24/03/2010 06h02 - Atualizado em
23/09/2015 13h27
Sesa anuncia implantação de novo sistema para tratamento da tuberculose

No Dia Mundial da Tuberculose, nesta quarta-feira (24), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) anuncia uma novidade aos pacientes: a implantação do novo sistema de tratamento contra a doença, lançado no final do ano passado pelo Ministério da Saúde (MS), e que passará a ser colocado em prática nos 78 municípios capixabas a partir do próximo dia 05.
O novo sistema de tratamento contra a tuberculose consiste em acrescentar uma nova droga – o etambutol – como o quarto fármaco utilizado no processo de cura da enfermidade para pacientes com mais de 10 anos de idade. Ou seja, o etambutol será reunido em um só comprimido junto com outros três fármacos já usados (rifampicina, isoniazida, pirazidamida).
O resultado é o surgimento da Dose Fixa Combina, ou o “quatro em um”, que facilitará e tornará mais eficaz a terapia durante os dois primeiros meses, que são considerados a fase intensiva de tratamento.
A coordenadora da Sesa, Ana Paula Costa, afirma que a alteração representará maior adesão ao tratamento. “O esquema básico com quatro fármacos em um vai aumentar o sucesso terapêutico e diminuir a multirresistência às drogas. Como consequência, vai aumentar a taxa de cura”.
No entanto, de acordo com a coordenadora, a maior vantagem do novo sistema é trazer mais conforto ao paciente ao passo que reduzirá o número de comprimidos a serem ingeridos. “Além disso, haverá redução de custos e facilidade de armazenamento, distribuição e fornecimento”, completa.
Para implantar a novidade no Espírito Santo, coube à Sesa capacitar profissionais das vigilâncias epidemiológicas municipais, de laboratórios e de unidades de referência no uso do novo sistema.
Dados
De acordo com dados da Sesa, o índice de abandono do esquema de terapia contra tuberculose no Estado é de 6% entre os pacientes que iniciam o uso dos medicamentos. Este número é superior ao preconizado pelo MS, que é de 5%, porém inferior à média nacional, de 8%. O percentual de cura no Espírito Santo (82%) também é menor que o preconizado (85%), no entanto maior que a média brasileira (70%).
“Conferimos que desde 2001, há uma tendência de queda no número de casos de tuberculose no Estado. A quantidade de novos casos permanece estabilizada”, conta a coordenadora. Aproximadamente 1.300 pessoas adoecem a cada ano. No Espírito Santo, os municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana, Cachoeiro de Itapemirim, Guarapari, São Mateus, Linhares e Colatina concentram 70% dos casos.
A doença
A tuberculose é uma infecção pulmonar causada por um microorganismo chamado Mycobacterium tuberculosis, também conhecido por bacilo de Koch, em homenagem ao médico patologista e bacteriologista Robert Koch, que descobriu a bactéria, em 1882.
Apesar de ter cura, ela é uma doença que pode levar à morte, sendo que uma das principais causas é o abandono do tratamento. Quando o paciente deixa de se tratar, ele passa a ficar resistente ao medicamento e desenvolve a chamada “multidroga resistência”.
O óbito pela doença também pode ser causado pelo diagnóstico tardio e pelo tratamento feito de forma inadequada. O tratamento da tuberculose é gratuito, tem duração de seis meses, e deve ser feito de modo ininterrupto.
O tratamento e diagnóstico são realizados nas unidades de saúde de todos os 78 municípios capixabas. Os sintomas da tuberculose são: tosse – com ou sem escarro – por mais de três semanas; perda de apetite; emagrecimento; cansaço fácil; dor no peito e nas costas; e febre baixa, geralmente à tarde.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Fernanda Porcaro/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
O novo sistema de tratamento contra a tuberculose consiste em acrescentar uma nova droga – o etambutol – como o quarto fármaco utilizado no processo de cura da enfermidade para pacientes com mais de 10 anos de idade. Ou seja, o etambutol será reunido em um só comprimido junto com outros três fármacos já usados (rifampicina, isoniazida, pirazidamida).
O resultado é o surgimento da Dose Fixa Combina, ou o “quatro em um”, que facilitará e tornará mais eficaz a terapia durante os dois primeiros meses, que são considerados a fase intensiva de tratamento.
A coordenadora da Sesa, Ana Paula Costa, afirma que a alteração representará maior adesão ao tratamento. “O esquema básico com quatro fármacos em um vai aumentar o sucesso terapêutico e diminuir a multirresistência às drogas. Como consequência, vai aumentar a taxa de cura”.
No entanto, de acordo com a coordenadora, a maior vantagem do novo sistema é trazer mais conforto ao paciente ao passo que reduzirá o número de comprimidos a serem ingeridos. “Além disso, haverá redução de custos e facilidade de armazenamento, distribuição e fornecimento”, completa.
Para implantar a novidade no Espírito Santo, coube à Sesa capacitar profissionais das vigilâncias epidemiológicas municipais, de laboratórios e de unidades de referência no uso do novo sistema.
Dados
De acordo com dados da Sesa, o índice de abandono do esquema de terapia contra tuberculose no Estado é de 6% entre os pacientes que iniciam o uso dos medicamentos. Este número é superior ao preconizado pelo MS, que é de 5%, porém inferior à média nacional, de 8%. O percentual de cura no Espírito Santo (82%) também é menor que o preconizado (85%), no entanto maior que a média brasileira (70%).
“Conferimos que desde 2001, há uma tendência de queda no número de casos de tuberculose no Estado. A quantidade de novos casos permanece estabilizada”, conta a coordenadora. Aproximadamente 1.300 pessoas adoecem a cada ano. No Espírito Santo, os municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana, Cachoeiro de Itapemirim, Guarapari, São Mateus, Linhares e Colatina concentram 70% dos casos.
A doença
A tuberculose é uma infecção pulmonar causada por um microorganismo chamado Mycobacterium tuberculosis, também conhecido por bacilo de Koch, em homenagem ao médico patologista e bacteriologista Robert Koch, que descobriu a bactéria, em 1882.
Apesar de ter cura, ela é uma doença que pode levar à morte, sendo que uma das principais causas é o abandono do tratamento. Quando o paciente deixa de se tratar, ele passa a ficar resistente ao medicamento e desenvolve a chamada “multidroga resistência”.
O óbito pela doença também pode ser causado pelo diagnóstico tardio e pelo tratamento feito de forma inadequada. O tratamento da tuberculose é gratuito, tem duração de seis meses, e deve ser feito de modo ininterrupto.
O tratamento e diagnóstico são realizados nas unidades de saúde de todos os 78 municípios capixabas. Os sintomas da tuberculose são: tosse – com ou sem escarro – por mais de três semanas; perda de apetite; emagrecimento; cansaço fácil; dor no peito e nas costas; e febre baixa, geralmente à tarde.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Fernanda Porcaro/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
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