10/01/2013 15h54 - Atualizado em
23/09/2015 13h36
Casos de dengue caem quase 60% em 2012

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou uma queda de 59,3% nas notificações de casos suspeitos de dengue em 2012. Foram, ao todo, 22.248 registros no ano passado, contra 54.648, em 2011.
Mas, de acordo com o veterinário Roberto Laperriere, referência técnica da Sesa, não dá para relaxar nas ações e na mobilização da sociedade no que diz respeito ao combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.
Para ele, a rotina de trabalho dos agentes ambientais contribuiu para esse resultado, mas as condições climáticas ajudaram ainda mais. “Choveu muito durante um grande período, de setembro de 2011 a fevereiro do ano passado, lavando os depósitos preferenciais do mosquito, como pneus e vasos de plantas. Isso ajudou a reduzir o número de criadouros”, avalia.
Por isso, ele ressalta que não é hora de relaxar e que o comprometimento da população é essencial para eliminar criadouros e evitar a procriação do mosquito.
“A população deve escolher um dia na semana para fazer vistoria de eventuais focos, verificar se as caixas d’água estão bem cobertas; se há vasos de plantas com água empoçada; retirar pneus, garrafas pet, tampinha, lixo em geral do quintal e não depositar lixo nas encostas”, orienta.
Entre os desafios para 2013, ele cita dois pontos: que os municípios se empenhem em ter o número adequado de agentes de endemias para o trabalho de rotina de combate ao vetor, mas principalmente, que haja mobilização e envolvimento da sociedade para afastar o risco de epidemia.
Dengue tipo 4
O alerta, segundo ele, leva em consideração a circulação de um novo tipo de dengue no Estado, o sorotipo 4. Como esse vírus nunca circulou antes no Espírito Santo, a população está mais suscetível a desenvolver a doença, o que pode aumentar o número de casos. Outro ponto importante é que, a cada vez que se contrai um tipo de dengue, aumenta a chance de se desenvolver a forma grave.
O veterinário explica que, quem contrai um dos vírus, fica imune a ele. Como os outros três sorotipos já circulam há mais tempo no Estado, existe uma grande parcela da população imunizada.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Mas, de acordo com o veterinário Roberto Laperriere, referência técnica da Sesa, não dá para relaxar nas ações e na mobilização da sociedade no que diz respeito ao combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.
Para ele, a rotina de trabalho dos agentes ambientais contribuiu para esse resultado, mas as condições climáticas ajudaram ainda mais. “Choveu muito durante um grande período, de setembro de 2011 a fevereiro do ano passado, lavando os depósitos preferenciais do mosquito, como pneus e vasos de plantas. Isso ajudou a reduzir o número de criadouros”, avalia.
Por isso, ele ressalta que não é hora de relaxar e que o comprometimento da população é essencial para eliminar criadouros e evitar a procriação do mosquito.
“A população deve escolher um dia na semana para fazer vistoria de eventuais focos, verificar se as caixas d’água estão bem cobertas; se há vasos de plantas com água empoçada; retirar pneus, garrafas pet, tampinha, lixo em geral do quintal e não depositar lixo nas encostas”, orienta.
Entre os desafios para 2013, ele cita dois pontos: que os municípios se empenhem em ter o número adequado de agentes de endemias para o trabalho de rotina de combate ao vetor, mas principalmente, que haja mobilização e envolvimento da sociedade para afastar o risco de epidemia.
Dengue tipo 4
O alerta, segundo ele, leva em consideração a circulação de um novo tipo de dengue no Estado, o sorotipo 4. Como esse vírus nunca circulou antes no Espírito Santo, a população está mais suscetível a desenvolver a doença, o que pode aumentar o número de casos. Outro ponto importante é que, a cada vez que se contrai um tipo de dengue, aumenta a chance de se desenvolver a forma grave.
O veterinário explica que, quem contrai um dos vírus, fica imune a ele. Como os outros três sorotipos já circulam há mais tempo no Estado, existe uma grande parcela da população imunizada.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
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Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
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