05/07/2007 15h59 - Atualizado em
23/09/2015 09h54
20 mil crianças que ainda não tomaram a vacina têm até esta sexta (06) para se proteger contra a paralisia infantil
Esta sexta-feira (06) é o último dia para 20 mil crianças menores de cinco anos tomarem a vacina contra a poliomielite no Espírito Santo. Desde o dia 16 de junho, quando foi realizado o dia “D” da Campanha Nacional de Vacinação, 283.627 crianças foram imunizadas com a primeira dose. Ao todo, existem hoje 302.083 crianças nesta faixa etária no Estado.
São apenas duas gotinhas. Todas as crianças menores de cinco anos que receberam outras doses ou participaram das campanhas anteriores também devem ser levadas a uma unidade de saúde. A segunda etapa será realizada no dia 25 de agosto apenas para quem se vacinar até esta sexta (06). É muito importante que os pais ou responsáveis levem o Cartão da Criança para que sejam atualizadas outras vacinas do calendário básico que possam estar em atraso.
O Estado tem superado a meta preconizada pelo Ministério da Saúde, que é de vacinar no mínimo 95% desta população. Mas neste ano o Espírito Santo ainda não atingiu a meta. Até agora, 93,89% das crianças foram vacinadas.
No Espírito Santo, o último caso de paralisia infantil registrado foi em 1987. Mas a coordenadora do Programa de Imunizações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Martha Casagrande, salienta que mesmo assim é preciso ficar alerta. “Enquanto houver circulação do vírus da paralisia infantil no Mundo e para que não haja a importação do mesmo em áreas livres, a melhor estratégia é manter altas e homogêneas coberturas vacinais”, destaca.
No Brasil, a estimativa era vacinar 17.236.233 crianças, mas somente 15.231.305 foram imunizadas. A Vacina Oral contra Poliomielite (VOP) é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a única capaz de viabilizar a erradicação global da pólio.
Paralisia Infantil
É uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida de início súbito. Acomete em geral os membros inferiores (pernas), de forma assimétrica, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e ausência de reflexos no segmento atingido. A doença foi de alta incidência no País em anos anteriores, deixando centenas de deficientes físicos.
A vacinação deve ser evitada ou adiada nos seguintes casos:
1.Crianças portadoras de infecções agudas com febre (acima de 38ºC), diarréia e/ou vômito. Assim que a criança melhorar, deve ser levada ao posto de vacinação;
2.Crianças que tenham hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, por exemplo, estreptomicina ou eritromicina;
3.Crianças que no passado tenham mostrado qualquer reação anormal a esta vacina;
4.Crianças imunologicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores ou de outra forma adquirida ou com deficiência imunológica congênita.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Lorena Fraga
Tels.: (27) 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
São apenas duas gotinhas. Todas as crianças menores de cinco anos que receberam outras doses ou participaram das campanhas anteriores também devem ser levadas a uma unidade de saúde. A segunda etapa será realizada no dia 25 de agosto apenas para quem se vacinar até esta sexta (06). É muito importante que os pais ou responsáveis levem o Cartão da Criança para que sejam atualizadas outras vacinas do calendário básico que possam estar em atraso.
O Estado tem superado a meta preconizada pelo Ministério da Saúde, que é de vacinar no mínimo 95% desta população. Mas neste ano o Espírito Santo ainda não atingiu a meta. Até agora, 93,89% das crianças foram vacinadas.
No Espírito Santo, o último caso de paralisia infantil registrado foi em 1987. Mas a coordenadora do Programa de Imunizações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Martha Casagrande, salienta que mesmo assim é preciso ficar alerta. “Enquanto houver circulação do vírus da paralisia infantil no Mundo e para que não haja a importação do mesmo em áreas livres, a melhor estratégia é manter altas e homogêneas coberturas vacinais”, destaca.
No Brasil, a estimativa era vacinar 17.236.233 crianças, mas somente 15.231.305 foram imunizadas. A Vacina Oral contra Poliomielite (VOP) é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a única capaz de viabilizar a erradicação global da pólio.
Paralisia Infantil
É uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida de início súbito. Acomete em geral os membros inferiores (pernas), de forma assimétrica, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e ausência de reflexos no segmento atingido. A doença foi de alta incidência no País em anos anteriores, deixando centenas de deficientes físicos.
A vacinação deve ser evitada ou adiada nos seguintes casos:
1.Crianças portadoras de infecções agudas com febre (acima de 38ºC), diarréia e/ou vômito. Assim que a criança melhorar, deve ser levada ao posto de vacinação;
2.Crianças que tenham hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, por exemplo, estreptomicina ou eritromicina;
3.Crianças que no passado tenham mostrado qualquer reação anormal a esta vacina;
4.Crianças imunologicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores ou de outra forma adquirida ou com deficiência imunológica congênita.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Lorena Fraga
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