30/09/2013 08h48 - Atualizado em
23/09/2015 13h38
Câncer de mama: acesso a diagnóstico e tratamento perto de casa

Com a chegada do Outubro Rosa – mês dedicado a chamar a atenção sobre a prevenção e luta contra o câncer de mama –, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) destaca que vem ampliando e descentralizando a oferta de serviços de Norte a Sul do ES para que a população tenha acesso aos exames e tratamento mais perto de casa, por meio de parceria com instituições filantrópicas.
Desde 2011, quatro novos hospitais foram habilitados pela Sesa para atendimento oncológico, inclusive o câncer de mama: Santa Casa da Misericórdia, em Vitória; Evangélico, em Vila Velha; Hospital São José, em Colatina e Hospital Rio Doce, em Linhares. Um investimento de mais de R$ 20 milhões por ano. A abertura desses últimos dois serviços no Norte do Estado é um marco para a Região que, até então, não contava com esse atendimento e os pacientes tinham que se deslocar para a Grande Vitória.
Além de cirurgias oncológicas, a contratualização junto a essas instituições vem permitindo a oferta de quimioterapia e todos os exames necessários para diagnóstico de câncer, como biópsia. Só no Hospital São José, o contrato firmado em abril deste ano, no valor de R$ 6.320.169,60, cobrirá os serviços de quimioterapia, com 250 sessões/mês, além de 50 cirurgias oncológicas de alta complexidade e ambulatório de oncologia com capacidade para mil consultas mensais.
“A abertura desses serviços facilita o acesso ao diagnóstico precoce e já iniciar o tratamento próximo de onde as pessoas moram”, afirma a referência técnica da rede de Oncologia da Sesa Guilherme Crespo.
Crespo, que é cirurgião oncológico, ressalta que o ES foi avaliado positivamente pelo Ministério da Saúde por apresentar diretrizes terapêuticas bem definidas para o câncer de mama.
“A oferta de exames de mamografia é adequada ao volume da população. Isso significa que há equipamentos suficientes e distribuídos estrategicamente em todas as regiões do Estado para atender a essa população feminina”, avalia o médico da Sesa.
Mas ele acrescenta que há espaço para capacitar mais profissionais de saúde e informar a população sobre a importância de incluir na atenção rotineira o exame clínico da mama para verificar a simetria, se há presença de nódulos nos seios ou gânglios axilares, sinais que devem ser investigados.
Crespo reforça que a rede do Estado é ampla e permite a cobertura de até 100% da necessidade de cirurgias oncológicas e de radioterapia. Ao mesmo tempo, pondera que a Sesa tem identificado um volume alto de sessões de quimioterapia, acima do esperado.
“Isso significa que a população tem tido um diagnóstico tardio e já chega na unidade básica de saúde – porta de entrada para atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) – com o quadro clínico da doença avançado”, pontua.
Ele explica que, no diagnóstico de câncer de mama, a cirurgia para extirpar o tumor é sempre a primeira e melhor opção de cura, antes que a doença chegue a um estágio avançado.
Para Guilherme Crespo, o Outubro Rosa tem esse papel importante de levantar essa discussão e levar as mulheres a fazer o autoexame e buscar atendimento se notar qualquer alteração, e de incentivar à ida ao ginecologista, aos exames de rotina.
Saiba mais
– O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.
– O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima o surgimento de 900 novos casos de câncer de mama este ano no Espírito Santo. A taxa de incidência é de 49,42 para cada grupo de 100 mil mulheres. A de mortalidade, 11,95.
– No Brasil, esperam-se 52.680 casos novos de câncer da mama, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Dados de 2010 do Inca mostram que mais de 12.705 mulheres morreram de câncer.
A taxa de mortalidade no País é de 12,53 a cada 100 mil mulheres. O índice é considerado elevado, o que aponta que a doença é diagnosticada em estágio avançado. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.
– Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente.
Os hospitais credenciados
Região Metropolitana
Hospital Santa Rita de Cássia, em Vitória
Hospital Santa Casa de Misericórdia, em Vitória
Hospital Infantil de Vitória
Hospital das Clínicas
Hospital Evangélico de Vila Velha
Sul
Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim
Norte
Hospital São José, em Colatina
Hospital Rio Doce, em Linhares
Acesso
– Os pacientes não devem procurar diretamente as unidades de atendimento de alta complexidade por suspeitas de câncer. A suspeita precisa ser confrontada em unidade de atendimento primário e secundário e o encaminhamento aos serviços de oncologia deve se dar por meio de encaminhamento pelos postos de saúde, CREs e regionais.
– A Sesa, por meio de parcerias com instituições filantrópicas, fortalece o processo de regulação para encurtar o período de entrada no serviço. No novo contrato de repasse de recursos para os filantrópicos, assinado em janeiro, os prestadores de serviço que ofertam serviços oncológicos firmaram o compromisso de informar à Secretaria os casos suspeitos de neoplasias, que entrarão direto no Sistema de Regulação, sem precisar retornar ao município para novo encaminhamento.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Desde 2011, quatro novos hospitais foram habilitados pela Sesa para atendimento oncológico, inclusive o câncer de mama: Santa Casa da Misericórdia, em Vitória; Evangélico, em Vila Velha; Hospital São José, em Colatina e Hospital Rio Doce, em Linhares. Um investimento de mais de R$ 20 milhões por ano. A abertura desses últimos dois serviços no Norte do Estado é um marco para a Região que, até então, não contava com esse atendimento e os pacientes tinham que se deslocar para a Grande Vitória.
Além de cirurgias oncológicas, a contratualização junto a essas instituições vem permitindo a oferta de quimioterapia e todos os exames necessários para diagnóstico de câncer, como biópsia. Só no Hospital São José, o contrato firmado em abril deste ano, no valor de R$ 6.320.169,60, cobrirá os serviços de quimioterapia, com 250 sessões/mês, além de 50 cirurgias oncológicas de alta complexidade e ambulatório de oncologia com capacidade para mil consultas mensais.
“A abertura desses serviços facilita o acesso ao diagnóstico precoce e já iniciar o tratamento próximo de onde as pessoas moram”, afirma a referência técnica da rede de Oncologia da Sesa Guilherme Crespo.
Crespo, que é cirurgião oncológico, ressalta que o ES foi avaliado positivamente pelo Ministério da Saúde por apresentar diretrizes terapêuticas bem definidas para o câncer de mama.
“A oferta de exames de mamografia é adequada ao volume da população. Isso significa que há equipamentos suficientes e distribuídos estrategicamente em todas as regiões do Estado para atender a essa população feminina”, avalia o médico da Sesa.
Mas ele acrescenta que há espaço para capacitar mais profissionais de saúde e informar a população sobre a importância de incluir na atenção rotineira o exame clínico da mama para verificar a simetria, se há presença de nódulos nos seios ou gânglios axilares, sinais que devem ser investigados.
Crespo reforça que a rede do Estado é ampla e permite a cobertura de até 100% da necessidade de cirurgias oncológicas e de radioterapia. Ao mesmo tempo, pondera que a Sesa tem identificado um volume alto de sessões de quimioterapia, acima do esperado.
“Isso significa que a população tem tido um diagnóstico tardio e já chega na unidade básica de saúde – porta de entrada para atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) – com o quadro clínico da doença avançado”, pontua.
Ele explica que, no diagnóstico de câncer de mama, a cirurgia para extirpar o tumor é sempre a primeira e melhor opção de cura, antes que a doença chegue a um estágio avançado.
Para Guilherme Crespo, o Outubro Rosa tem esse papel importante de levantar essa discussão e levar as mulheres a fazer o autoexame e buscar atendimento se notar qualquer alteração, e de incentivar à ida ao ginecologista, aos exames de rotina.
Saiba mais
– O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.
– O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima o surgimento de 900 novos casos de câncer de mama este ano no Espírito Santo. A taxa de incidência é de 49,42 para cada grupo de 100 mil mulheres. A de mortalidade, 11,95.
– No Brasil, esperam-se 52.680 casos novos de câncer da mama, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Dados de 2010 do Inca mostram que mais de 12.705 mulheres morreram de câncer.
A taxa de mortalidade no País é de 12,53 a cada 100 mil mulheres. O índice é considerado elevado, o que aponta que a doença é diagnosticada em estágio avançado. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.
– Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente.
Os hospitais credenciados
Região Metropolitana
Hospital Santa Rita de Cássia, em Vitória
Hospital Santa Casa de Misericórdia, em Vitória
Hospital Infantil de Vitória
Hospital das Clínicas
Hospital Evangélico de Vila Velha
Sul
Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim
Norte
Hospital São José, em Colatina
Hospital Rio Doce, em Linhares
Acesso
– Os pacientes não devem procurar diretamente as unidades de atendimento de alta complexidade por suspeitas de câncer. A suspeita precisa ser confrontada em unidade de atendimento primário e secundário e o encaminhamento aos serviços de oncologia deve se dar por meio de encaminhamento pelos postos de saúde, CREs e regionais.
– A Sesa, por meio de parcerias com instituições filantrópicas, fortalece o processo de regulação para encurtar o período de entrada no serviço. No novo contrato de repasse de recursos para os filantrópicos, assinado em janeiro, os prestadores de serviço que ofertam serviços oncológicos firmaram o compromisso de informar à Secretaria os casos suspeitos de neoplasias, que entrarão direto no Sistema de Regulação, sem precisar retornar ao município para novo encaminhamento.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
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