24/02/2015 12h48 - Atualizado em 23/09/2015 13h43

Secretário da Saúde reúne gestores para definir eixos estratégicos da pasta

Gestores da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) estão reunidos nesta terça-feira (24), ao longo de todo o dia, para pensar e definir os principais desafios que a pasta deverá apresentar no Seminário de Planejamento Estratégico do Governo do Estado, em março.

Reuniões com o mesmo objetivo estão sendo realizadas por todas as demais secretarias, com a orientação da Secretaria de Estado de Economia e Planejamento (SEP), responsável por coordenar a elaboração do Planejamento Estratégico do Governo do Estado para o período 2015 – 2018.

Participam da reunião os subsecretários de Estado da Saúde Rosane Mageste, Ermínio Ribeiro e Jaqueline Moffati; representantes das áreas de gestão hospitalar, assistência farmacêutica e superintendências regionais; além de representantes de áreas meio, como compras, convênios, financeiro e recursos humanos. O secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, e o secretário de Estado de Economia e Planejamento, Regis Mattos, marcaram presença pela manhã e fizeram a abertura da reunião.

Oliveira enfatizou que a proposta da atual gestão é mudar a lógica de gestão dos recursos da Saúde no Estado. Ele propõe que a Saúde seja pensada de forma regionalizada e coletiva, ou seja, com efetiva participação do Estado, dos municípios e demais forças sociais e políticas. “A Saúde não vai mudar sozinha. Precisamos fazer com que as pessoas comprem essa ideia. Então, estamos fazendo um trabalho de catequese para mudar essa lógica que joga contra os princípios republicanos do SUS (Sistema Único de Saúde)”, comentou.

O secretário afirmou que não tem encontrado resistência a esse discurso, mas disse ter consciência de que a mudança passa por uma construção política que será difícil de fazer. “O clientelismo na Saúde está presente em todo o país. Mas nós vamos convivendo com algumas práticas enquanto construímos um novo caminho. Alguém tem que ter esse olhar corporativo sobre a Saúde. Não podemos pensar em fazer o que cabe em quatro anos. Temos que pensar no hoje, no amanhã e no depois”, ressaltou Oliveira.



Regis Mattos traçou um panorama econômico do Brasil e do Espírito Santo, concluindo que o tempo atual é de “absoluta austeridade e é nesse cenário que o planejamento estratégico se torna mais relevante”. O secretário de Estado de Economia e Planejamento deu aos gestores algumas dicas do que deve ser refletido durante a reunião.

“Um ponto fundamental é considerar a cultura das organizações, pois, como o secretário Ricardo colocou, será necessário mudar a lógica de trabalho das pessoas e das organizações. É importante pensar onde serão prestados os serviços de saúde, quem serão os parceiros da Saúde, pensar questões como o envelhecimento da população, o aumento da obesidade... Afinal, quais são os desafios contemporâneos que a Saúde enfrenta? Nossas decisões têm que dar respostas adequadas para esses desafios”, orientou.

Método de trabalho

A metodologia da reunião preparatória propõe primeiro uma discussão em grupos – feita pela manhã – e depois um debate coletivo em cima do tema proposto. Neste caso, o tema é: quais são os desafios da Saúde no Espírito Santo para o período 2015 – 2018?

O assessor especial da Sesa, Silvio Machado, explica que o termo desafios remete à necessidade de construir soluções, nos próximos quatro anos, para problemas de grande impacto na área de saúde. Diz respeito também, segundo o assessor, aos produtos que deverão ser entregues à sociedade para que esses desafios sejam considerados vencidos.

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