21/09/2009 08h15 - Atualizado em
23/09/2015 13h25
Sesa orienta consumidores sobre a importância de observar rótulos de alimentos industrializados

Poucos sabem, mas a análise de informações contidas em embalagens de alimentos industrializados também é assunto de saúde pública. Tanto que, só no primeiro semestre de 2009, o Setor de Análise de Rótulos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já foi acionado para avaliar aproximadamente 140 rótulos.
Deste total, em 25 (18%) foi encontrado algum tipo de irregularidade. Na hora das compras, a orientação da Sesa é que o consumidor observe com atenção os rótulos, a fim de prevenir até mesmo problemas de saúde.
Para a referência técnica da área na Sesa, Maria Ruth Pimentel, o índice obtido de produtos com o rótulo em inconformidade com a legislação pode ser classificado como alto. “Se passou de 10%, já é um valor considerável. Como só analisamos produtos que já estão sendo comercializados, é importante que o consumidor verifique bem os rótulos dos produtos para evitar situações de risco à saúde”, explica.
Ela exemplifica: ”se um diabético consumir um produto com açúcar por falta de informação no rótulo, isso pode gerar um problema de saúde. Neste caso, é obrigatório que constem na embalagem informações relativas à adição de açúcar. O mesmo vale para pessoas que têm doença celíaca (que não podem consumir glúten, uma proteína do trigo) e para hipertensos, que devem optar sempre por produtos com pouco sal (sódio)”.
Observações
Por isso, antes de fazer alguma compra, lembra Ruth Pimentel, é necessário que os consumidores verifiquem a presença de informações obrigatórias, tais como: a lista de ingredientes; conteúdo líquido; identificação da origem; número de lote; prazo de validade; instrução de preparo (para alguns produtos, como gelatinas e bolos prontos); se contém, ou não, glúten; porção em medida caseira; informações nutricionais; e cuidados de conservação são as principais.
A falta de um desses itens não é tão difícil de ser constatada. Entre os 25 rótulos reprovados, as irregularidades mais comuns foram relativas a falhas nas informações sobre a porção de medida caseira; informações que podem induzir a erro ou engano, informações obrigatórias incompletas ou incompatíveis com a lei, inexistência da informação sobre cuidados de conservação, falta de informação sobre a presença de glúten e data de validade que se apaga facilmente.
Caso ocorra alguma dessas situações, basta entrar em contato com os órgãos competentes – vigilâncias sanitárias do Estado e dos municípios, Agência Nacional de Vigilância Sanitátia (Anvisa), Ministério Público, Procuradoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) – a fim de que as medidas cabíveis sejam adotadas.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9969-8271/ 9943-2776/ 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Deste total, em 25 (18%) foi encontrado algum tipo de irregularidade. Na hora das compras, a orientação da Sesa é que o consumidor observe com atenção os rótulos, a fim de prevenir até mesmo problemas de saúde.
Para a referência técnica da área na Sesa, Maria Ruth Pimentel, o índice obtido de produtos com o rótulo em inconformidade com a legislação pode ser classificado como alto. “Se passou de 10%, já é um valor considerável. Como só analisamos produtos que já estão sendo comercializados, é importante que o consumidor verifique bem os rótulos dos produtos para evitar situações de risco à saúde”, explica.
Ela exemplifica: ”se um diabético consumir um produto com açúcar por falta de informação no rótulo, isso pode gerar um problema de saúde. Neste caso, é obrigatório que constem na embalagem informações relativas à adição de açúcar. O mesmo vale para pessoas que têm doença celíaca (que não podem consumir glúten, uma proteína do trigo) e para hipertensos, que devem optar sempre por produtos com pouco sal (sódio)”.
Observações
Por isso, antes de fazer alguma compra, lembra Ruth Pimentel, é necessário que os consumidores verifiquem a presença de informações obrigatórias, tais como: a lista de ingredientes; conteúdo líquido; identificação da origem; número de lote; prazo de validade; instrução de preparo (para alguns produtos, como gelatinas e bolos prontos); se contém, ou não, glúten; porção em medida caseira; informações nutricionais; e cuidados de conservação são as principais.
A falta de um desses itens não é tão difícil de ser constatada. Entre os 25 rótulos reprovados, as irregularidades mais comuns foram relativas a falhas nas informações sobre a porção de medida caseira; informações que podem induzir a erro ou engano, informações obrigatórias incompletas ou incompatíveis com a lei, inexistência da informação sobre cuidados de conservação, falta de informação sobre a presença de glúten e data de validade que se apaga facilmente.
Caso ocorra alguma dessas situações, basta entrar em contato com os órgãos competentes – vigilâncias sanitárias do Estado e dos municípios, Agência Nacional de Vigilância Sanitátia (Anvisa), Ministério Público, Procuradoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) – a fim de que as medidas cabíveis sejam adotadas.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9969-8271/ 9943-2776/ 9983-3246
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