02/01/2006 15h52 - Atualizado em
23/09/2015 09h35
Após reforma, hospital será batizado com nome de médico
O antigo Hospital Central, localizado no Centro de Vitória e adquirido recentemente pelo Governo do Estado, vai receber, após a inauguração de suas novas instalações, o nome do médico Olívio Louro Costa.
Doutor Olívio, que faleceu em março de 2004, desenvolveu um trabalho de grande importância na saúde pública capixaba. Ele nasceu em 20 de junho de 1932, na cidade de Mar de Espanha, em Minas Gerais, viveu 14 anos em área rural estudando em escolas improvisadas.
O médico deu seqüência a seus estudos secundários em Carangola (MG) e se graduou em 1959 pela Faculdade Nacional de Medicina da extinta Universidade do Brasil, que, com a reforma universitária iniciada em 1965, se transformou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Espírito Santo
Terminado o curso e a residência médica, transferiu-se para Vitória, onde passou a maior parte de sua vida. “Olívio absorveu os hábitos locais e seria um verdadeiro capixaba se fosse possível separar a alma dos povos de Minas e do Espírito Santo”, ressaltou a viúva do médico, Sírley Souza Drumond Louro.
Doutor Olívio foi convidado para fazer parte da equipe da instituição que levará seu nome, onde permaneceu por 20 anos, quando esta ainda era conhecida como Hospital São José. O convite partiu dos diretores do hospital na época.
“Nossa família toda está se sentindo muito emocionada e agradecida por essa homenagem tão bonita porque Olívio sempre trabalhou para o sucesso do hospital. Além disso, foi o São José que abriu as portas para que meu marido abraçasse com todo empenho esse trabalho que amava tanto”, afirmou Sirley.
Universidade
Ele também foi professor universitário de vários médicos de destaque no cenário capixaba, alguns deles hoje personagens importantes da política estadual, como o vice-governador e secretário de Estado da Educação, Lelo Coimbra, e o titular da pasta de Saúde, Anselmo Tose.
“O Doutor Olívio foi um dos professores e médicos mais queridos, respeitados e dedicados com quem tivemos a oportunidade de conviver. Não haveria o nome de uma personalidade melhor para batizar a nova história desse hospital”, afirmou Tose.
Doutor Olívio fez residência médica em Cirurgia Geral no Hospital dos Servidores do Estado-Ipase/RJ e pós-graduação na área de Cirurgia do Aparelho Digestivo pela Universidade Federal do Espírito Santo-Ufes.
“Como professor do Departamento de Cirurgia do Centro Biomédico da Ufes, Olívio realizou-se plenamente porque encontrou sua verdadeira vocação”, afirmou Sírley.
Na época em que lecionava na Ufes, ele foi diretor-clínico do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam) e membro de comissões julgadoras de concursos públicos.
Publicações
O médico que inspirou o novo nome do hospital teve inúmeros trabalhos publicados, participou de vários congressos e simpósios, inclusive apresentando trabalhos e atuando como conferencista, debatedor, secretário e presidente de mesas redondas, relator de temas, painelista, palestrante e coordenador de sessão.
“Olívio sempre escreveu trabalhos de epidemiologia clínica que publicou em revistas médicas nacionais. Algumas vezes, escrevia crônicas, que inseria nos jornais das entidades médicas. Ele sempre teve grande interesse por línguas e literatura”, revelou Sírley.
O médico tinha paixão especial pelas obras de Machado de Assis e pela poesia de Menotti del Picchia. Entre os autores universais, era fascinado por Gabriel García Márquez, mas, certamente, seu livro favorito era Rubáiyat, de Omar Kháyyám.
Quando se aposentou como professor, em julho de 2002, começou a recorda-se de velhos fatos e passou a escrever novas crônicas. Como sempre teve um lado irônico, lembra-se mais das histórias com esse tipo de conteúdo.
Suas recordações deram o origem a coletânea de crônicas “Tropeços do dia-a-dia”, lançada em 2003, pela editora da Ufes. “Ele foi acometido pela síndrome da escrita e, em poucos meses, foram publicadas essas crônicas. São lembranças de fatos passados, vestidos de toda fantasia”, explicou Sírley.
O médico ainda foi coordenador de cirurgia do Hospital São Lucas, diretor do Pronto Socorro Particular de Vitória, membro da Associação dos Médicos do Espírito Santo (Ames) e do Conselho Regional de Medicina - CRM/ES.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Gustavo Tenrio/ Franciane Barbosa/ Clarissa Scárdua
Tels.: 31372378 / 31372315 / 99698271
asscom@saude.es.gov.br
Esta e outras matérias estão disponíveis no site www.es.gov.br
Doutor Olívio, que faleceu em março de 2004, desenvolveu um trabalho de grande importância na saúde pública capixaba. Ele nasceu em 20 de junho de 1932, na cidade de Mar de Espanha, em Minas Gerais, viveu 14 anos em área rural estudando em escolas improvisadas.
O médico deu seqüência a seus estudos secundários em Carangola (MG) e se graduou em 1959 pela Faculdade Nacional de Medicina da extinta Universidade do Brasil, que, com a reforma universitária iniciada em 1965, se transformou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Espírito Santo
Terminado o curso e a residência médica, transferiu-se para Vitória, onde passou a maior parte de sua vida. “Olívio absorveu os hábitos locais e seria um verdadeiro capixaba se fosse possível separar a alma dos povos de Minas e do Espírito Santo”, ressaltou a viúva do médico, Sírley Souza Drumond Louro.
Doutor Olívio foi convidado para fazer parte da equipe da instituição que levará seu nome, onde permaneceu por 20 anos, quando esta ainda era conhecida como Hospital São José. O convite partiu dos diretores do hospital na época.
“Nossa família toda está se sentindo muito emocionada e agradecida por essa homenagem tão bonita porque Olívio sempre trabalhou para o sucesso do hospital. Além disso, foi o São José que abriu as portas para que meu marido abraçasse com todo empenho esse trabalho que amava tanto”, afirmou Sirley.
Universidade
Ele também foi professor universitário de vários médicos de destaque no cenário capixaba, alguns deles hoje personagens importantes da política estadual, como o vice-governador e secretário de Estado da Educação, Lelo Coimbra, e o titular da pasta de Saúde, Anselmo Tose.
“O Doutor Olívio foi um dos professores e médicos mais queridos, respeitados e dedicados com quem tivemos a oportunidade de conviver. Não haveria o nome de uma personalidade melhor para batizar a nova história desse hospital”, afirmou Tose.
Doutor Olívio fez residência médica em Cirurgia Geral no Hospital dos Servidores do Estado-Ipase/RJ e pós-graduação na área de Cirurgia do Aparelho Digestivo pela Universidade Federal do Espírito Santo-Ufes.
“Como professor do Departamento de Cirurgia do Centro Biomédico da Ufes, Olívio realizou-se plenamente porque encontrou sua verdadeira vocação”, afirmou Sírley.
Na época em que lecionava na Ufes, ele foi diretor-clínico do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam) e membro de comissões julgadoras de concursos públicos.
Publicações
O médico que inspirou o novo nome do hospital teve inúmeros trabalhos publicados, participou de vários congressos e simpósios, inclusive apresentando trabalhos e atuando como conferencista, debatedor, secretário e presidente de mesas redondas, relator de temas, painelista, palestrante e coordenador de sessão.
“Olívio sempre escreveu trabalhos de epidemiologia clínica que publicou em revistas médicas nacionais. Algumas vezes, escrevia crônicas, que inseria nos jornais das entidades médicas. Ele sempre teve grande interesse por línguas e literatura”, revelou Sírley.
O médico tinha paixão especial pelas obras de Machado de Assis e pela poesia de Menotti del Picchia. Entre os autores universais, era fascinado por Gabriel García Márquez, mas, certamente, seu livro favorito era Rubáiyat, de Omar Kháyyám.
Quando se aposentou como professor, em julho de 2002, começou a recorda-se de velhos fatos e passou a escrever novas crônicas. Como sempre teve um lado irônico, lembra-se mais das histórias com esse tipo de conteúdo.
Suas recordações deram o origem a coletânea de crônicas “Tropeços do dia-a-dia”, lançada em 2003, pela editora da Ufes. “Ele foi acometido pela síndrome da escrita e, em poucos meses, foram publicadas essas crônicas. São lembranças de fatos passados, vestidos de toda fantasia”, explicou Sírley.
O médico ainda foi coordenador de cirurgia do Hospital São Lucas, diretor do Pronto Socorro Particular de Vitória, membro da Associação dos Médicos do Espírito Santo (Ames) e do Conselho Regional de Medicina - CRM/ES.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Gustavo Tenrio/ Franciane Barbosa/ Clarissa Scárdua
Tels.: 31372378 / 31372315 / 99698271
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