Casos de dengue permanecem caindo no Espírito Santo

O combate à dengue, entretanto, deve ser mantido, pois a diminuição de notificações nos meses anteriores ao verão, quando a temperatura está mais amena e o clima mais seco (com menos chuvas), ocorre devido a uma queda natural da proliferação do Aedes aegypti, o vetor da doença.
Nesta época, os ovos do mosquito, que predominam no ambiente domiciliar, podem aguardar por até um ano as condições favoráveis à eclosão: água, calor e umidade. Por isso, é importante que a população se dedique à eliminação dos ovos dentro das residências, medida que evitará o surgimento de vetores adultos no verão, diminuindo a quantidade de doentes na fase epidêmica.
Para eliminar os ovos do Aedes aegypti, é necessário combater os possíveis focos da dengue com ações simples, como:
- Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;
- Tirar água dos vasos de plantas;
- Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
- Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;
- Manter os quintais bem varridos, eliminando matéria orgânica, como folhas e restos de alimento de animais;
- Escovar bem as bordas dos recipientes e mantê-los sempre limpos.
Dengue grave
Até a última sexta-feira (16), foram registrados 2.409 casos suspeitos da dengue grave. Destes, 1.487 foram confirmados como Dengue com Complicações (DCC), 369 como Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) e 71 tiveram o resultado negativo, sendo descartados para a doença. Os demais estão sob investigação.
Municípios com maior número absoluto de notificações acumuladas (04/01 a 10/10):
Óbitos
Até o último dia 15, houve 54 mortes causadas pela dengue confirmadas pela Sesa e nove estão sendo analisadas pelo Comitê de Investigação de Óbito da Secretaria. Dos óbitos confirmados, 25 aconteceram em decorrência de Febre Hemorrágica da Dengue e 29 foram enquadrados como Dengue com Complicações.
DCC é todo caso que não se enquadra nos critérios de Febre Hemorrágica da Dengue e a classificação de dengue clássica é insatisfatória, dada a gravidade do quadro clínico-laboratorial. Nessa situação, um dos itens a seguir caracteriza o quadro: alterações neurológicas, disfunção cardiorrespiratória, insuficiência hepática e hemorragia digestiva, por exemplo.
As análises dos casos em investigação são concluídas em até 90 dias, a contar da data do óbito.
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