10/03/2015 09h10 - Atualizado em
23/09/2015 13h43
Saúde promove curso sobre notificação de violência nesta quarta (11)

A notificação da violência contra crianças, adolescentes, mulheres, homens e idosos é um importante instrumento de coleta de dados quantitativos e qualitativos e serve para embasar a elaboração de ações governamentais de prevenção e combate a esse agravo. Uma ferramenta tão importante precisa ser bem utilizada, e é por isso que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio do Programa Telessaúde|ES, promoverá nesta quarta-feira (11) o curso Prática de Notificação de Violência: Qualificação da Informação.
O curso é aberto para todos os profissionais dos serviços de saúde pública do Espírito Santo, mas tem como público-alvo quem trabalha nos municípios do interior, principalmente quem atua em localidades mais afastadas dos centros urbanos. “Nós temos referências técnicas em acidentes e violência nas quatro Superintendências Regionais de Saúde do Estado. É importante que essas pessoas articulem com os municípios a participação do maior número possível de profissionais neste curso, principalmente dos agentes de saúde”, comenta a referência técnica da Vigilância Estadual de Prevenção de Acidentes e Violências, Edleusa Cupertino.
Para notificar os casos de violência, utiliza-se a Ficha de Notificação de Violência, um formulário desenvolvido pelo Ministério da Saúde e usado em âmbito nacional e intersetorialmente. Segundo Edleusa Cupertino, esse formulário deve ser preenchido por todo profissional de saúde que esteja diante de uma situação de violência, mesmo que seja apenas um caso suspeito. Ainda de acordo com a referência técnica da Vigilância Estadual de Prevenção de Acidentes e Violências, a ficha sofreu alterações e o novo formato será lançado oficialmente pelo Ministério da Saúde (MS) no segundo semestre, mas já começou a ser usado por estados e municípios.
Particularidades do formulário
O curso sobre notificação de violência será promovido em parceria com o município da Serra. Quem vai ministrar a capacitação é a referência técnica do Núcleo de Prevenção de Acidentes e Violências da Secretaria Municipal de Saúde, Suellen M. Sabino. Segundo ela, o novo formulário tem os mesmos objetivos do anterior. O que muda é que alguns campos foram suprimidos, outros foram inseridos e, a partir de agora, todas as categorias profissionais que fazem a notificação de violência terão a competência de entender a ficha e fazer a notificação.
Suellen Sabino ressalta que a notificação de violência é diferente da notificação de agravos como dengue, meningite, coqueluche e outros, pois sempre pode surgir alguma dúvida em razão das particularidades de cada caso, sobretudo em casos de violência sexual, e pelo fato de o profissional ter à sua frente uma pessoa fragilizada e ainda assim precisar obter dela algumas informações importantes.
“O formulário é usado para fazer uma notificação para os serviços de saúde, não uma denúncia para a polícia. O ideal é que o profissional pegue todas as informações, coloque no prontuário e depois passe para a ficha de notificação, que não deve ser preenchida na frente da vítima. Uma cópia fica no prontuário e outra deve ser encaminhada à secretaria de saúde do município”, orienta.
A referência técnica da Vigilância Estadual de Prevenção de Acidentes e Violências, Edleusa Cupertino, lembra que os servidores de saúde são obrigados, por lei, a fazer a notificação de violência, e salienta a importância de os gestores municipais compreenderem a relevância da notificação desse agravo. “O fato de um profissional notificar a violência, mesmo a suspeita, pode ajudar a salvar vidas, sobretudo de crianças e idosos, que demandam mais atenção. O município que mais notifica não é necessariamente o mais violento, mas é, sim, o que mais cuida de sua população”, conclui.
O Telessaúde
O Programa Telessaúde foi criado pelo Ministério da Saúde (MS) com a proposta de tornar a atenção primária à saúde mais resolutiva. No Espírito Santo, a iniciativa é compartilhada entre Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Instituto Federal (Ifes) e Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Além de proporcionar aos profissionais das unidades básicas a oportunidade de tirar dúvidas sobre determinadas situações, o Telessaúde realiza capacitação por meio de palestras via internet (webconferências).
O contato das unidades de saúde com o Programa é feito por meio de um ponto de Telessaúde - um computador ligado à internet, com webcam e câmera fotográfica digital, instalado na unidade escolhida pelo município. O cadastramento da unidade e dos profissionais de saúde é de responsabilidade do município.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges
jucileneborges@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Ana Stutz
anapinto@saude.es.gov.br
Juliana Machado
julianamachado@saude.es.gov.br
Texto: Juliana Rodrigues
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/9 9969-8271/9 9983-3246/9 9943-2776
O curso é aberto para todos os profissionais dos serviços de saúde pública do Espírito Santo, mas tem como público-alvo quem trabalha nos municípios do interior, principalmente quem atua em localidades mais afastadas dos centros urbanos. “Nós temos referências técnicas em acidentes e violência nas quatro Superintendências Regionais de Saúde do Estado. É importante que essas pessoas articulem com os municípios a participação do maior número possível de profissionais neste curso, principalmente dos agentes de saúde”, comenta a referência técnica da Vigilância Estadual de Prevenção de Acidentes e Violências, Edleusa Cupertino.
Para notificar os casos de violência, utiliza-se a Ficha de Notificação de Violência, um formulário desenvolvido pelo Ministério da Saúde e usado em âmbito nacional e intersetorialmente. Segundo Edleusa Cupertino, esse formulário deve ser preenchido por todo profissional de saúde que esteja diante de uma situação de violência, mesmo que seja apenas um caso suspeito. Ainda de acordo com a referência técnica da Vigilância Estadual de Prevenção de Acidentes e Violências, a ficha sofreu alterações e o novo formato será lançado oficialmente pelo Ministério da Saúde (MS) no segundo semestre, mas já começou a ser usado por estados e municípios.
Particularidades do formulário
O curso sobre notificação de violência será promovido em parceria com o município da Serra. Quem vai ministrar a capacitação é a referência técnica do Núcleo de Prevenção de Acidentes e Violências da Secretaria Municipal de Saúde, Suellen M. Sabino. Segundo ela, o novo formulário tem os mesmos objetivos do anterior. O que muda é que alguns campos foram suprimidos, outros foram inseridos e, a partir de agora, todas as categorias profissionais que fazem a notificação de violência terão a competência de entender a ficha e fazer a notificação.
Suellen Sabino ressalta que a notificação de violência é diferente da notificação de agravos como dengue, meningite, coqueluche e outros, pois sempre pode surgir alguma dúvida em razão das particularidades de cada caso, sobretudo em casos de violência sexual, e pelo fato de o profissional ter à sua frente uma pessoa fragilizada e ainda assim precisar obter dela algumas informações importantes.
“O formulário é usado para fazer uma notificação para os serviços de saúde, não uma denúncia para a polícia. O ideal é que o profissional pegue todas as informações, coloque no prontuário e depois passe para a ficha de notificação, que não deve ser preenchida na frente da vítima. Uma cópia fica no prontuário e outra deve ser encaminhada à secretaria de saúde do município”, orienta.
A referência técnica da Vigilância Estadual de Prevenção de Acidentes e Violências, Edleusa Cupertino, lembra que os servidores de saúde são obrigados, por lei, a fazer a notificação de violência, e salienta a importância de os gestores municipais compreenderem a relevância da notificação desse agravo. “O fato de um profissional notificar a violência, mesmo a suspeita, pode ajudar a salvar vidas, sobretudo de crianças e idosos, que demandam mais atenção. O município que mais notifica não é necessariamente o mais violento, mas é, sim, o que mais cuida de sua população”, conclui.
O Telessaúde
O Programa Telessaúde foi criado pelo Ministério da Saúde (MS) com a proposta de tornar a atenção primária à saúde mais resolutiva. No Espírito Santo, a iniciativa é compartilhada entre Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Instituto Federal (Ifes) e Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Além de proporcionar aos profissionais das unidades básicas a oportunidade de tirar dúvidas sobre determinadas situações, o Telessaúde realiza capacitação por meio de palestras via internet (webconferências).
O contato das unidades de saúde com o Programa é feito por meio de um ponto de Telessaúde - um computador ligado à internet, com webcam e câmera fotográfica digital, instalado na unidade escolhida pelo município. O cadastramento da unidade e dos profissionais de saúde é de responsabilidade do município.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges
jucileneborges@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Ana Stutz
anapinto@saude.es.gov.br
Juliana Machado
julianamachado@saude.es.gov.br
Texto: Juliana Rodrigues
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/9 9969-8271/9 9983-3246/9 9943-2776