21/09/2009 05h35 - Atualizado em 23/09/2015 13h25

Segunda etapa da Campanha contra Pólio começou neste sábado (19)

A Unidade de Saúde da Praia do Suá, em Vitória, foi o cenário para a abertura da segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite (paralisia infantil) no Espírito Santo. Participaram do lançamento o secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tozi, o vice-prefeito de Vitória, Sebastião Barbosa, e o secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Reblin, o vereador, Zezito Maio e líderes comunitários.

Segundo Tozi, a poliomielite foi erradicada do País há 20 anos, entretanto ainda existe em outros países. Por isso, as campanhas devem ser levadas a sério, para que a doença não volte para o Brasil. “A segunda dose é muito importante para garantir o efeito completo da imunização”, lembrou.

Uma programação especial foi preparada para o público infantil, com pula-pula, a presença do Zé Gotinha e banda de música e palhaço. A extensão da Rua Caetano Tunholi, onde se localiza a unidade de saúde, ficou fechada durante todo o dia para que sejam realizadas atividades de lazer, voltadas às crianças. Neste dia, crianças menores de cinco anos de idade receberam a segunda dose da vacina.

A vacina ficou disponível nas unidades básicas de saúde em todo o Estado e em postos volantes, como veículos, igrejas e supermercados, das 8 às 17 horas. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) tem como meta imunizar 100% das crianças capixabas na faixa etária exigida, o que corresponde a 277.117 pessoas.

A meta mínima preconizada pelo Ministério da Saúde é de 95%, desempenho que foi superado pela Sesa na primeira etapa da campanha, no último dia 20 de junho. Na ocasião, 271.498 crianças (97,97%) foram imunizadas.

A aplicação é indolor e simples: são apenas duas gotas administradas por via oral. É importante levar o cartão de vacinação da criança para que outras vacinas do calendário básico sejam atualizadas, caso seja necessário.

A vacina contra a poliomielite faz parte do calendário infantil de imunização de rotina, portanto, está disponível durante o ano inteiro. Bebês com menos de um ano de idade devem receber, no mínimo, três doses, para que não corram risco de contrair paralisia infantil. Até completarem cinco anos, as crianças devem participar das duas etapas anuais da campanha de vacinação.

A paralisia

A poliomielite ou paralisia infantil, como é popularmente conhecida, é uma doença infecto-contagiosa, causada por um vírus. Ele acomete em geral os membros inferiores e tem como principais características a flacidez muscular, e pode levar à morte ou a seqüelas paralíticas irreversíveis.

A doença teve alta incidência no País em anos anteriores a 1989, deixando centenas de deficientes físicos a cada ano. Atualmente, ainda há risco de reintrodução do vírus da pólio no Brasil, e por isso as campanhas se mantêm como uma ação necessária de prevenção desde 1980.

O último caso de paralisia infantil registrado no País foi em 1989. No Estado, a última notificação foi em 1987. Em 1994, o Brasil recebeu o certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem.

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