31/07/2009 05h44 - Atualizado em
23/09/2015 13h25
Sesa abre Semana Mundial de Aleitamento Materno e ressalta importância da amamentação

Deste sábado (01) até o próximo dia 07 será comemorada a 18ª Semana Mundial de Aleitamento Materno. No Espírito Santo, o evento será aberto pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) a partir das 9 horas, na Praça Costa Pereira, Centro de Vitória. O Grupo Brincando de Amanhecer, do Hospital da Polícia Militar (HPM) – que realiza atividades infantis – e o Corpo de Bombeiros Militar – parceiro da Sesa na captação de leite materno – também estarão presentes.
Ainda neste dia, serão distribuídos fôlderes e cartazes com o tema escolhido: “Amamentação em todos os momentos. Mais saúde, carinho e proteção”. Segundo a referência técnica do Programa de Aleitamento Materno da Sesa, Ana Maria de Souza Ferreira, a Semana Mundial comemora as ações de incentivo, promoção e apoio ao aleitamento materno. Nesta data, cada município desenvolve atividades individuais de estímulo ao ato.
“O objetivo é promover o aleitamento materno”, conta Ana Maria, já que ele representa benefícios mútuos, tanto para o filho quanto para a mãe. “O leite materno previne diversas infecções no bebê, como diarréias, pneumonias, alergias. Na mãe, previne hemorragias no pós-parto e o câncer de mama. Além disso, a criança bem amamentada tem menos chances de desenvolver diabetes, obesidade, hipertensão arterial e doenças cardíacas, tudo comprovado cientificamente”, afirma.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), um bebê é amamentado adequadamente quando é exclusivamente alimentado com leite materno até o sexto mês de vida. “O leite materno é um alimento completo para esse período”, explica a técnica. A partir daí, a amamentação deve continuar como alimentação complementar, até que a criança complete, no mínimo, dois anos de vida.
Barreiras
Embora as orientações sejam conhecidas, Ana Maria destaca que as mesmas não costumam ser seguidas no Brasil inteiro. “Elas não são valorizadas, não são entendidas em sua plenitude, por conta de fatores biológicos (na minoria dos casos), culturais e sociais”. A chupeta e a mamadeira, por exemplo, são consideradas grandes vilãs. “As mães têm ideia que o leite materno é fraco”, revela.
O retorno ao trabalho já foi um empecilho maior para a continuidade da amamentação. Atualmente, embora, nem todas as empresas tenham aderido à lei que garante a licença maternidade de seis meses, esta foi fundamental para ajudar as mães na amamentação. “Foi um ganho muito positivo, pois esse era um dos fatores que contribuíam para o desmame precoce e a entrada de outros alimentos nessa fase da vida”, conclui.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 asscom@saude.es.gov.br
Ainda neste dia, serão distribuídos fôlderes e cartazes com o tema escolhido: “Amamentação em todos os momentos. Mais saúde, carinho e proteção”. Segundo a referência técnica do Programa de Aleitamento Materno da Sesa, Ana Maria de Souza Ferreira, a Semana Mundial comemora as ações de incentivo, promoção e apoio ao aleitamento materno. Nesta data, cada município desenvolve atividades individuais de estímulo ao ato.
“O objetivo é promover o aleitamento materno”, conta Ana Maria, já que ele representa benefícios mútuos, tanto para o filho quanto para a mãe. “O leite materno previne diversas infecções no bebê, como diarréias, pneumonias, alergias. Na mãe, previne hemorragias no pós-parto e o câncer de mama. Além disso, a criança bem amamentada tem menos chances de desenvolver diabetes, obesidade, hipertensão arterial e doenças cardíacas, tudo comprovado cientificamente”, afirma.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), um bebê é amamentado adequadamente quando é exclusivamente alimentado com leite materno até o sexto mês de vida. “O leite materno é um alimento completo para esse período”, explica a técnica. A partir daí, a amamentação deve continuar como alimentação complementar, até que a criança complete, no mínimo, dois anos de vida.
Barreiras
Embora as orientações sejam conhecidas, Ana Maria destaca que as mesmas não costumam ser seguidas no Brasil inteiro. “Elas não são valorizadas, não são entendidas em sua plenitude, por conta de fatores biológicos (na minoria dos casos), culturais e sociais”. A chupeta e a mamadeira, por exemplo, são consideradas grandes vilãs. “As mães têm ideia que o leite materno é fraco”, revela.
O retorno ao trabalho já foi um empecilho maior para a continuidade da amamentação. Atualmente, embora, nem todas as empresas tenham aderido à lei que garante a licença maternidade de seis meses, esta foi fundamental para ajudar as mães na amamentação. “Foi um ganho muito positivo, pois esse era um dos fatores que contribuíam para o desmame precoce e a entrada de outros alimentos nessa fase da vida”, conclui.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 asscom@saude.es.gov.br