28/08/2014 06h05 - Atualizado em
23/09/2015 13h41
Queimadura: o inimaginável sempre pode acontecer

Quando se fala nos perigos que existem numa cozinha, geralmente associamos o assunto às crianças. Mas jovens e adultos também correm riscos nesse espaço da casa, principalmente quando estão mexendo no fogão.
Segundo a cirurgiã plástica Juliana Pagani Aguilar, que atende no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, é comum ver pessoas que sofrem queimaduras graves causadas por acidentes domésticos, quando estavam preparando comida, fazendo café, acendendo a churrasqueira, por exemplo.
Segundo a médica, esses acidentes geralmente provocam queimaduras de segundo grau, que podem ser mais ou menos graves dependendo da extensão da área afetada e do tipo de material inflamável. “Acidentes envolvendo uso de álcool costumam ser mais graves. Geralmente, atingem uma camada mais profunda da pele”, explica.
Dona Naíres Aparecida Grünewald lembra bem de todos os detalhes do acidente que provocou queimaduras de segundo e terceiro graus em seu corpo, e o que ela mais quer é contar para todo mundo, para que as pessoas saibam que é possível evitar situações como a que aconteceu com ela. Como fazia rotineiramente, a dona de casa ia preparar uma carne num fogão improvisado. Ela costumava usar álcool para acender o fogo, mas como não tinha em casa naquele dia, o esposo dela usou gasolina.
O fogo aceso, os dois foram para o quintal. Quando ela retornou, a casa estava cheia de fumaça escura por causa da gasolina. Ela levou a estrutura para fora e, mesmo tendo fogão a gás, não desistiu de usar o improvisado. Pegou álcool de cereais e, pensando numa possível explosão, jogou o líquido sobre o fogão mantendo uma certa distância, que não foi suficiente. Imediatamente, labaredas se precipitaram sobre o corpo dela, provocando queimaduras graves.
A senhora, de 62 anos, foi atendida em sua cidade e levada para o CTQ do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, onde está internada. “Na hora, lembrei de uma orientação dada pelo Corpo de Bombeiros na minha cidade. Eles disseram que, em casos assim, devemos colocar a parte queimada debaixo de água corrente e buscar socorro. E foi o que eu fiz”, conta a senhora.
Conscientização
Se por um lado a imprudência fez com que dona Naíres se machucasse tanto, por outro, saber o que fazer logo após o acidente amenizou as consequências das queimaduras. Por isso, o Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves promove palestras voltadas a estudantes com o objetivo de trabalhar a prevenção a queimaduras.
“Em palestras assim, é importante causar impacto para a pessoa perceber que o assunto é sério. Por isso falamos sempre de casos reais, mostrando como o conhecimento e a prudência poderiam, na maioria das vezes, ter evitado um acidente”, comenta o soldado Afonso Neiva, do Corpo de Bombeiros da Serra.
Serviço:
Escolas que quiserem solicitar o Jayme Itinerante, podem ligar para o telefone 3331-7713 ou envie e-mail para marta.almeida@hejsn.aebes.org.br
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/ Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves
Juliana Rodrigues Cel.: (27) 9 9274-5245
juliana.rodrigues@hejsn.aebes.org.br
Segundo a cirurgiã plástica Juliana Pagani Aguilar, que atende no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, é comum ver pessoas que sofrem queimaduras graves causadas por acidentes domésticos, quando estavam preparando comida, fazendo café, acendendo a churrasqueira, por exemplo.
Segundo a médica, esses acidentes geralmente provocam queimaduras de segundo grau, que podem ser mais ou menos graves dependendo da extensão da área afetada e do tipo de material inflamável. “Acidentes envolvendo uso de álcool costumam ser mais graves. Geralmente, atingem uma camada mais profunda da pele”, explica.
Dona Naíres Aparecida Grünewald lembra bem de todos os detalhes do acidente que provocou queimaduras de segundo e terceiro graus em seu corpo, e o que ela mais quer é contar para todo mundo, para que as pessoas saibam que é possível evitar situações como a que aconteceu com ela. Como fazia rotineiramente, a dona de casa ia preparar uma carne num fogão improvisado. Ela costumava usar álcool para acender o fogo, mas como não tinha em casa naquele dia, o esposo dela usou gasolina.
O fogo aceso, os dois foram para o quintal. Quando ela retornou, a casa estava cheia de fumaça escura por causa da gasolina. Ela levou a estrutura para fora e, mesmo tendo fogão a gás, não desistiu de usar o improvisado. Pegou álcool de cereais e, pensando numa possível explosão, jogou o líquido sobre o fogão mantendo uma certa distância, que não foi suficiente. Imediatamente, labaredas se precipitaram sobre o corpo dela, provocando queimaduras graves.
A senhora, de 62 anos, foi atendida em sua cidade e levada para o CTQ do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, onde está internada. “Na hora, lembrei de uma orientação dada pelo Corpo de Bombeiros na minha cidade. Eles disseram que, em casos assim, devemos colocar a parte queimada debaixo de água corrente e buscar socorro. E foi o que eu fiz”, conta a senhora.
Conscientização
Se por um lado a imprudência fez com que dona Naíres se machucasse tanto, por outro, saber o que fazer logo após o acidente amenizou as consequências das queimaduras. Por isso, o Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves promove palestras voltadas a estudantes com o objetivo de trabalhar a prevenção a queimaduras.
“Em palestras assim, é importante causar impacto para a pessoa perceber que o assunto é sério. Por isso falamos sempre de casos reais, mostrando como o conhecimento e a prudência poderiam, na maioria das vezes, ter evitado um acidente”, comenta o soldado Afonso Neiva, do Corpo de Bombeiros da Serra.
Serviço:
Escolas que quiserem solicitar o Jayme Itinerante, podem ligar para o telefone 3331-7713 ou envie e-mail para marta.almeida@hejsn.aebes.org.br
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/ Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves
Juliana Rodrigues Cel.: (27) 9 9274-5245
juliana.rodrigues@hejsn.aebes.org.br