26/09/2008 15h21 - Atualizado em
23/09/2015 13h21
Campanha Estadual de Combate a Sífilis e à Sífilis Congênita é lançada nesta sexta (26)

A Campanha Estadual de Combate a Sífilis e à Sífilis Congênita foi lançada oficialmente na tarde desta sexta-feira (26), no auditório do Quality Hotel, em Vila Velha. Representantes das equipes de Atenção Primária à Saúde, do Programa Saúde da Família e das coordenações de DST/Aids de aproximadamente 50 municípios participaram do evento, que ocorreu durante o Fórum Estadual de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita. O subsecretário de Estado da Saúde, Francisco José Dias, fez parte da mesa de abertura.
A Campanha se estende até o próximo dia 20, quando é comemorado o Dia Nacional de Combate à Sífilis Congênita. Nesse contexto, o Estado elaborou e montou 150 mil kits de materiais informativos para serem entregues em todos os municípios capixabas. Além disso, a Sesa disponibiliza cerca de 400 mil preservativos para as prefeituras a cada mês.
Para a coordenadora estadual do Programa de DST/Aids, Sandra Fagundes, que também fez a abertura do evento, um dos objetivos do fórum foi discutir a prevenção da sífilis e sífilis congênita para que o Estado atinja a meta programada pelo Ministério da Saúde (MS) e pela política de saúde do Espírito Santo, que é de eliminar a doença transmitida da mãe para o filho até 2012.
A meta, nesse caso, explica Sandra Fagundes, significa ter um caso de sífilis congênita para cada mil bebês nascidos vivos. Hoje no Estado, essa proporção é de três para cada mil. O tratamento da doença também foi um dos pontos de discussão com os municípios presentes.
De acordo com o subsecretário de Estado da Saúde, Francisco José Dias, a atitude dos profissionais é o segredo para eliminar a enfermidade. Segundo ele, é necessário que o acompanhamento da sífilis seja feito de perto. “É um processo de tutela”, esclareceu. O subsecretário espera que os assuntos discutidos no seminário deste ano possibilitem uma mudança no cenário da doença em 2009.
O Fórum
A Secretaria de Estado da Saúde realizou nesta sexta-feira (26) Fórum Estadual de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, durante o qual foi lançada a Campanha Estadual de Combate à Sífilis, que será realizada durante o mês de outubro, em vários municípios do Estado. O objetivo é incentivar a prevenção e o diagnóstico precoce da sífilis e da sífilis em gestante para a redução da transmissão vertical. Além disso, a Coordenação Estadual espera estimular a adesão dos gestores municipais do Espírito Santo para a realização anual da Campanha.
A doença
A sífilis é uma doença sexualmente transmitida (DST), causada por um espiroqueta chamado Treponema pallidum. A transmissão quase sempre ocorre por meio de contato sexual, porém, pode ser transmitida também da mãe para o feto. Neste caso dá-se o nome de sífilis congênita.
A sífilis possui alguns sintomas, como ferida no pênis, vagina ou ânus que não dói (cranco duro); dois meses depois, manchas aparecem pelo corpo parecidas com alergia, e até na sola do pé; dois anos depois, lesões no coração, no cérebro, fígado e ossos. Caso não seja tratada adequadamente, a moléstia pode causar sérios danos ao sistema nervoso central e ao coração e levar à morte. Por isso, é importante detectar a presença da enfermidade e iniciar o tratamento o mais rápido possível.
Com o desenvolvimento de testes simples, confiáveis e de baixo custo, a doença pode ser facilmente detectada. Como se trata de um problema grave, porém, evitável, é inadmissível que continuem nascendo crianças infectadas. Desde 2005, com a adesão de, em média, 60 dos municípios à Campanha anual, o Espírito Santo vem reduzindo sensivelmente os casos de sífilis congênita.
Para evitar o contágio pela sífilis, é importante adotar medidas de prevenção, como usar camisinha nas relações sexuais e não compartilhar seringas, ao usar drogas injetáveis.
Fique sabendo
Com o Fórum, foi lançada também a Campanha Fique Sabendo (sífilis e Aids), para realização do exame de diagnóstico destas DSTs. As ações serão intensificadas de outubro de 2008 a março de 2009. As pessoas devem fazer o exame, o quanto antes, para permitir um diagnóstico precoce. A sífilis é uma doença grave, que pode ser transmitida da mãe para o filho, na gestação. Portanto é preciso procurar os locais de referência para fazer os exames, explica a assistente social da Coordenação Estadual de DST/Aids.
Os exames de Aids e sífilis são gratuitos, e podem ser feitos nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs) e Serviços de Atendimento Especializado (SAEs). As pessoas podem buscar as unidades de saúde dos municípios, para encaminhamento para os locais de referência no diagnóstico.
A sífilis é uma doença transmitida:
* No ato sexual com parceiro infectado;
* Uso de seringa e agulha contaminada;
* Transfusão (recepção) de sangue contaminado;
* De mãe para filho na gestação ou no parto.
Informações à Imprensa:
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Marcos Bonn/Ana Paula Costa
marcosbonn@saude.es.gov.br
anamiranda@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
A Campanha se estende até o próximo dia 20, quando é comemorado o Dia Nacional de Combate à Sífilis Congênita. Nesse contexto, o Estado elaborou e montou 150 mil kits de materiais informativos para serem entregues em todos os municípios capixabas. Além disso, a Sesa disponibiliza cerca de 400 mil preservativos para as prefeituras a cada mês.
Para a coordenadora estadual do Programa de DST/Aids, Sandra Fagundes, que também fez a abertura do evento, um dos objetivos do fórum foi discutir a prevenção da sífilis e sífilis congênita para que o Estado atinja a meta programada pelo Ministério da Saúde (MS) e pela política de saúde do Espírito Santo, que é de eliminar a doença transmitida da mãe para o filho até 2012.
A meta, nesse caso, explica Sandra Fagundes, significa ter um caso de sífilis congênita para cada mil bebês nascidos vivos. Hoje no Estado, essa proporção é de três para cada mil. O tratamento da doença também foi um dos pontos de discussão com os municípios presentes.
De acordo com o subsecretário de Estado da Saúde, Francisco José Dias, a atitude dos profissionais é o segredo para eliminar a enfermidade. Segundo ele, é necessário que o acompanhamento da sífilis seja feito de perto. “É um processo de tutela”, esclareceu. O subsecretário espera que os assuntos discutidos no seminário deste ano possibilitem uma mudança no cenário da doença em 2009.
O Fórum
A Secretaria de Estado da Saúde realizou nesta sexta-feira (26) Fórum Estadual de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, durante o qual foi lançada a Campanha Estadual de Combate à Sífilis, que será realizada durante o mês de outubro, em vários municípios do Estado. O objetivo é incentivar a prevenção e o diagnóstico precoce da sífilis e da sífilis em gestante para a redução da transmissão vertical. Além disso, a Coordenação Estadual espera estimular a adesão dos gestores municipais do Espírito Santo para a realização anual da Campanha.
A doença
A sífilis é uma doença sexualmente transmitida (DST), causada por um espiroqueta chamado Treponema pallidum. A transmissão quase sempre ocorre por meio de contato sexual, porém, pode ser transmitida também da mãe para o feto. Neste caso dá-se o nome de sífilis congênita.
A sífilis possui alguns sintomas, como ferida no pênis, vagina ou ânus que não dói (cranco duro); dois meses depois, manchas aparecem pelo corpo parecidas com alergia, e até na sola do pé; dois anos depois, lesões no coração, no cérebro, fígado e ossos. Caso não seja tratada adequadamente, a moléstia pode causar sérios danos ao sistema nervoso central e ao coração e levar à morte. Por isso, é importante detectar a presença da enfermidade e iniciar o tratamento o mais rápido possível.
Com o desenvolvimento de testes simples, confiáveis e de baixo custo, a doença pode ser facilmente detectada. Como se trata de um problema grave, porém, evitável, é inadmissível que continuem nascendo crianças infectadas. Desde 2005, com a adesão de, em média, 60 dos municípios à Campanha anual, o Espírito Santo vem reduzindo sensivelmente os casos de sífilis congênita.
Para evitar o contágio pela sífilis, é importante adotar medidas de prevenção, como usar camisinha nas relações sexuais e não compartilhar seringas, ao usar drogas injetáveis.
Fique sabendo
Com o Fórum, foi lançada também a Campanha Fique Sabendo (sífilis e Aids), para realização do exame de diagnóstico destas DSTs. As ações serão intensificadas de outubro de 2008 a março de 2009. As pessoas devem fazer o exame, o quanto antes, para permitir um diagnóstico precoce. A sífilis é uma doença grave, que pode ser transmitida da mãe para o filho, na gestação. Portanto é preciso procurar os locais de referência para fazer os exames, explica a assistente social da Coordenação Estadual de DST/Aids.
Os exames de Aids e sífilis são gratuitos, e podem ser feitos nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs) e Serviços de Atendimento Especializado (SAEs). As pessoas podem buscar as unidades de saúde dos municípios, para encaminhamento para os locais de referência no diagnóstico.
A sífilis é uma doença transmitida:
* No ato sexual com parceiro infectado;
* Uso de seringa e agulha contaminada;
* Transfusão (recepção) de sangue contaminado;
* De mãe para filho na gestação ou no parto.
Informações à Imprensa:
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Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Marcos Bonn/Ana Paula Costa
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Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
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