12/09/2008 14h01 - Atualizado em 23/09/2015 13h21

Campanha de vacinação contra rubéola não será prorrogada no ES

Hoje (12) é o último dia da campanha de vacinação contra a rubéola no Espírito Santo. Até o momento, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) não pretende prorrogar a campanha. O Ministério da Saúde (MS) ampliou o prazo para 11 estados e o Espírito Santo não está classificado entre aqueles estão com baixa cobertura. Até às 16 horas, a cobertura vacinal do Estado era de 82,24%. Vale destacar que mesmo após o fim da campanha, a vacina contra a rubéola estará disponível nos postos de saúde.


Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações (PEI) da Sesa, Marta Casagrande, apenas alguns municípios que estão com baixo alcance da meta estão tomando a iniciativa de ampliar o período de vacinação. Esses devem lançar os dados no MS até o dia 17 de outubro. Para os que encerrarem a campanha no dia 12 de setembro, o lançamento de dados deve acontecer até dia 30 de setembro. Dezesseis municípios do Estado alcançaram a meta de 95% de cobertura vacinal.

Grávidas

A Sesa faz um alerta às mulheres para que estejam atentas ao fato de estarem grávidas. Até hoje, o PEI recebeu 85 notificações de mulheres grávidas que se vacinaram, dessas, 81 tiveram amostras de sangue examinadas pelo Laboratório Central (Lacen) e quatro passarão por nova avaliação sanguínea.

Segundo o médico Ronaldo Martins, da equipe técnica do PEI, não há comprovação científica de que a vacina pode provocar malformação no feto, entretanto, o Ministério da Saúde orienta que grávidas não tomem a vacina, direcionada para adultos de 20 a 39 anos.

“Não podemos esquecer que a vacina é composta pelo vírus vivo, então, é recomendado que não seja aplicada em mulheres gestantes, mas queremos tranqüilizar as que tomaram, pois a vacina é segura”.

Ronaldo Martins alerta para o fato de gestantes estarem tomando a vacina conscientes do fato e com a intenção de provocar aborto. “A vacina não é abortiva. Caso a mulher tenha abortado após ter sido vacinada, esteja certa de que não foi provocado pela vacina”.

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Texto: Syria Luppi
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