12/09/2013 14h20 - Atualizado em
23/09/2015 13h38
Campanha contra a raiva animal começa neste sábado (14)

Começa neste sábado (14) a Campanha Estadual de Vacinação Antirrábica. A meta da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) é superar o índice de 80% de cobertura pactuada com o Ministério da Saúde (MS) e imunizar praticamente toda a população canina e felina do Espírito Santo, estimada em 652.543 animais (540.728 cães e 111.815 gatos). Os donos desses bichinhos devem ficar atentos aos horários e locais de vacinação definidos em seus municípios.
A campanha prossegue até o dia 20 de outubro, mas neste sábado será o Dia ‘D’, de maior mobilização. Como cada município é responsável por desenvolver sua estratégia de vacinação, a orientação da Sesa é que a população capixaba procure informações sobre o funcionamento dos postos em sua cidade, nas Secretarias Municipais de Saúde.
Podem ser vacinados animais com idade igual ou superior a 90 dias. Para cães e gatos que estão sendo vacinados contra raiva pela primeira vez, é indicada uma dose de reforço 30 dias após a primeira. Não há restrição quanto a animais idosos ou cadelas e gatas gestantes. Esses animais também podem e devem ser vacinados.
O coordenador do setor de Raiva Animal da Sesa, Marcos Antônio Correia Cunha, reforça que é importante a adesão da população à campanha para uma boa cobertura vacinal, o que representa proteção para os animais de estimação e também para a comunidade em geral. Desde 2003, o Espírito Santo não tem registro de raiva humana.
“A vacina que será utilizada neste ano é a mesma do ano passado, um imunobiológico importado e de excelente qualidade e segurança”, destacou o coordenador.
No ano passado foram vacinados 460.728 cães e 111.815 gatos (572.543 animais), o que corresponde a 87% da população canina e felina do Estado, superando a meta preconizada pelo Ministério da Saúde (80%).
A doença
A raiva é uma zoonose (doença que pode ser transmitida aos humanos pelos animais) causada pelo Rhabdovirus, que não tem cura, levando o hospedeiro a uma encefalomielite aguda (inflamação das meninges). A doença tem uma predileção por nervos e é quase sempre letal, porém é imunoprevinível, isto é, existe vacina.
Acomete todos os mamíferos de sangue quente, até mesmo o homem. No meio urbano, o principal e maior transmissor da raiva para o ser humano é o cão.
No meio rural, os principais transmissores são os animais silvestres, com ênfase nos morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue). Já as outras espécies de morcegos (como as que se alimentam de frutas, insetos), e que também são infectados com o vírus rábico, são mais encontradas no meio urbano.
A transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus rábico contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas.
Sintomas
– Os sintomas do animal raivoso são caracterizados pela agressividade, perda do apetite, baba frequente, permanência em locais isolados e escuros, cauda caída e cansaço, permanecendo sempre no chão;
– Após a mordida, a vítima deve procurar imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima de sua residência. É importante comunicar o fato ao Centro de Controle de Zoonoses, Vigilância Ambiental e Epidemiológica do seu município para uma possível observação do animal.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Angela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
A campanha prossegue até o dia 20 de outubro, mas neste sábado será o Dia ‘D’, de maior mobilização. Como cada município é responsável por desenvolver sua estratégia de vacinação, a orientação da Sesa é que a população capixaba procure informações sobre o funcionamento dos postos em sua cidade, nas Secretarias Municipais de Saúde.
Podem ser vacinados animais com idade igual ou superior a 90 dias. Para cães e gatos que estão sendo vacinados contra raiva pela primeira vez, é indicada uma dose de reforço 30 dias após a primeira. Não há restrição quanto a animais idosos ou cadelas e gatas gestantes. Esses animais também podem e devem ser vacinados.
O coordenador do setor de Raiva Animal da Sesa, Marcos Antônio Correia Cunha, reforça que é importante a adesão da população à campanha para uma boa cobertura vacinal, o que representa proteção para os animais de estimação e também para a comunidade em geral. Desde 2003, o Espírito Santo não tem registro de raiva humana.
“A vacina que será utilizada neste ano é a mesma do ano passado, um imunobiológico importado e de excelente qualidade e segurança”, destacou o coordenador.
No ano passado foram vacinados 460.728 cães e 111.815 gatos (572.543 animais), o que corresponde a 87% da população canina e felina do Estado, superando a meta preconizada pelo Ministério da Saúde (80%).
A doença
A raiva é uma zoonose (doença que pode ser transmitida aos humanos pelos animais) causada pelo Rhabdovirus, que não tem cura, levando o hospedeiro a uma encefalomielite aguda (inflamação das meninges). A doença tem uma predileção por nervos e é quase sempre letal, porém é imunoprevinível, isto é, existe vacina.
Acomete todos os mamíferos de sangue quente, até mesmo o homem. No meio urbano, o principal e maior transmissor da raiva para o ser humano é o cão.
No meio rural, os principais transmissores são os animais silvestres, com ênfase nos morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue). Já as outras espécies de morcegos (como as que se alimentam de frutas, insetos), e que também são infectados com o vírus rábico, são mais encontradas no meio urbano.
A transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus rábico contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas.
Sintomas
– Os sintomas do animal raivoso são caracterizados pela agressividade, perda do apetite, baba frequente, permanência em locais isolados e escuros, cauda caída e cansaço, permanecendo sempre no chão;
– Após a mordida, a vítima deve procurar imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima de sua residência. É importante comunicar o fato ao Centro de Controle de Zoonoses, Vigilância Ambiental e Epidemiológica do seu município para uma possível observação do animal.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Angela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br