06/11/2012 09h04 - Atualizado em
23/09/2015 13h35
Adultos devem se preocupar mais com vacinação

A política de imunização do Brasil é considerada uma das melhores e mais amplas do mundo. O calendário de vacinação contempla pessoas de todas as faixas etárias, desde recém-nascidos até idosos. Entretanto, os adultos – considerados aqueles com idade entre 20 e 60 anos – são os que menos procuram o serviço e ficam, portanto, suscetíveis a doenças como hepatite B, tétano, gripe, febre amarela, sarampo, caxumba e rubéola.
Geralmente, os adultos do sexo masculino são mais dispersos, conta a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações, Marta Casagrande. “O homem não procura o serviço espontaneamente, a não ser que a empresa onde trabalha o estimule, por exemplo. Não tem atenção com a caderneta de vacinação e quando a vacina tem mais de uma dose esquece de tomar as outras e fica sem proteção contra a doença”.
A adesão das mulheres é melhor. Mas tanto a cobertura vacinal deles e delas não se compara à das crianças. “A cobertura vacinal das crianças é muito maior, os pais têm mais preocupação e o pediatra também faz a sua parte. Entre os adultos, a mulheres se cuidam mais. Frequentam mais o médico. Tem ainda a questão da gravidez, que demanda vacinação”, explica a médica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Quando as orientações não são seguidas corretamente, há risco de adoecer. “A pessoa não fica protegida se não tomar as doses adequadas. É preciso completar as doses que faltam ou se não houver comprovação de vacinação anterior (não se lembra ou perdeu o cartão de registro) deve-se refazer o esquema, o que não livra a pessoa de efeitos colaterais. O outro lado é que há uma perda de recursos. Você refaz uma vacina que não deveria haver necessidade”, ressalta Marta.
Ela completa: “o calendário de vacinação do Brasil é amplo, existe uma cobertura boa em relação a outros países. Não há registro de surgimento de sarampo no País há mais de dez anos, os últimos casos foram importados da Europa”, exemplifica Marta. “Ou seja, boa parte de nossa população está imunizada. É importante guardar o cartão de vacinação desde bebê, pois as vacinas que o adulto irá tomar dependem da caderneta”, salienta.
Vacinas
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta vacinas de rotina para adultos contra hepatite B, sarampo, caxumba, rubéola, febre amarela, tétano e difteria. Ao contrário destas, a imunização que protege da gripe é feita em campanha específica. Mas todas são de acesso gratuito e oferecidas nas unidades de saúde municipais. Se houver dúvidas quanto ao local, basta ligar para a prefeitura da sua cidade.
Hepatite B: Para que possa proteger completamente, essa vacinação é feita em três doses - é aplicada a primeira, a segunda é feita 30 dias depois, e a terceira seis meses após a dose inicial. O público-alvo são os menores de 30 anos. Entretanto, está disponível para grupos de risco em qualquer idade –profissionais de saúde, manicures, caminhoneiros, coletadores de lixo, profissionais do sexo, imunossuprimidos, entre outros. A vacina contra a doença é feita desde o nascimento.
Tríplice viral: Protege contra três doenças causadas por vírus: sarampo, caxumba e rubéola. A primeira dose já é aplicada aos 12 meses, mas continua a ser oferecida para mulheres com até 49 anos e homens até 39 anos de idade.
Dupla bacteriana: Protege contra o tétano e difteria e deve ser renovada a cada dez anos.
Febre amarela: É indicada para viajantes que se deslocarão para regiões endêmicas, dentro e fora do Brasil – o Espírito Santo não está nessa lista. A vacina deve ser recebida com antecedência de 10 dias, período necessário para a produção de anticorpos.
Gripe: Nos períodos de campanha, a vacina está disponível para as pessoas adultas com necessidades especiais como, por exemplo, portadoras de doenças crônicas e imunodeprimidas, profissionais de saúde e idosos com 60 anos ou mais.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/ Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9983-3246/9969-8271/ 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Geralmente, os adultos do sexo masculino são mais dispersos, conta a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações, Marta Casagrande. “O homem não procura o serviço espontaneamente, a não ser que a empresa onde trabalha o estimule, por exemplo. Não tem atenção com a caderneta de vacinação e quando a vacina tem mais de uma dose esquece de tomar as outras e fica sem proteção contra a doença”.
A adesão das mulheres é melhor. Mas tanto a cobertura vacinal deles e delas não se compara à das crianças. “A cobertura vacinal das crianças é muito maior, os pais têm mais preocupação e o pediatra também faz a sua parte. Entre os adultos, a mulheres se cuidam mais. Frequentam mais o médico. Tem ainda a questão da gravidez, que demanda vacinação”, explica a médica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Quando as orientações não são seguidas corretamente, há risco de adoecer. “A pessoa não fica protegida se não tomar as doses adequadas. É preciso completar as doses que faltam ou se não houver comprovação de vacinação anterior (não se lembra ou perdeu o cartão de registro) deve-se refazer o esquema, o que não livra a pessoa de efeitos colaterais. O outro lado é que há uma perda de recursos. Você refaz uma vacina que não deveria haver necessidade”, ressalta Marta.
Ela completa: “o calendário de vacinação do Brasil é amplo, existe uma cobertura boa em relação a outros países. Não há registro de surgimento de sarampo no País há mais de dez anos, os últimos casos foram importados da Europa”, exemplifica Marta. “Ou seja, boa parte de nossa população está imunizada. É importante guardar o cartão de vacinação desde bebê, pois as vacinas que o adulto irá tomar dependem da caderneta”, salienta.
Vacinas
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta vacinas de rotina para adultos contra hepatite B, sarampo, caxumba, rubéola, febre amarela, tétano e difteria. Ao contrário destas, a imunização que protege da gripe é feita em campanha específica. Mas todas são de acesso gratuito e oferecidas nas unidades de saúde municipais. Se houver dúvidas quanto ao local, basta ligar para a prefeitura da sua cidade.
Hepatite B: Para que possa proteger completamente, essa vacinação é feita em três doses - é aplicada a primeira, a segunda é feita 30 dias depois, e a terceira seis meses após a dose inicial. O público-alvo são os menores de 30 anos. Entretanto, está disponível para grupos de risco em qualquer idade –profissionais de saúde, manicures, caminhoneiros, coletadores de lixo, profissionais do sexo, imunossuprimidos, entre outros. A vacina contra a doença é feita desde o nascimento.
Tríplice viral: Protege contra três doenças causadas por vírus: sarampo, caxumba e rubéola. A primeira dose já é aplicada aos 12 meses, mas continua a ser oferecida para mulheres com até 49 anos e homens até 39 anos de idade.
Dupla bacteriana: Protege contra o tétano e difteria e deve ser renovada a cada dez anos.
Febre amarela: É indicada para viajantes que se deslocarão para regiões endêmicas, dentro e fora do Brasil – o Espírito Santo não está nessa lista. A vacina deve ser recebida com antecedência de 10 dias, período necessário para a produção de anticorpos.
Gripe: Nos períodos de campanha, a vacina está disponível para as pessoas adultas com necessidades especiais como, por exemplo, portadoras de doenças crônicas e imunodeprimidas, profissionais de saúde e idosos com 60 anos ou mais.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/ Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Marcos Bonn
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Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9983-3246/9969-8271/ 9943-2776
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