22/02/2008 14h51 - Atualizado em 23/09/2015 13h19

Cobertura farmacêutica da Sesa atinge nível histórico de 99% nesta semana

Nesta semana o nível de cobertura dos remédios disponibilizados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) chegou a 99%, um feito inédito desde a criação do Programa de Medicamentos Excepcionais em 2002. Dos 177 tipos diferentes de produtos oferecidos aos capixabas, a Gerência Estratégica de Assistência Farmacêutica (Geaf) dispunha de 176 em estoque.

Os níveis de excelência conseguidos, tanto na variedade de itens quanto no grau de cobertura, indicam que o acesso dos usuários aos remédios está maior, pois entre 2002 e 2007 o número de atendimentos nas cinco farmácias do Estado, que ficam nos Centros Regionais de Especialidades (CREs) Metropolitano, de Vila Velha, de São Mateus, de Colatina e de Cachoeiro de Itapemirim, saltou de 69 mil para 245 mil.

Durante esse intervalo, a cobertura de medicamentos subiu de 75% para 99%. No ano passado, a média já era considerada alta: 94%. Para o coordenador estadual de Assistência Farmacêutica, Silvio Machado, os esforços foram concentrados “na melhoria de organização e eficiência na gestão, sempre com foco no usuário do Sistema Único de Saúde (SUS)”.

Investimentos

Os gastos com os remédios também seguem uma curva ascendente. Em 2002, a Sesa investiu quase R$ 14 milhões na compra desses produtos ao passo que em 2007, os custos com medicamentos chegaram à casa dos R$ 70 milhões, um aumento que corresponde a mais de 400%. A perspectiva para esse ano é que esse valor atinja os R$ 80 milhões.

O incremento ao acesso também foi possível graças à ampliação do número de remédios excepcionais ofertados pela Secretaria, que passou de 133 para 177. Todos esses itens, que são integralmente custeados pela Sesa, estão listados na Relação Estadual de Medicamentos Essenciais e Excepcionais (Rememe), um trabalho publicado pela Sesa em novembro de 2007.



Esses remédios atendem, por exemplo, vazios assistenciais que existiam no tratamento de doenças cardiovasculares, problemas gástricos, hipertensão pulmonar, glaucoma, diabetes e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), enfermidades para as quais não existe tratamento na rede de atenção básica, gerida pelos municípios.

Outro avanço na área farmacêutica foi a edição, pela Sesa, da Política Farmacêutica do Estado do Espírito Santo, que representa um compromisso institucional do governo com a população capixaba, a fim de definir papéis e responsabilidades no campo da assistência farmacêutica.

A Farmácia Cidadã

O próximo passo, de acordo com Silvio Machado, será melhorar a qualidade do atendimento aos usuários do SUS por meio da Farmácia Cidadã, que representará um novo conceito de farmácia. “O objetivo principal será facilitar e qualificar o acesso aos medicamentos excepcionais, inclusive para os moradores do interior do Estado”, explica ele.

Com o final da implantação deste novo projeto, prevista para 2009, o Estado ampliará os locais de dispensação de medicamentos. Além das cinco farmácias atuais, que serão gradativamente adaptadas, haverá outras cinco implantadas em Nova Venécia, Linhares, Santa Teresa, Venda Nova do Imigrante e Guaçuí.

As farmácias contarão com um ambiente climatizado e serão informatizadas para agilizar o atendimento aos capixabas, que será feito por farmacêuticos especializados. Além disso, haverá serviços disponibilizados pela Internet e pelo telefone. Está previsto para junho próximo o funcionamento da primeira delas, localizada no CRE Metropolitano, localizado em Jardim América, Cariacica.



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