07/05/2014 13h00 - Atualizado em
23/09/2015 13h41
Campanha contra gripe se encerra nesta sexta (09) e Sesa alerta para a importância da vacinação

Faltando dois dias para o encerramento da campanha nacional contra a gripe, o Espírito Santo vacinou 315.665 pessoas, atingindo 41,3% da meta do Ministério da Saúde, que é atingir 80% da população visada para a campanha. No Estado, 834.168 estão incluídos entre o público prioritário. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta que a vacinação é importante para evitar complicações, internações e mortalidade pelo vírus da influenza.
A coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Danielle Grillo, avalia que o Brasil, como um todo, está registrando uma baixa cobertura vacinal contra gripe e aproveita a oportunidade para orientar a população sobre a importância de se proteger neste momento, antes da chegada do inverno, período de maior circulação do vírus influenza e, portanto, mais propício para a contaminação.
“Não temos no Estado um inverno rigoroso, mas as temperaturas começam a baixar, o vento esfria e as pessoas tendem a ficar em ambientes fechados, o que propicia a transmissão do vírus”, observa a coordenadora.
Danielle lembra que o organismo leva 15 dias, após a aplicação da vacina, para desenvolver anticorpos e promover proteção. Quanto mais tempo se espera, a população fica mais suscetível para se infectar pelo vírus. “O grupo prioritário está mais sujeito a complicações causadas pelo vírus da gripe, por isso é tão importante ser vacinado antes do inverno chegar”, destaca.
A coordenadora destaca ainda que as pessoas devem lembrar que a vacina só protege pelo período de um ano e por isso é preciso ser repetida anualmente. Além disso, explica, o Ministério da Saúde monitora os vírus circulantes e a produção da vacina é feita com base nas cepas de maior circulação. Se houver mutação de um tipo de vírus, a produção da vacina também é alterada.
Para as gestantes, grupo que geralmente oferece maior resistência à vacina, a coordenadora lembra que a mãe vacinada estará protegendo o seu bebê, que só poderá tomar a vacina após completar seis meses de idade. “O bebê fica protegido na barriga da mãe e, ao nascer, recebe os anticorpos por meio do aleitamento materno”, explica.
O Ministério da Saúde está preocupado em reduzir o risco de complicações da doença que podem levar à internação e até ao óbito. Só aqui no Estado, no ano passado, 146 pessoas desenvolveram síndrome respiratória aguda grave e, dessas, 30 morreram. A maioria dos casos foi de infecção por vírus da Influenza A e B, que pode ser prevenida por meio da vacina.
Campanha contra gripe
Período: 22 de abril a 09 de maio
Postos de vacinação: 530 distribuídos em todo o Estado
Doses enviadas: 900.900
Público-alvo: 834.168
Crianças de seis meses a menores de cinco anos: 227.988
Pessoas com 60 anos ou mais: 370.769
Trabalhadores de saúde: 65.823
Povos indígenas: 3.396
Gestantes: 39.782
Puérperas (até 45 dias após o parto): 6.540
Pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis: 104.915
População privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional: 19.217
Saiba mais
Transmissão: a transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).
Prevenção: a vacina contra gripe é eficaz, mas não impede a circulação do vírus. Portanto, é importante adotar cuidados de higiene que ajudam na prevenção: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal.
Sintomas: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.
Médico: em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. Mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe - especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações - devem procurar, imediatamente, o médico.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Dannielly Valory/Kárita Iana/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/99969-8271/99943-2776/99983-3246
asscom@saude.es.gov.br
A coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Danielle Grillo, avalia que o Brasil, como um todo, está registrando uma baixa cobertura vacinal contra gripe e aproveita a oportunidade para orientar a população sobre a importância de se proteger neste momento, antes da chegada do inverno, período de maior circulação do vírus influenza e, portanto, mais propício para a contaminação.
“Não temos no Estado um inverno rigoroso, mas as temperaturas começam a baixar, o vento esfria e as pessoas tendem a ficar em ambientes fechados, o que propicia a transmissão do vírus”, observa a coordenadora.
Danielle lembra que o organismo leva 15 dias, após a aplicação da vacina, para desenvolver anticorpos e promover proteção. Quanto mais tempo se espera, a população fica mais suscetível para se infectar pelo vírus. “O grupo prioritário está mais sujeito a complicações causadas pelo vírus da gripe, por isso é tão importante ser vacinado antes do inverno chegar”, destaca.
A coordenadora destaca ainda que as pessoas devem lembrar que a vacina só protege pelo período de um ano e por isso é preciso ser repetida anualmente. Além disso, explica, o Ministério da Saúde monitora os vírus circulantes e a produção da vacina é feita com base nas cepas de maior circulação. Se houver mutação de um tipo de vírus, a produção da vacina também é alterada.
Para as gestantes, grupo que geralmente oferece maior resistência à vacina, a coordenadora lembra que a mãe vacinada estará protegendo o seu bebê, que só poderá tomar a vacina após completar seis meses de idade. “O bebê fica protegido na barriga da mãe e, ao nascer, recebe os anticorpos por meio do aleitamento materno”, explica.
O Ministério da Saúde está preocupado em reduzir o risco de complicações da doença que podem levar à internação e até ao óbito. Só aqui no Estado, no ano passado, 146 pessoas desenvolveram síndrome respiratória aguda grave e, dessas, 30 morreram. A maioria dos casos foi de infecção por vírus da Influenza A e B, que pode ser prevenida por meio da vacina.
Campanha contra gripe
Período: 22 de abril a 09 de maio
Postos de vacinação: 530 distribuídos em todo o Estado
Doses enviadas: 900.900
Público-alvo: 834.168
Crianças de seis meses a menores de cinco anos: 227.988
Pessoas com 60 anos ou mais: 370.769
Trabalhadores de saúde: 65.823
Povos indígenas: 3.396
Gestantes: 39.782
Puérperas (até 45 dias após o parto): 6.540
Pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis: 104.915
População privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional: 19.217
Saiba mais
Transmissão: a transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).
Prevenção: a vacina contra gripe é eficaz, mas não impede a circulação do vírus. Portanto, é importante adotar cuidados de higiene que ajudam na prevenção: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal.
Sintomas: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.
Médico: em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. Mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe - especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações - devem procurar, imediatamente, o médico.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Dannielly Valory/Kárita Iana/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/99969-8271/99943-2776/99983-3246
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