04/11/2008 06h12 - Atualizado em 23/09/2015 13h22

Capacitação para Controle de Doenças Hídricas é oferecida pela Sesa até esta quinta (06)

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promove até esta quinta-feira (06) a Capacitação em Vigilância e Controle das Doenças de Transmissão Hídrica com ênfase em Cólera e Febre Tifóide. O curso, que teve início nesta terça (04), é realizado sempre das 8h30 às 17h30, em três locais: Escola Penitenciária, em Vitória; Regional de Cachoeiro, no Centro de Cachoeiro; e no auditório do INSS, em Colatina.

O objetivo da capacitação é dar continuidade às atividades de educação em saúde, com o propósito de diminuir a ocorrência e letalidade de doenças de transmissão hídrica, dando ênfase à cólera e à febre tifóide.

O curso é dirigido às referências técnicas municipais e regionais da área de Doenças de Transmissão Hídrica (DTHs), que atuarão como multiplicadores, sensibilizando-os sobre a importância da investigação constante e da notificação de casos isolados de cólera e febre tifóide.

Nesta terça-feira (04), participaram do evento os representantes de municípios da área da Superintendência Regional de Vitória. Nesta quarta-feira (05), será a vez dos representantes dos municípios que fazem parte da Superintendência Regional de Cachoeiro. E nesta quinta-feira (06), serão capacitados os representantes dos municípios da Regional Colatina.

A palestrante será a bióloga sanitarista Marília Reichelt Barbosa, da Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul.

As doenças

As DTHs são um problema mundial, que afetam a população e se constituem em um grave problema de saúde pública. Essas doenças são mais freqüentes em países em desenvolvimento, onde as condições de saneamento básico são inexistentes ou inadequadas.

A população deve continuamente receber informações sobre a forma de transmissão dessas doenças e como evitá-las, além de ser estimulada a mudar hábitos, assegurando práticas higiênicas cotidianas que incluam limpeza das mãos, uso regular de sanitários, correto acondicionamento e despejo do lixo e consumo de água potável. O conhecimento é a única maneira de se prevenir.

A disseminação das DTHs pode ser controlada quando a infra-estrutura de saneamento é adequada e existe um sistema de vigilância epidemiológico ativo (como a Monitorização das Doenças Diarréicas Agudas), capaz de detectar precocemente o aparecimento de casos e surtos dessas doenças.

O conhecimento do comportamento das diarréias agudas em um município, uma localidade, um bairro ou um distrito é necessário, uma vez que proporcionará o acompanhamento e a avaliação de forma ativa, em nível local, favorecendo a tomada imediata das medidas de prevenção e o controle das DTHs.

A vigilância epidemiológica das doenças de transmissão hídrica implica no levantamento de todas as variáveis capazes de conduzir à detecção da fonte de contaminação, conferindo maior agilidade na tomada de decisões, seja para intervenção direta, seja para o desencadeamento de processos mais apurados de pesquisa e diagnóstico de situação.

Programação:

8h30 - Inscrição com entrega de material. Café da manhã.

9 horas - Vigilância Epidemiológica – Exercícios e Revisão de Conceitos

10h30 - Cólera

12 horas – Intervalo livre para almoço

13 horas - Febre Tifóide

15 horas - Lanche

15h20 - Sivep-dda (Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica - Doenças Diarréicas Agudas). Roteiro e Exercícios sobre Investigação de Surtos de DTHA

17h30 – Encerramento

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
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Texto: Ana Paula Costa
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