29/12/2010 15h32 - Atualizado em
23/09/2015 13h29
Aplicação em saúde alcança 14,8% da receita do Governo do Estado

Os recursos voltados para aplicação na área de saúde alcançaram em 2010, ineditamente, 14,8% da receita de impostos, valor acima dos 12% previstos para os estados pela Emenda Constitucional 29.
A situação de desequilíbrio financeiro vivido pelo Espírito Santo até o início desta década e a conseqüente ausência de investimento na área de saúde resultou em um progressivo comprometimento da capacidade de atendimento do sistema estadual de saúde. A organização política, institucional e financeira feita pelo atual Governo, no entanto, possibilitou que grandes avanços fossem feitos.
As melhorias realizadas durante a atual gestão foram apresentadas na tarde desta quarta-feira (29) pelo secretário de Estado da Saúde Anselmo Tozi em uma coletiva para a imprensa. Tozi falou das ações de estruturação do sistema de saúde capixaba, que passaram pela organização de cinco eixos prioritários: Expansão e Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, Ampliação e Modernização da Rede Hospitalar, Regulação, Descentralização de Serviços e Assistência Farmacêutica.
O secretário destacou que, quando o atual Governo assumiu, encontrou muitos problemas em sua pasta e, durante os oito anos de gestão, sendo quase seis sob o seu comando, houve uma reestruturação do sistema. “Com muito planejamento, disciplina e uma boa equipe conseguimos fazer um trabalho positivo e dar respostas às demandas dos capixabas. Há ainda muitos desafios a serem enfrentados, já que sempre surgem novas demandas, mas deixamos a casa arrumada para o próximo governo”, avaliou.
Em oito anos, tomando-se como base o exercício de 2002, o Governo Estadual praticamente triplicou os recursos para a saúde, já descontado o efeito da inflação. Foram R$ 880,2 milhões, com origem em recursos próprios do Estado em 2010, contra R$ 370 milhões, em 2002. O valor deste ano corresponde a dois terços do orçamento total de R$ 1,330 bilhão.
Em termos per capita, a despesa por habitante do Espírito Santo em saúde com recursos próprios do Estado também cresceu de forma expressiva no período de 2002 a 2009: 83,5%, já descontada a inflação. O investimento em saúde também foi crescente nos últimos oito anos. Enquanto em 2002 foi de apenas R$ 2 milhões, em 2008 o Estado já investia R$ 69 milhões, e em 2009 investiu R$ 139 milhões.
Mais com menos
Dentro do programa Mais com Menos, do Governo do Estado, que tem como objetivo reduzir a despesa de custeio, eliminar gastos, disseminar boas práticas, levando ao aumento do investimento em benefício da população, a Sesa foi destaque em 2010. Apesar da média mensal de R$ 275 milhões com água, energia, alimentos, conservação, limpeza e vigilância, frota, telefonia, informática, viagens, entre outros, a Sesa fixou uma meta para 2010 de R$ 244 milhões. No entanto, a secretaria se superou gerando uma economia de R$ 59 milhões, com um gasto 13% abaixo da meta (R$ 215 milhões).
Compras
A melhoria da gestão também exigiu várias ações para gerar eficiência e qualidade no uso dos recursos. Foram implantados projetos saneadores como Saúde Digital, busca de alternativas de gestão e a gestão intensiva por projetos. Houve ainda racionalização dos recursos, com ações como a centralização das compras, implantação de atas de registro de preços e o pregão eletrônico, o que levou a uma diminuição brutal do número de processos e custos, facilitando o gerenciamento e a fiscalização.
O secretário explica que, somente em medicamentos de alto custo, por exemplo, foi alcançada uma economia de R$ 23,5 milhões em 2010. A compra de itens médico-hospitalares também teve seu processo modificado, trazendo economia de 20% ou aproximadamente 2,7 milhões aos cofres públicos, num investimento que ultrapassou R$ 11,5 milhões.
Enquanto anteriormente, as aquisições de medicamentos e de insumos hospitalares eram feitas separadamente por cada hospital, gerando grande dispersão de recursos e retrabalho; atualmente a Sesa as realiza de forma centralizada, o que permitiu consideráveis reduções de preços nas aquisições, dados os ganhos de escala decorrentes das compras em grandes volumes, além de redução do trabalho administrativo, devido à diminuição do número de contratos a serem gerenciados.
Adicionalmente, as compras de insumos passaram a ser feitas por meio de pregão eletrônico, em um processo mais ágil, que resultou em grandes reduções nos preços, gerando uma importante economia de recursos para a implementação de outras ações por parte da Sesa.
Confira abaixo (anexos) um resumo dos cinco eixos prioritários de ação da Secretaria de Estado de Saúde:
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/ Valesca de Monteiro
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
A situação de desequilíbrio financeiro vivido pelo Espírito Santo até o início desta década e a conseqüente ausência de investimento na área de saúde resultou em um progressivo comprometimento da capacidade de atendimento do sistema estadual de saúde. A organização política, institucional e financeira feita pelo atual Governo, no entanto, possibilitou que grandes avanços fossem feitos.
As melhorias realizadas durante a atual gestão foram apresentadas na tarde desta quarta-feira (29) pelo secretário de Estado da Saúde Anselmo Tozi em uma coletiva para a imprensa. Tozi falou das ações de estruturação do sistema de saúde capixaba, que passaram pela organização de cinco eixos prioritários: Expansão e Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, Ampliação e Modernização da Rede Hospitalar, Regulação, Descentralização de Serviços e Assistência Farmacêutica.
O secretário destacou que, quando o atual Governo assumiu, encontrou muitos problemas em sua pasta e, durante os oito anos de gestão, sendo quase seis sob o seu comando, houve uma reestruturação do sistema. “Com muito planejamento, disciplina e uma boa equipe conseguimos fazer um trabalho positivo e dar respostas às demandas dos capixabas. Há ainda muitos desafios a serem enfrentados, já que sempre surgem novas demandas, mas deixamos a casa arrumada para o próximo governo”, avaliou.
Em oito anos, tomando-se como base o exercício de 2002, o Governo Estadual praticamente triplicou os recursos para a saúde, já descontado o efeito da inflação. Foram R$ 880,2 milhões, com origem em recursos próprios do Estado em 2010, contra R$ 370 milhões, em 2002. O valor deste ano corresponde a dois terços do orçamento total de R$ 1,330 bilhão.
Em termos per capita, a despesa por habitante do Espírito Santo em saúde com recursos próprios do Estado também cresceu de forma expressiva no período de 2002 a 2009: 83,5%, já descontada a inflação. O investimento em saúde também foi crescente nos últimos oito anos. Enquanto em 2002 foi de apenas R$ 2 milhões, em 2008 o Estado já investia R$ 69 milhões, e em 2009 investiu R$ 139 milhões.
Mais com menos
Dentro do programa Mais com Menos, do Governo do Estado, que tem como objetivo reduzir a despesa de custeio, eliminar gastos, disseminar boas práticas, levando ao aumento do investimento em benefício da população, a Sesa foi destaque em 2010. Apesar da média mensal de R$ 275 milhões com água, energia, alimentos, conservação, limpeza e vigilância, frota, telefonia, informática, viagens, entre outros, a Sesa fixou uma meta para 2010 de R$ 244 milhões. No entanto, a secretaria se superou gerando uma economia de R$ 59 milhões, com um gasto 13% abaixo da meta (R$ 215 milhões).
Compras
A melhoria da gestão também exigiu várias ações para gerar eficiência e qualidade no uso dos recursos. Foram implantados projetos saneadores como Saúde Digital, busca de alternativas de gestão e a gestão intensiva por projetos. Houve ainda racionalização dos recursos, com ações como a centralização das compras, implantação de atas de registro de preços e o pregão eletrônico, o que levou a uma diminuição brutal do número de processos e custos, facilitando o gerenciamento e a fiscalização.
O secretário explica que, somente em medicamentos de alto custo, por exemplo, foi alcançada uma economia de R$ 23,5 milhões em 2010. A compra de itens médico-hospitalares também teve seu processo modificado, trazendo economia de 20% ou aproximadamente 2,7 milhões aos cofres públicos, num investimento que ultrapassou R$ 11,5 milhões.
Enquanto anteriormente, as aquisições de medicamentos e de insumos hospitalares eram feitas separadamente por cada hospital, gerando grande dispersão de recursos e retrabalho; atualmente a Sesa as realiza de forma centralizada, o que permitiu consideráveis reduções de preços nas aquisições, dados os ganhos de escala decorrentes das compras em grandes volumes, além de redução do trabalho administrativo, devido à diminuição do número de contratos a serem gerenciados.
Adicionalmente, as compras de insumos passaram a ser feitas por meio de pregão eletrônico, em um processo mais ágil, que resultou em grandes reduções nos preços, gerando uma importante economia de recursos para a implementação de outras ações por parte da Sesa.
Confira abaixo (anexos) um resumo dos cinco eixos prioritários de ação da Secretaria de Estado de Saúde:
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/ Valesca de Monteiro
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
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