06/03/2009 08h40 - Atualizado em 23/09/2015 13h23

Rubéola: Estado vacina mais de 1,1 milhão e atinge meta de imunização

O Programa Estadual de Imunizações (PEI) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou oficialmente, nesta sexta-feira (06), o resultado final da Campanha Nacional de Vacinação contra a Rubéola. O Espírito Santo superou a meta mínima de cobertura vacinal, de 95%, preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) e imunizou 95.85% das pessoas entre 20 e 39 anos de idade, o que representa 1.151.431 capixabas nesta faixa etária.

A Campanha começou em 09 de agosto de 2008 e as vacinas ficaram disponíveis em todos os postos de saúde do Brasil até 13 de dezembro. No entanto, a coordenadora do PEI, Marta Casagrande Koehler, destaca que o Estado atingiu a meta de 95% no dia 03 de dezembro. Dos 78 municípios capixabas, 60 alcançaram a meta.

“Agora temos quase 1,2 milhão de pessoas imunizadas e isso vai dificultar a circulação dos vírus da rubéola e também do sarampo (a vacina utilizada, Dupla Viral, possui componentes de proteção contra o sarampo). Mas temos que continuar vacinando, pois as pessoas não imunizadas estão sujeitas a pegar e disseminar essas doenças, ainda encontradas em várias partes do mundo”.



De acordo com a coordenadora, mesmo aqueles que não receberam a vacina durante a campanha, pois se encontravam inaptos por algum motivo, como é o caso das gestantes, ainda podem e devem se vacinar se a causa da inaptidão estiver resolvida. “Agora estamos buscando os não imunizados, por isso vamos manter as vacinas nos postos de saúde. Quem já teve o bebê, pode procurá-las”, exemplifica.

Marta Casagrande lembra que o objetivo ainda é imunizar os 1.201.294 capixabas entre 20 e 39 anos e atingir a meta ideal de 100%. Isso inclui completar a cobertura vacinal das 606.357 mulheres e 594.545 homens que residem no Espírito Santo.

Mulheres se vacinaram mais

Assim como em todo o Brasil, no Espírito Santo o número de homens vacinados foi menor do que o de mulheres. Dos 1.151.431 capixabas imunizados, 590.886 (51,4%) são do sexo feminino e 560.545 (48,6%) do sexo masculino.

Para a coordenadora, os dados refletem a grande recusa deste público específico. Ela explica que enquanto a cobertura vacinal das mulheres foi de 97,45%, a dos homens foi de 94,22%, ou seja, menor que a meta mínima.

“Vale ressaltar a importância da vacinação tanto na população masculina como na feminina, para que a eliminação da rubéola e da síndrome da rubéola congênita efetivamente seja alcançada no País”, completa Marta Casagrande.

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