29/12/2006 14h16 - Atualizado em
23/09/2015 09h41
Alerta para vacinação contra febre amarela
Em função da confirmação de casos de febre amarela na Bahia e em Minas Gerais, o Ministério da Saúde lançou um alerta vacinal para as áreas próximas a esses estados. As pessoas que estão com viagem programada para as áreas de risco devem procurar as unidades de saúde próximas de sua residência.
Desde o ano de 2003, dos 78 municípios do Espírito Santo, 39 são considerados de risco potencial para a febre amarela e realizam vacinação de rotina para toda a população maior de nove meses. O Espírito Santo apresentou um ciclo silvestre de febre amarela em Santa Teresa, na região do Vale do Canaã, em 1932.
Doença infecciosa
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda febril, de natureza viral, de curta duração, no máximo 12 dias, e de gravidade variável, caracterizada na maioria das vezes por sintomas leves. As formas graves possuem manifestações de insuficiência das funções do fígado e dos rins, podendo evoluir para morte em uma semana.
Sintomas
Os principais sintomas são: febre, calafrios, dor de cabeça e muscular, mal estar, falta de apetite, vômitos e baixa dos batimentos cardíacos. Quando a doença se agrava, o paciente fica com a pele amarelada (icterícia), apresenta hemorragias e problemas renais. A letalidade da doença no Brasil é de 51%
A única forma efetiva de prevenção da doença é a vacinação, já que interrompe o ciclo de transmissão. A vacina contra a febre amarela começou a ser comercializada em 1937.
Transmissão
A doença é transmitida após a picada por mosquitos contaminados do gênero Haemagogus ou Sabethes no ciclo silvestre da doença (vetores), que foram contaminados ao se alimentarem em primatas não humanos, principais reservatórios do vírus da febre amarela (vírus amarílico). Na forma urbana, a contaminação se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo mosquito transmissor da dengue, que adquiriu o vírus, após a picada em uma pessoa doente.
Como a presença do Aedes aegypti nos centros urbanos hoje é grande, existe a possibilidade da re-introdução da doença no País. Geralmente, os casos de febre amarela silvestre em humanos ocorrem de forma acidental quando uma pessoa não vacinada ou vacinada há mais de 10 anos entra nas áreas de risco.
Vacinação
No Brasil, a vacinação é indicada para a população nas áreas endêmicas, de transição e de risco potencial. Nas áreas livres, indenes, as pessoas que se deslocarem para as áreas endêmicas, de transição e de risco potencial, devem ser vacinadas.
A vacina contra a febre amarela está disponível em todos os municípios do Estado. A aplicação é em dose única, sendo necessária dose de reforço de 10 em 10 anos.
A vacinação não é recomendada apenas para gestantes, pessoas com problemas de saúde que levam à baixa de imunidade, alergias graves a algum componente da vacina e menores de 6 meses de idade. É importante que a vacinação seja efetuada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para as áreas de risco.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Gustavo Tenório / Mariana Almeida / Daniele Bolonha
Texto: Mariana Almeida
Tels.: (27) 3137-2378 / 2315 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Desde o ano de 2003, dos 78 municípios do Espírito Santo, 39 são considerados de risco potencial para a febre amarela e realizam vacinação de rotina para toda a população maior de nove meses. O Espírito Santo apresentou um ciclo silvestre de febre amarela em Santa Teresa, na região do Vale do Canaã, em 1932.
Doença infecciosa
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda febril, de natureza viral, de curta duração, no máximo 12 dias, e de gravidade variável, caracterizada na maioria das vezes por sintomas leves. As formas graves possuem manifestações de insuficiência das funções do fígado e dos rins, podendo evoluir para morte em uma semana.
Sintomas
Os principais sintomas são: febre, calafrios, dor de cabeça e muscular, mal estar, falta de apetite, vômitos e baixa dos batimentos cardíacos. Quando a doença se agrava, o paciente fica com a pele amarelada (icterícia), apresenta hemorragias e problemas renais. A letalidade da doença no Brasil é de 51%
A única forma efetiva de prevenção da doença é a vacinação, já que interrompe o ciclo de transmissão. A vacina contra a febre amarela começou a ser comercializada em 1937.
Transmissão
A doença é transmitida após a picada por mosquitos contaminados do gênero Haemagogus ou Sabethes no ciclo silvestre da doença (vetores), que foram contaminados ao se alimentarem em primatas não humanos, principais reservatórios do vírus da febre amarela (vírus amarílico). Na forma urbana, a contaminação se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo mosquito transmissor da dengue, que adquiriu o vírus, após a picada em uma pessoa doente.
Como a presença do Aedes aegypti nos centros urbanos hoje é grande, existe a possibilidade da re-introdução da doença no País. Geralmente, os casos de febre amarela silvestre em humanos ocorrem de forma acidental quando uma pessoa não vacinada ou vacinada há mais de 10 anos entra nas áreas de risco.
Vacinação
No Brasil, a vacinação é indicada para a população nas áreas endêmicas, de transição e de risco potencial. Nas áreas livres, indenes, as pessoas que se deslocarem para as áreas endêmicas, de transição e de risco potencial, devem ser vacinadas.
A vacina contra a febre amarela está disponível em todos os municípios do Estado. A aplicação é em dose única, sendo necessária dose de reforço de 10 em 10 anos.
A vacinação não é recomendada apenas para gestantes, pessoas com problemas de saúde que levam à baixa de imunidade, alergias graves a algum componente da vacina e menores de 6 meses de idade. É importante que a vacinação seja efetuada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para as áreas de risco.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Gustavo Tenório / Mariana Almeida / Daniele Bolonha
Texto: Mariana Almeida
Tels.: (27) 3137-2378 / 2315 / 9969-8271 / 9943-2776
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