26/06/2007 09h48 - Atualizado em 23/09/2015 09h54

Casos de rubéola aumentam no Estado

Embora o número não seja alarmante, os técnicos da Coordenação de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) consideram como surto os casos de rubéola registrados no Estado. No município de Serra já foram confirmados dois casos e outros três estão aguardando resultados dos exames sorológicos que estão sendo feitos no Laboratório Central (Lacen), em Vitória, e deverão ser divulgados em uma semana.

Além destes, a Coordenadoria registrou e confirmou um caso em Santa Teresa e outros dois em Vitória. Para ser considerado surto os técnicos levam em consideração a ocorrência de dois ou mais casos que poderão acontecer entre familiares, ou entre pessoas da mesma rua, mesmo bairro e no mesmo município.

Até então, de acordo com os números de 2006, o Espírito Santo só tinha registrado um único caso de rubéola. No ano passado o Estado teve apenas um caso de rubéola, em Vila Velha. Por causa deste passado histórico e dos casos que surgiram este ano, o Ministério da Saúde considerou como surto. Entretanto, não é caso para causar pânico na população, informa o Ministério.

A vigilância epidemiológica capixaba estava em alerta desde junho de 2006, quando o Ministério da Saúde emitiu uma nota de “Alerta de Surto” nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, que têm divisas com o Espírito Santo.

Uma equipe do Ministério está no Estado e durante esta semana troca informações com os técnicos da Sesa e irá trabalhar ações de estratégia e investigação dos casos confirmados.

As Secretarias Municipais de Saúde são as responsáveis pela vacinação e por notificar a Sesa sobre os casos constatados em seus postos de saúde. A Vacina Tríplice Viral, que imuniza contra rubéola, sarampo e caxumba, pode ser aplicada em mulheres com até 49 anos, homens com até 39 anos e crianças a partir de um ano.

Mulheres gestantes e pessoas com suspeita da doença não devem tomar a vacina. Os sintomas são: febre, manchas avermelhadas na pele e aparecimento de gânglios, conhecidos como ínguas, principalmente na região do pescoço.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Daniele Bolonha
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Texto: Waldson Menezes
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