26/08/2008 14h57 - Atualizado em 23/09/2015 13h21

Aumenta número de cirurgias de alta complexidade realizadas no Hospital São Lucas

De janeiro a julho deste ano, foi registrado um aumento de 14% no número de cirurgias de alta complexidade realizadas no Hospital São Lucas (HSL), em Vitória, em comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 2.062 procedimentos, sendo 298 a mais do que nos primeiros sete meses de 2007. (Veja a tabela completa abaixo)

A cirurgia ortopédica é a mais demandada: de janeiro a julho foram realizadas 1.010 intervenções, quase a metade do total de cirurgias realizadas neste ano no Hospital. Este número, comparado com o do ano passado, teve um aumento de 18%.

A cirurgia de alta complexidade que sofreu o maior crescimento no período descrito foi a de buco-maxilo-facial. Nesta especialidade, foram feitos 84 procedimentos em 2008, 26 a mais do que em 2007, o que representa um aumento de 44%.

Para o diretor-geral do HSL, Danilo Rosestolato, o aumento no número de cirurgias de alta complexidade é um reflexo da crescente demanda por procedimentos. “Existe uma procura grande, devido à quantidade de ocorrências registradas, como acidentes, quedas e agressões”, explica.

Rosestolato explica, também, que cerca de 80% das cirurgias ortopédicas são demandadas por conta da violência no trânsito. Já os demais procedimentos seriam realizados em decorrência de quedas, agressões e outros acidentes. “Já as cirurgias da área de buco-maxilo-facial são realizadas, em sua maioria, em pessoas que sofreram agressões no rosto, como vítimas de espancamento”.

O custo médio de uma cirurgia é estimado em R$ 8,5 mil, mas esse valor pode variar de acordo com o tipo de intervenção. “Esse valor seria um custo médio, mas pode ser maior”, esclarece Rosestolato. O custo total, destes procedimentos para o HSL, de janeiro a julho, gira em torno de R$ 17,5 milhões.

A médio prazo, o número de intervenções deve continuar subindo, acredita o diretor. “As pessoas estão cada vez mais propícias a passarem por problemas de saúde, por causa do ritmo de vida. E a probabilidade é de que o número de cirurgias continue aumentando, porque a população está envelhecendo”. Além disso, o crescimento no número de veículos em circulação nas cidades também deve influenciar o aumento na procura por cirurgias, já que os acidentes automobilísticos representam uma boa parte das internações.

Danilo Rosestolato considera que as políticas de prevenção elaboradas e colocadas em prática pelo Governo vão melhorar a qualidade de vida das pessoas, refletindo em uma redução de internações, mas os efeitos serão reconhecidos a longo prazo.

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