades envolvendo os usuários. São as chamadas oficinas terapêuticas, que incluem teatro, música, vídeo, arte-terapia, tapeçaria, artesanato, literatura, bijuteria, ensino pedagógico, lãs e linhas (bordado, fuxico, dentre outros) e atividades livres.
Essas oficinas envolvem todos os 220 pacientes do CAPS Cidade, que recebem ainda orientações, por meio de palestras, para transformar o aprendizado em trabalho e renda. Ana Maria informa que todas as peças criadas pelos usuários são vendidas em um bazar, que fica aberto às segundas, terças e quintas.
O dinheiro é revertido aos pacientes e também para a compra de material para as oficinas. O CAPS Cidade também aceita doações de roupas usadas. As melhores peças são vendidas no bazar. Além disso, são realizadas exposições e venda de quadros pintados durante as oficinas de arte.
Encaminhamento
Os pacientes são, na maioria, provenientes do município de Cariacica. Para receber atendimento na instituição, a pessoa deve, primeiro, procurar a unidade de saúde básica mais próxima de sua casa. Havendo necessidade de um tratamento de maior complexidade, a própria unidade faz o encaminhamento ao CAPS.
Entretanto, a coordenadora acrescenta que muitos chegam espontaneamente ou encaminhados pela equipe de Saúde da Família ou de hospitais e prontos-socorros. “Todos os casos passam por uma avaliação pela equipe multiprofissional. Caso o paciente se encaixe no perfil do CAPS, ele é integrado à instituição”, explicou.
De acordo com Ana Maria, o perfil do usuário do CAPS é o paciente psicótico grave que tem os laços sociais comprometidos e sofrem de isolamento. Há três categorias de pacientes: o intensivo, que frequenta o local todos os dias; o semi-intensivo, que participa das atividades de uma a duas vezes por semana; e o não-intensivo, que recebe acompanhamento a cada 15 ou 30 dias.
Consultas
Além das oficinas, os pacientes passam por psicoterapia individual ou em grupo, consultas psiquiátricas e fazem as três refeições do dia no local. Para que tudo isso aconteça, trabalham ao todo 20 pessoas no CAPS Cidade, entre psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, assistentes sociais, farmacêuticos e oficineiros.
Apesar de o CAPS ser um serviço municipal, há três desses centros que ainda pertencem ao Estado. Além do CAPS Cidade, o de Moxuara, ambos em Cariacica e o de Cachoeiro de Itapemirim. Todos têm o mesmo objetivo: proporcionar atendimento aos portadores de transtornos mentais dentro de suas áreas de abrangência, sem que o paciente precise ficar internado.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Fernanda Porcaro
fernandaporcaro@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307
asscom@saude.es.gov.br