07/08/2007 06h49 - Atualizado em
23/09/2015 09h54
Campanha de amamentação termina nesta terça (07)
Será encerrada nesta terça-feira (07) a Semana Mundial da Amamentação. Apesar do encerramento da campanha, vale lembrar que doações aos bancos de leite sempre são bem-vindas, já que a recomendação do Ministério e a Organização Mundial de Saúde é que se amamente o bebê exclusivamente com leite materno até os seis meses de vida.
E como existem casos especiais em que a mãe não consegue amamentar seu filho, a alternativa é recorrer aos bancos, em busca de leite humano. Outro aspecto importante da amamentação é que, de acordo com os pediatras, as mamadeiras e chupetas costumam modificar a maneira de mamar e muitos bebês passam a não querer mais o peito. Além disso, podem causar problemas na dentição, na fala e aumentar o risco de infecções.
Banco de Leite Humano
Os Bancos de Leite Humano são centros de apoio à amamentação onde o leite materno pode ser doado, gratuitamente, processado e ofertado, também de forma gratuita, a determinados recém-nascidos prematuros e lactentes em situações especiais como aquelas que são soro positivas. Os principais receptores dos leites coletados nos bancos são recém-nascidos graves, internados nas Unidades de Terapia Intensiva Neo-natal (Utins) dos hospitais do Sistema Único de Saúde.
Bebês prematuros, ou que estejam doentes, apresentam dificuldade para mamar no peito materno nos primeiros dias de vida. Pesquisas comprovam que os bebês nestas condições têm chances bem mais elevadas de se recuperar e viver com qualidade se a alimentação exclusiva com leite humano for oferecida durante o período de privação das mamadas no peito de sua mãe. Daí, a importância da doação do leite materno a estas crianças.
Os bancos de leite funcionam de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Todos possuem carro para buscar o leite na casa das doadoras. A mãe interessada em doar deve entrar em contato com o banco mais próximo da sua residência.
As mães que desejam doar podem acondicionar o leite em frascos de vidro, como o de maionese e café solúvel, com tampa de plástico. “É muito importante que o vidro seja lavado muitas vezes e fervido por 15 minutos. Depois, deve ser emborcado sobre um pano de prato limpo para secar”, orienta a enfermeira do Banco de Leite do Hospital Dório Silva, Regina Mara Gasparini Costa.
A necessidade semanal do banco é de 30 litros, mas segundo a enfermeira é muito difícil conseguir alcançar essa quantidade. “Hoje temos 27 mães doadoras. A semana passada só conseguimos 15 litros”, diz Regina Costa.
Onde doar leite :
• Hospital Infantil Alzir Bernardino Alves – Hiaba (Vila Velha): (27) 3289-5945
• Hospital Dório Silva (Serra): (27) 3138-8905
• Santa Casa de Misericórdia de Vitória (Vitória): (27) 3322-0074, Ramal 246
• Hospital da Polícia Militar (Vitória): (27) 3137-1618
• Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes – Hucam (Vitória): (27) 3335-7377
• Hospital e Maternidade São José (Colatina – referência para a Região Norte): (27) 3722-4977
• Banco de Leite do Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (referência para Região Sul): (28) 3521-7045
Campanha
A proposta da campanha de amamentação é chamar atenção para a importância da amamentação na primeira hora de vida, tanto para a mãe quanto para o bebê, uma vez que o aleitamento materno chega a salvar vidas, além de proteger mais o bebê contra doenças, infecções e alergias; ajudar a mulher a ter leite mais rapidamente, e auxiliar nas contrações uterinas, diminuindo as chances de desenvolver anemia, câncer de mama e diabetes, e do sangramento pós-parto.
O leite materno é o único alimento capaz de oferecer todos os nutrientes na quantidade exata de que o bebê precisa para seu crescimento e desenvolvimento, razão pela qual não deve ser substituído.
O ato de amamentar ainda contribui para que a mãe perca mais rapidamente o peso que ganhou durante a gravidez, bem como o ato de sugar é importante para o desenvolvimento da face, da dentição e da fala da criança e para a sua respiração. E, além de saúde, a amamentação fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho.
É fundamental que se garanta o aleitamento exclusivo, sem água, chá ou suco, nos seis primeiros meses de vida do bebê, e complementado gradualmente com outros alimentos saudáveis até os dois anos ou mais.
No Espírito Santo a média de aleitamento exclusivo é cerca de 27 dias e o aleitamento misto ou não exclusivo é, em média, de 327 dias, ou seja, 11 meses. “Apesar de o Espírito Santo estar acima da média nacional de aleitamento exclusivo, que é de 23 dias, é muito importante que as mulheres amamentem seus filhos exclusivamente com leite materno até os seis meses de vida”, diz Ana Maria de Souza, técnica do Programa Estadual Materno Infantil/Referência em Aleitamento Materno.
A Campanha no Espírito Santo
A campanha deste ano tem como slogan "Amamentação na primeira hora, proteção sem demora". O objetivo é estimular o aleitamento materno logo após o parto.
Para abrir a campanha, no dia 01 de agosto, foi realizada uma palestra com a professora e doutora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ivis Emília de Oliveira Souza (UFRJ), uma das autoras do Projeto Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação (IUBAAM). O projeto tem o objetivo de capacitar os profissionais da rede básica para o incentivo e promoção do aleitamento materno.
“A IUBAAM é uma política pública de amamentação que tem como objetivo promover, apoiar e incentivar a amamentação no nível da assistência primária. É preciso conversar e orientar a mãe, garantir todo apoio e orientação durante essa fase. Os profissionais da rede básica precisam estar capacitados para garantir a saúde da mãe durante a amamentação e o bom desenvolvimento do bebê”, disse a professora, Ivis Souza.
Ela informa que a mulher que está amamentando pela primeira vez tem a experiência de ter visto a amamentação acontecer com outras pessoas, mas não tem a vivência. Então ela precisa saber a amamentar. Segundo ela, a amamentação é um processo que depende de orientação.
Importância da amamentação:
- O leite de peito é o alimento mais completo que existe para o bebê;
- O leite materno é de fácil digestão e não sobrecarrega o intestino e os rins do bebê;
- Ele protege o bebê da maioria das doenças;
- É prático, não precisa ferver, misturar, coar, dissolver ou esfriar;
- Está sempre pronto, a qualquer hora ou lugar;
- Transmite amor e carinho, fortalecendo os laços entre a mãe e o bebê;
- Protege a mãe contra a perda de sangue em grande quantidade depois do parto;
- Também protege a mãe da anemia;
- A amamentação diminui as chances de a mãe ter câncer de mama e de ovário.
Lei
Em 2006, a Semana Mundial de Aleitamento Materno, comemorada a partir do
dia 1º de agosto, celebrou a legislação internacional que regula o marketing dos produtos que competem com o aleitamento materno.
A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes (NBCAL) foi instituída em 1988 e, esse ano, transformada na lei nº. 11.265, publicada em janeiro, no Diário Oficial.
É uma legislação que tem por objetivo proteger a amamentação. Regulamenta o comércio e a publicidade de leites artificiais, chupetas, bicos e mamadeiras, e se dirige também à responsabilidade dos profissionais da Saúde, das escolas e do poder público.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Mariana Almeida
marianaalmeida@saude.es.gov.br
(27) 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
E como existem casos especiais em que a mãe não consegue amamentar seu filho, a alternativa é recorrer aos bancos, em busca de leite humano. Outro aspecto importante da amamentação é que, de acordo com os pediatras, as mamadeiras e chupetas costumam modificar a maneira de mamar e muitos bebês passam a não querer mais o peito. Além disso, podem causar problemas na dentição, na fala e aumentar o risco de infecções.
Banco de Leite Humano
Os Bancos de Leite Humano são centros de apoio à amamentação onde o leite materno pode ser doado, gratuitamente, processado e ofertado, também de forma gratuita, a determinados recém-nascidos prematuros e lactentes em situações especiais como aquelas que são soro positivas. Os principais receptores dos leites coletados nos bancos são recém-nascidos graves, internados nas Unidades de Terapia Intensiva Neo-natal (Utins) dos hospitais do Sistema Único de Saúde.
Bebês prematuros, ou que estejam doentes, apresentam dificuldade para mamar no peito materno nos primeiros dias de vida. Pesquisas comprovam que os bebês nestas condições têm chances bem mais elevadas de se recuperar e viver com qualidade se a alimentação exclusiva com leite humano for oferecida durante o período de privação das mamadas no peito de sua mãe. Daí, a importância da doação do leite materno a estas crianças.
Os bancos de leite funcionam de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Todos possuem carro para buscar o leite na casa das doadoras. A mãe interessada em doar deve entrar em contato com o banco mais próximo da sua residência.
As mães que desejam doar podem acondicionar o leite em frascos de vidro, como o de maionese e café solúvel, com tampa de plástico. “É muito importante que o vidro seja lavado muitas vezes e fervido por 15 minutos. Depois, deve ser emborcado sobre um pano de prato limpo para secar”, orienta a enfermeira do Banco de Leite do Hospital Dório Silva, Regina Mara Gasparini Costa.
A necessidade semanal do banco é de 30 litros, mas segundo a enfermeira é muito difícil conseguir alcançar essa quantidade. “Hoje temos 27 mães doadoras. A semana passada só conseguimos 15 litros”, diz Regina Costa.
Onde doar leite :
• Hospital Infantil Alzir Bernardino Alves – Hiaba (Vila Velha): (27) 3289-5945
• Hospital Dório Silva (Serra): (27) 3138-8905
• Santa Casa de Misericórdia de Vitória (Vitória): (27) 3322-0074, Ramal 246
• Hospital da Polícia Militar (Vitória): (27) 3137-1618
• Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes – Hucam (Vitória): (27) 3335-7377
• Hospital e Maternidade São José (Colatina – referência para a Região Norte): (27) 3722-4977
• Banco de Leite do Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (referência para Região Sul): (28) 3521-7045
Campanha
A proposta da campanha de amamentação é chamar atenção para a importância da amamentação na primeira hora de vida, tanto para a mãe quanto para o bebê, uma vez que o aleitamento materno chega a salvar vidas, além de proteger mais o bebê contra doenças, infecções e alergias; ajudar a mulher a ter leite mais rapidamente, e auxiliar nas contrações uterinas, diminuindo as chances de desenvolver anemia, câncer de mama e diabetes, e do sangramento pós-parto.
O leite materno é o único alimento capaz de oferecer todos os nutrientes na quantidade exata de que o bebê precisa para seu crescimento e desenvolvimento, razão pela qual não deve ser substituído.
O ato de amamentar ainda contribui para que a mãe perca mais rapidamente o peso que ganhou durante a gravidez, bem como o ato de sugar é importante para o desenvolvimento da face, da dentição e da fala da criança e para a sua respiração. E, além de saúde, a amamentação fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho.
É fundamental que se garanta o aleitamento exclusivo, sem água, chá ou suco, nos seis primeiros meses de vida do bebê, e complementado gradualmente com outros alimentos saudáveis até os dois anos ou mais.
No Espírito Santo a média de aleitamento exclusivo é cerca de 27 dias e o aleitamento misto ou não exclusivo é, em média, de 327 dias, ou seja, 11 meses. “Apesar de o Espírito Santo estar acima da média nacional de aleitamento exclusivo, que é de 23 dias, é muito importante que as mulheres amamentem seus filhos exclusivamente com leite materno até os seis meses de vida”, diz Ana Maria de Souza, técnica do Programa Estadual Materno Infantil/Referência em Aleitamento Materno.
A Campanha no Espírito Santo
A campanha deste ano tem como slogan "Amamentação na primeira hora, proteção sem demora". O objetivo é estimular o aleitamento materno logo após o parto.
Para abrir a campanha, no dia 01 de agosto, foi realizada uma palestra com a professora e doutora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ivis Emília de Oliveira Souza (UFRJ), uma das autoras do Projeto Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação (IUBAAM). O projeto tem o objetivo de capacitar os profissionais da rede básica para o incentivo e promoção do aleitamento materno.
“A IUBAAM é uma política pública de amamentação que tem como objetivo promover, apoiar e incentivar a amamentação no nível da assistência primária. É preciso conversar e orientar a mãe, garantir todo apoio e orientação durante essa fase. Os profissionais da rede básica precisam estar capacitados para garantir a saúde da mãe durante a amamentação e o bom desenvolvimento do bebê”, disse a professora, Ivis Souza.
Ela informa que a mulher que está amamentando pela primeira vez tem a experiência de ter visto a amamentação acontecer com outras pessoas, mas não tem a vivência. Então ela precisa saber a amamentar. Segundo ela, a amamentação é um processo que depende de orientação.
Importância da amamentação:
- O leite de peito é o alimento mais completo que existe para o bebê;
- O leite materno é de fácil digestão e não sobrecarrega o intestino e os rins do bebê;
- Ele protege o bebê da maioria das doenças;
- É prático, não precisa ferver, misturar, coar, dissolver ou esfriar;
- Está sempre pronto, a qualquer hora ou lugar;
- Transmite amor e carinho, fortalecendo os laços entre a mãe e o bebê;
- Protege a mãe contra a perda de sangue em grande quantidade depois do parto;
- Também protege a mãe da anemia;
- A amamentação diminui as chances de a mãe ter câncer de mama e de ovário.
Lei
Em 2006, a Semana Mundial de Aleitamento Materno, comemorada a partir do
dia 1º de agosto, celebrou a legislação internacional que regula o marketing dos produtos que competem com o aleitamento materno.
A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes (NBCAL) foi instituída em 1988 e, esse ano, transformada na lei nº. 11.265, publicada em janeiro, no Diário Oficial.
É uma legislação que tem por objetivo proteger a amamentação. Regulamenta o comércio e a publicidade de leites artificiais, chupetas, bicos e mamadeiras, e se dirige também à responsabilidade dos profissionais da Saúde, das escolas e do poder público.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Mariana Almeida
marianaalmeida@saude.es.gov.br
(27) 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
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