18/06/2009 05h52 - Atualizado em
23/09/2015 13h24
Sesa promove capacitação sobre transmissão vertical de DST/Aids
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promove, por meio da Coordenação Estadual de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids), a Capacitação de Prevenção da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis no Pré-natal e Treinamento de Abordagem Sindrômica das DSTs, nesta quinta (18) e sexta-feira (19), no Hotel Flamboyant, em Guarapari.
Participam do evento aproximadamente 35 profissionais, entre médicos e enfermeiros de unidades básicas de saúde e Programa de Saúde da Família (PSF) de 17 municípios capixabas, onde existem Centro de Testagem e Aconselhamento.
Estas cidades foram selecionadas por registrarem as maiores taxas de incidência de sífilis congênita do Estado: Aracruz, Cariacica, Guarapari, Serra, Viana, Vila Velha, Vitória, Alfredo Chaves, Barra de São Francisco, Brejetuba, Boa Esperança, Conceição da Barra, Fundão, Itaguaçu, Iúna, Vargem Alta e Cachoeiro de Itapemirim.
O objetivo da oficina é habilitar profissionais que atuam na área de saúde para o atendimento e prevenção da Transmissão Vertical do HIV e da sífilis e na abordagem sindrômica das DSTs, considerando o diagnóstico precoce, o tratamento imediato, a quebra da cadeia de transmissão e a prevenção de complicações e sequelas. A Transmissão Vertical ocorre quando a mãe passa a infecção para o filho recém-nascido na hora do parto ou durante a amamentação.
O público-alvo do evento são os profissionais que atuam na Atenção Bàsica, que cuidam diretamente de gestantes. No primeiro dia, as palestras serão realizadas das 09 às 17 horas, e no segundo dia das 09 às 12h30. Esta capacitação está prevista no Plano de Ações e Metas da Aids (PAM) e no Plano de Ações da Sesa para 2009.
Transmissão
Os números de casos de crianças menores de 13 anos, infectados por transmissão vertical do HIV vêm decrescendo nos últimos. Em 2001, chegaram a ser registrados 25 casos no Espírito Santo. Já em 2007, este número caiu para 06 e os registros até junho de 2008 são de 04 casos.
Número de crianças (menores de 13 anos) com Aids – Transmissão Vertical
* até junho
Toda mulher deve fazer o pré-natal e o profissional de saúde deve solicitar a realização de testes para detecção de doenças sexualmente transmissíveis. Se a gestante for soropositiva, ela deverá tomar a medicação anti-retrovirais a partir da 14ª semana de gestação, para evitar o contágio do bebê, segundo explica a coordenadora estadual de DST/Aids, Sandra Fagundes.
A grávida soropositiva realiza uma série de exames durante a gestação, como o de carga viral e o CD4 (Imunidade). No momento do parto, a mãe deve tomar AZT injetável e o bebê não pode ser amamentado. Ele também deve tomar AZT xarope a partir da primeira hora de vida, até completar seis semanas de vida.
Toda gestante deve fazer o teste de HIV e sífilis. Há 66 maternidades em todo Estado que atuam em parceria com a Sesa, para realizar o teste rápido para HIV na hora do parto.
Sífilis
Como resultado de campanhas realizadas, treinamento de profissionais de saúde para prevenção, diagnóstico e tratamento adequado, assim como a melhoria da vigilância epidemiológica, o número de casos de sífilis congênita também vem reduzindo ao longo dos anos, no Estado.
No período de janeiro de 2000 a junho de 2008 foram registrados 2.195 casos de sífilis congênita, no Espírito Santo. Nos seis primeiros meses do ano passado, 68 casos foram notificados. A taxa de incidência atual é de 2,5 para cada 1.000 nascidos vivos. Nesse quadro, considera-se que a doença está praticamente controlada, mas ainda não atingiu a meta estipulada pelo Ministério da Saúde (MS), que é o registro de 01 caso da doença para cada 1.000 nascidos vivos.
Taxa de incidência de sífilis congênita por 1 mil nascidos vivos
*até junho
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Karlla Hoffmann
karllapadua@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307
asscom@saude.es.gov.br
Participam do evento aproximadamente 35 profissionais, entre médicos e enfermeiros de unidades básicas de saúde e Programa de Saúde da Família (PSF) de 17 municípios capixabas, onde existem Centro de Testagem e Aconselhamento.
Estas cidades foram selecionadas por registrarem as maiores taxas de incidência de sífilis congênita do Estado: Aracruz, Cariacica, Guarapari, Serra, Viana, Vila Velha, Vitória, Alfredo Chaves, Barra de São Francisco, Brejetuba, Boa Esperança, Conceição da Barra, Fundão, Itaguaçu, Iúna, Vargem Alta e Cachoeiro de Itapemirim.
O objetivo da oficina é habilitar profissionais que atuam na área de saúde para o atendimento e prevenção da Transmissão Vertical do HIV e da sífilis e na abordagem sindrômica das DSTs, considerando o diagnóstico precoce, o tratamento imediato, a quebra da cadeia de transmissão e a prevenção de complicações e sequelas. A Transmissão Vertical ocorre quando a mãe passa a infecção para o filho recém-nascido na hora do parto ou durante a amamentação.
O público-alvo do evento são os profissionais que atuam na Atenção Bàsica, que cuidam diretamente de gestantes. No primeiro dia, as palestras serão realizadas das 09 às 17 horas, e no segundo dia das 09 às 12h30. Esta capacitação está prevista no Plano de Ações e Metas da Aids (PAM) e no Plano de Ações da Sesa para 2009.
Transmissão
Os números de casos de crianças menores de 13 anos, infectados por transmissão vertical do HIV vêm decrescendo nos últimos. Em 2001, chegaram a ser registrados 25 casos no Espírito Santo. Já em 2007, este número caiu para 06 e os registros até junho de 2008 são de 04 casos.
Número de crianças (menores de 13 anos) com Aids – Transmissão Vertical
* até junho
Toda mulher deve fazer o pré-natal e o profissional de saúde deve solicitar a realização de testes para detecção de doenças sexualmente transmissíveis. Se a gestante for soropositiva, ela deverá tomar a medicação anti-retrovirais a partir da 14ª semana de gestação, para evitar o contágio do bebê, segundo explica a coordenadora estadual de DST/Aids, Sandra Fagundes.
A grávida soropositiva realiza uma série de exames durante a gestação, como o de carga viral e o CD4 (Imunidade). No momento do parto, a mãe deve tomar AZT injetável e o bebê não pode ser amamentado. Ele também deve tomar AZT xarope a partir da primeira hora de vida, até completar seis semanas de vida.
Toda gestante deve fazer o teste de HIV e sífilis. Há 66 maternidades em todo Estado que atuam em parceria com a Sesa, para realizar o teste rápido para HIV na hora do parto.
Sífilis
Como resultado de campanhas realizadas, treinamento de profissionais de saúde para prevenção, diagnóstico e tratamento adequado, assim como a melhoria da vigilância epidemiológica, o número de casos de sífilis congênita também vem reduzindo ao longo dos anos, no Estado.
No período de janeiro de 2000 a junho de 2008 foram registrados 2.195 casos de sífilis congênita, no Espírito Santo. Nos seis primeiros meses do ano passado, 68 casos foram notificados. A taxa de incidência atual é de 2,5 para cada 1.000 nascidos vivos. Nesse quadro, considera-se que a doença está praticamente controlada, mas ainda não atingiu a meta estipulada pelo Ministério da Saúde (MS), que é o registro de 01 caso da doença para cada 1.000 nascidos vivos.
Taxa de incidência de sífilis congênita por 1 mil nascidos vivos
*até junho
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Karlla Hoffmann
karllapadua@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307
asscom@saude.es.gov.br